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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Se o Google não achar, ninguém acha
Oi queridos, tudo bem?
A semana passou e eu nem vi... que loucura isso de dias quentes né? Fiquei em modo de economia de energia nesses dias que fez 36, 38 graus. Coisa absurda!
Bom, mas terminamos a semana não só com um clima mais ameno aqui em Porto Alegre como também com uma novidade no mínimo interessante: a Google anunciou que vai participar de uma pesquisa sobre Esclerose Múltipla.
Fiquei bem curiosa sobre o que seria essa pesquisa. Levando em consideração que toda pesquisa hoje em dia passa pelo Google, é curioso a Google, uma empresa que não é da área farmacêutica, investir em pesquisa em saúde e, mais precisamente, na Esclerose Múltipla.
A pesquisa vai ser feita em parceria com a Bioden Idec., o laboratório que já desenvolve pesquisas em EM e que tem alguns remédios dos mais conhecidos para EM: Avonex, Tysabri e Fampyra. A notícia que eu li )http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-01-27/google-biogen-seek-reasons-for-advance-of-multiple-sclerosis) dizia que o interesse da pesquisa da Google é na progressão da doença, entender o que faz a doença progredir de diferentes formas em diferentes pessoas.
É aquela velha dúvida que todos nós temos: porque duas pessoas que tiveram o diagnóstico na mesma época, têm o mesmo estilo de vida, mesmo número de lesões em locais semelhantes, tomam o mesmo remédio desde o início da doença, têm "diferentes escleroses". Às vezes uma está precisando de muletas pra andar e a outra corre 3km todos os dias sem ter fadiga. Isso é algo que intriga nós esclerosados, os médicos que nos atendem, os pesquisadores da indústria farmacêutica e, acho que quem mais fica intrigado mesmo são as pessoas que nos acompanham e não conseguem conceber que a doença é diferente pra cada um. Eu mesma já cansei de explicar que se eu consigo caminhar e outra pessoa que tem EM não consegue, não é preguiça ou falta de vontade dela, é a doença agindo.
Da mesma forma que eu tenho vontade de dar uma bocha na cara de quem diz: ah, mas tu não faz as coisas porque tu não quer... porque eu conheci uma fulana que tem EM e ela escalou o Everest, dá pirueta, dança, canta e assobia e chupa cana, tudo ao mesmo tempo.
Espero que o Google nos ajude a responder porque isso acontece. Até porque, se o Google não responder, quem é que vai nos dar as respostas? Heheheheh
E espero mais ainda que desenvolvam medicamentos específicos para cada tipo de EM, para cada tipo de progressão da doença. Isso sim vai ajudar a termos mais qualidade de vida.
Fui buscar informações sobre o Google X Lab, que é quem está desenvolvendo a pesquisa e achei a seguinte frase: Google X Lab, também conhecido como Google X, (estilizado como Google [x]),1 é uma instalação semi-secreta operada pelo Google e que tem o objetivo de fazer grandes avanços tecnológicos (wikipedia).
Já imaginei um laboratório secreto com o Inspetor Bugiganga e pesquisadores bizarros olhando as nossas vidas com um microscópio. Secreto é estranho. É pra nos deixar curioso mesmo. Como tudo que a Google faz.
Até mais!
Bjs
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Objeto de pesquisa

Como vocês sabem, eu vivo envolvida com pesquisas. As minhas, as dos outros... e hoje eu fui ser pesquisada ali no Clínicas. Não, ninguém invadiu a sala pra me salvar como fizeram com os beagles, mas eu não sou tão fofa né...ehehehhehe
Brincadeiras à parte, assim como eu sofro as vezes que preciso achar pessoas pra entrevistar nas minhas pesquisas, sempre que posso ajudar alguém que está no mesmo apuro que eu, eu ajudo. Toda e qualquer pesquisa visa trazer benefícios pra toda a sociedade, e quando a pesquisa é pra beneficiar as pessoas com EM, aí sim, tô mais dentro ainda.
Então, a doutoranda em medicina Rosane Soares, sob orientação do prof. Paulo Dornelles Picon está realizando uma pesquisa sobre qualidade de vida na esclerose múltipla. Pra participar é fácil, o paciente precisa:
- utilizar medicamento dispensado pela Secretaria da Saúde: Copaxone, Rebiff, Avonex, Betaferon, Tysabri ou azatioprina.
- ter em mãos um atestado do médico neurologista constando o seu EDSS (Escala Expandida de Estado de Incapacidade), e tipo de EM que tem (surto-remissão, secundariamente progressiva).
Aí, é só mandar um email para pesqesclerosemultipla@gmail.com e dizer que está disposto a participar. Já mande o telefone no email que o pessoal da pesquisa liga pra você pra marcar o melhor horário pra você ir até o segundo andar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre pra responder alguns questionários.
Eu fui hoje de tarde ali fazer. Além de ser rápido e indolor, quem aplica os questionários é a querida da Priscila, que é bolsista da pesquisa e surpreende pela dedicação ao projeto e pela simpatia. Se você for menos tagarela que eu, vai ser mais rápido...porque sabe né, eu falo pelos cotovelos, e ela escuta com atenção e interesse...aí juntou a fome com a vontade de comer...hehehehe.
Não precisa se preocupar que ninguém vai saber que você respondeu as questões, não vai o nome em publicação nenhuma e só quem saberá que você é você é a Priscila mesmo. E o resultado da pesquisa vai servir para todos nós.
Elas ainda precisam de umas 25 pessoas. Vai lá gente! Juro que vocês vão gostar!
Até mais!
Bjs
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Conte sua história e concorra a uma viagem
Oi queridos, tudo bem?
Como vocês devem ter visto nas previsões do tempo, aqui no sul estamos virando picolé. Muito frio mesmo!
Hoje tenho dois recadinhos. Primeiro pro pessoal aqui de Porto Alegre e região metropolitana que está fazendo tratamento com remédio pra EM e que está a fim de responder um questionário sobre o tratamento, favor entrar em contato com a Vera (verasouza_nutricionista@hotmail.com, ou me mandem um email que eu passo o telefone dela). Ela está realizando uma pesquisa de mercado sobre os tratamentos disponíveis, veio aqui em casa hoje e foi muito rápido tranquilo e pode ajudar a melhorar os nossos tratamentos. Ajudemos para sermos ajudados!
Bom, o segundo é pra todos os esclerosados. A Novartis está com um concurso muito bacana, que pode te levar pra Dinamarca. Phyno né divos e divas?
Então, o nome do concurso é Our Story (nossa história em português), e pra participar você tem que gravar um vídeo de até 3 minutos contando uma história sua com a EM. Pode ser uma história de fazer rir ou chorar. Você escolhe, grava e manda. Aí eles vão colocar esses vídeos em um site para todos poderem votar. O mais votado vai virar uma animação da turma da Holly (se você ainda não conhece, tá na hora) e os 5 mais votados vão ganhar uma ida pro ECTRIMS, que vai ser em outubro na Dinamarca.
Eu tô muito afim de fazer uma cobertura bloguística desse evento e já enviei meu vídeo. Difícil foi conseguir colocar uma histórinha em 3 minutos. E mais difícil ainda foi não chorar contando a história. Qual? Vocês vão conhecer, daqui a alguns dias, quando o vídeo for disponibilizado no site do concurso e eu começar a encher o saco de vocês pra votarem em mim.
Mas mais do que isso, quero ver o vídeo de vocês lá também. Entrem no site, olhem as regras do concurso e participem também: http://www.emacao.novartis.com.br/our_story/index.shtml
Até mais!
Bjs
Como vocês devem ter visto nas previsões do tempo, aqui no sul estamos virando picolé. Muito frio mesmo!
Hoje tenho dois recadinhos. Primeiro pro pessoal aqui de Porto Alegre e região metropolitana que está fazendo tratamento com remédio pra EM e que está a fim de responder um questionário sobre o tratamento, favor entrar em contato com a Vera (verasouza_nutricionista@hotmail.com, ou me mandem um email que eu passo o telefone dela). Ela está realizando uma pesquisa de mercado sobre os tratamentos disponíveis, veio aqui em casa hoje e foi muito rápido tranquilo e pode ajudar a melhorar os nossos tratamentos. Ajudemos para sermos ajudados!
Bom, o segundo é pra todos os esclerosados. A Novartis está com um concurso muito bacana, que pode te levar pra Dinamarca. Phyno né divos e divas?
Então, o nome do concurso é Our Story (nossa história em português), e pra participar você tem que gravar um vídeo de até 3 minutos contando uma história sua com a EM. Pode ser uma história de fazer rir ou chorar. Você escolhe, grava e manda. Aí eles vão colocar esses vídeos em um site para todos poderem votar. O mais votado vai virar uma animação da turma da Holly (se você ainda não conhece, tá na hora) e os 5 mais votados vão ganhar uma ida pro ECTRIMS, que vai ser em outubro na Dinamarca.
Eu tô muito afim de fazer uma cobertura bloguística desse evento e já enviei meu vídeo. Difícil foi conseguir colocar uma histórinha em 3 minutos. E mais difícil ainda foi não chorar contando a história. Qual? Vocês vão conhecer, daqui a alguns dias, quando o vídeo for disponibilizado no site do concurso e eu começar a encher o saco de vocês pra votarem em mim.
Mas mais do que isso, quero ver o vídeo de vocês lá também. Entrem no site, olhem as regras do concurso e participem também: http://www.emacao.novartis.com.br/our_story/index.shtml
Até mais!
Bjs
terça-feira, 28 de maio de 2013
Comprovado por pesquisa: 80% dos brasileiros desconhece a Esclerose Múltipla
Oi queridos, tudo bem?
Amanhã é o Dia Mundial da EM. Não esqueçam! Amanhã é o dia de fazer o maior número de pessoas conhecer a Esclerose Múltipla. Pode ser conversando com as pessoas por perto, compartilhando na internet, mandando emails pra sua lista de contato, enfim, dê seu jeito que juntos a gente vai alcançar mais gente.
Deixei meu último lema pra amanhã, porque hoje o pessoal da Novartis me enviou um texto de uma pesquisa feita no Brasil pra saber se as pessoas sabem o que é a EM. Os números não me assustam, mas me desafiam a fazer mais e mais pela conscientização da EM no país e no mundo.
Ah, e antes que me perguntem, não, eu não tomo o fingolimode, não tenho pretensão de mudar de tratamento e a Novartis não tá me pagando pra colocar nada aqui. Eu digo isso porque tem gente que acha que os laboratórios são instituições demoníacas e tudo mais. Gente, a indústria farmacêutica é uma indústria, que é óbvio que visa lucro, mas o lucro só vem se eles desenvolverem produtos que nos proporcionem bem estar. Fora isso, muita gente super bacana trabalha nessas instituições e trabalham pra tentar responder dúvidas nossas.
Prova disso, é essa pesquisa.
Obrigada amigos da Novartis.
Aproveitem a leitura!
Até mais!
Bjs
Pesquisa indica que mais de 80% dos brasileiros** desconhece a esclerose múltipla
· 47% dos brasileiros** admitem não saber o que é a doença e mesmo entre os que acreditam saber, 64%* erram ao associar a doença à “perda da memória, confusão e esquecimento”
· Somente 6% da população** sabe que a doença é mais comum nas mulheres; e apenas 4% que ela se manifesta entre os 20 e 40 anos
São Paulo, 27 de maio de 2013 - Uma pesquisa inédita, realizada pelo Ipsos Healthcare, avaliou o conhecimento da população** sobre a Esclerose Múltipla (EM) e revelou que, apesar de 47% dos brasileiros** admitirem não saber o que é a doença, o desconhecimento é muito maior. Entre os que acreditam saber, 64%* erram ao associar a doença à “perda de memória, confusão e esquecimento”*. No dicionário, o termo “esclerose” também aparece popularmente relacionado a “miolo mole”, quando, na realidade, a doença causa principalmente perda de sensibilidade e tato, alterações visuais, fraqueza e falta de coordenação motora.
Além disso, a EM ainda é considerada uma doença de idosos, mesmo após o diagnóstico de jovens famosos como Jack Osbourne, filho do astro do rock Ozzy, da atriz Cláudia Rodrigues e da ex-paquita Luise Wischermann1,2,3. Na pesquisa, apenas 4% dos brasileiros** acertaram a faixa etária de maior prevalência da doença, que é entre 20 e 40 anos4, quando são feitos 70% dos diagnósticos. E só 6% acertaram ao dizer que a doença atinge mais o sexo feminino5: a proporção real é de três mulheres para cada homem.
Dia 29 de maio marca o Dia Mundial da Esclerose Múltipla e, neste ano, a Federação Internacional de EM lançou uma campanha para inspirar os jovens que convivem com os desafios da EM. Entre eles, está o da adesão ao tratamento, que até pouco tempo era exclusivamente injetável e usualmente causava deformidades e dores nos locais da aplicação, além de febres e sintomas gripais. Por isso, a disponibilidade do primeiro tratamento oral para a EM no Brasil, o fingolimode, atende uma grande expectativa dos jovens afetados pela doença. Ainda na pesquisa, quase o dobro de brasileiros** disse preferir o tratamento oral diário em comparação às injeções, caso tivessem a doença. Entre os brasileiros** de 16 a 35 anos, a preferência pelo tratamento oral é ainda maior.
“Como têm uma vida muito ativa, é natural que os pacientes mais jovens que estudam ou trabalham prefiram um tipo de tratamento mais conveniente, através de um comprimido”, afirma o Dr. Otávio Soares, neurologista e gerente médico da Novartis. Além dos efeitos colaterais, viagens e tarefas simples do dia a dia tornam-se mais difíceis, já que as injeções precisam ficar armazenadas em ambiente refrigerado. “Por conta desses fatores, 59% dos pacientes acabam abandonando o tratamento injetável em até dois anos6”, revela o médico.
A esclerose múltipla atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo. A doença é neurológica e autoimune – ou seja, se manifesta quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as “ataca” provocando lesões no cérebro. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes.
Sobre a pesquisa
A pesquisa sobre o entendimento da população brasileira(**) sobre o que é Esclerose Múltipla foi encomendada pela Novartis ao Instituto Ipsos Healthcare. Foram entrevistados mil homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, das classes A,B,C,D e E. Os dados foram coletados entre 13 de março e 15 de abril de 2013.
* % referente à 1ª menção (top of mind)
** A amostra é probabilística na primeira etapa: seleção dos 70 municípios para as quatro regiões, abrangendo municípios com população MAIOR QUE 1.000.000 habitantes; ENTRE 500.000 E 1.000.000 habitantes; ENTRE 100.000 E 500.000 habitantes; MENOR QUE 100.000 habitantes. Na segunda etapa, cotas com seleção aleatória das variáveis sexo, idade, Ocupação, NSE, nível de escolaridade.
Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.
Sobre a Novartis (www.novartis.com.br)
A Novartis oferece soluções de saúde que atendem às necessidades em constante mudança de pacientes e da população. Focada exclusivamente em cuidados com a saúde, a empresa oferece um portfólio diversificado para melhor atender estas necessidades: medicamentos inovadores e genéricos, vacinas preventivas, ferramentas de diagnóstico e produtos de consumo em saúde. A Novartis é a única empresa com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2010, o Grupo atingiu vendas líquidas de US$ 50,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,1 bilhões (US$ 8,1 bilhões excluindo ajustes de deterioração do valor nominal dos ativos e amortizações) foram investidos em pesquisa & desenvolvimento em todo o Grupo. Sediada em Basiléia, Suíça, as empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 119.000 pessoas (incluindo 16.700 da Alcon) e operam em cerca de 140 países ao redor do mundo.
Referências
1. http://www.forbes.com/sites/ alicegwalton/2012/06/19/jack- osbourne-diagnosed-with-ms- theres-no-cure-but-its-not-a- death-sentence/. Último acesso em maio de 2013.
2. http://www.luisewischermann. com.br/. Último acesso em maio de 2013.
3. http://ego.globo.com/famosos/ noticia/2013/04/claudia- rodrigues-festeja-volta-ao- teatro-minha-doenca-nao- atrapalha.html. Último acesso em maio de 2013.
4. European Multiple Sclerosis Plataform. MS – fact sheet. 2011. Último acesso em setembro de 2012.
5. Green G et al. Biographical disruption associated with Multiple Sclerosis. SocSci Med 2007;65:524–35.
6. Bruce JM, Lynch SG. Multiple sclerosis: MS treatment adherence--how to keep patients on medication? Nat Rev Neurol. 2011 Jul 5;7(8):421-2
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Novidades
Oi gentes, blz?
Por aqui tudo bem. A vó agora tá aguardando a consulta no posto de saúde pra ser encaminhada pra cirurgia. Mais uma ou duas semanas e as coisas devem se resolver. Obrigada a todos que estão na torcida pela saúde da minha véinha ;)
Ontem eu fui buscar minha RM. Não tem nada de anormal escrito nem nada de novo, então, acho que tá tudo legal. Mas como pra mim aquilo ali é escrito em grego (e esse não é um idioma que eu entendo), vou esperar a consulta, dia 10 pra ter certeza disso.
Duas coisas interessantes sobre EM que eu vi essa semana. A primeira é que o Hospital São Lucas da PUCRS está selecionando pacientes com diagnóstico de EM remitente-recorrente pra um projeto de pesquisa. Os voluntários têm que ter entre 18 e 60 anos e utilizar nosso querido Avonex. Para mais informações, é só ligar para (51) 3320-5133.
Como eu tenho entre 18 e 60 anos e uso o Avonex, liguei lá pra saber mais informações que repasso agora pra vocês. É uma pesquisa sobre eficácia do Avonex e quem está no comando é o Dr. Jefferson. A moça que me atendeu (super bem, diga-se de passagem) disse que o esforço do voluntário consiste em ir a uma consulta, responder questionários e fazer algumas coletas de sangue.
Vou falar com a minha neuro sobre a pesquisa e, se ela achar conveniente, vou participar. Se queremos resultados vindos da ciência, a gente tem que colaborar também. Então, se você se enquadra no perfil procurado para essa pesquisa, liga lá e se informa.
Outra coisa legal que me caiu às mãos ontem enquanto eu procurava outra coisa na internet, foi o livrinho "Recomendações - Esclerose Múltipla", da Academia Brasileira de Neurologia. Tem informações fresquinhas sobre os tratamentos e está disponível online: http://neurologiahu.ufsc.br/files/2012/08/Manual-de-recomenda%C3%A7%C3%B5es-da-ABN-em-Esclerose-M%C3%BAltipla-2012.pdf
Até mais!
Bjs
Por aqui tudo bem. A vó agora tá aguardando a consulta no posto de saúde pra ser encaminhada pra cirurgia. Mais uma ou duas semanas e as coisas devem se resolver. Obrigada a todos que estão na torcida pela saúde da minha véinha ;)
Ontem eu fui buscar minha RM. Não tem nada de anormal escrito nem nada de novo, então, acho que tá tudo legal. Mas como pra mim aquilo ali é escrito em grego (e esse não é um idioma que eu entendo), vou esperar a consulta, dia 10 pra ter certeza disso.
Duas coisas interessantes sobre EM que eu vi essa semana. A primeira é que o Hospital São Lucas da PUCRS está selecionando pacientes com diagnóstico de EM remitente-recorrente pra um projeto de pesquisa. Os voluntários têm que ter entre 18 e 60 anos e utilizar nosso querido Avonex. Para mais informações, é só ligar para (51) 3320-5133.
Como eu tenho entre 18 e 60 anos e uso o Avonex, liguei lá pra saber mais informações que repasso agora pra vocês. É uma pesquisa sobre eficácia do Avonex e quem está no comando é o Dr. Jefferson. A moça que me atendeu (super bem, diga-se de passagem) disse que o esforço do voluntário consiste em ir a uma consulta, responder questionários e fazer algumas coletas de sangue.
Vou falar com a minha neuro sobre a pesquisa e, se ela achar conveniente, vou participar. Se queremos resultados vindos da ciência, a gente tem que colaborar também. Então, se você se enquadra no perfil procurado para essa pesquisa, liga lá e se informa.
Outra coisa legal que me caiu às mãos ontem enquanto eu procurava outra coisa na internet, foi o livrinho "Recomendações - Esclerose Múltipla", da Academia Brasileira de Neurologia. Tem informações fresquinhas sobre os tratamentos e está disponível online: http://neurologiahu.ufsc.br/files/2012/08/Manual-de-recomenda%C3%A7%C3%B5es-da-ABN-em-Esclerose-M%C3%BAltipla-2012.pdf
Até mais!
Bjs
domingo, 2 de dezembro de 2012
Pesquisas do ECTRIMS em português
Oi gente, tudo bem?
Que semana quenteeeeee! Pra que tanto calor hein? Tenho me sentido um picolé no sol todos os dias... bendito seja o ar condicionado!
Bom, mas não é pra reclamar do calor que eu escrevo hoje. Na outra semana a Diéssica me fez encher os olhos d'água com o vídeo que postei ali embaixo. Mas mais do que emoção, me encheu de orgulho, por ter tomado a iniciativa de fazer alguma coisa pela conscientização e esclarecimento sobre a EM.
Pois bem, na semana passada o Tiago passou por aqui e avisou que estava tomando a iniciativa de fazer uma coisa beeem importante nessa luta também: ele está traduzindo e colocando o resumo das pesquisas apresentadas no ECTRIMS (Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla) no site da AGAPEM: http://www.agapem.org.br/portal/component/content/article/37-noticias/118-novidades-do-ectrims-2012-i.html
Como eu sei que nem todo mundo lê os comentários, achei por bem avisar todos por aqui. Isso é um serviço de utilidade pública importantíssimo. E ninguém mais vai ter a desculpa de que não sabe o que tá acontecendo nas pesquisas porque não sabe inglês ;)
Valeu Tiago pela iniciativa e pelo trabalho!
Valeu Agapem pelo espaço e oportunidade que está nos dando!
Acho que quanto mais e melhor conhecemos o que enfrentamos, menos difícil é passar pela situação.
Boa semana a todos... que seja uma semana mais fresca ;)
Até mais!
Bjs
P.S.: e valeu Tati, por fazer o Tiago ler o blog... e por aguentar as horas que ele não fica contigo e com a Letícia (lindaaaaaa) porque tá resumindo texto pra gente ;)
Que semana quenteeeeee! Pra que tanto calor hein? Tenho me sentido um picolé no sol todos os dias... bendito seja o ar condicionado!
Bom, mas não é pra reclamar do calor que eu escrevo hoje. Na outra semana a Diéssica me fez encher os olhos d'água com o vídeo que postei ali embaixo. Mas mais do que emoção, me encheu de orgulho, por ter tomado a iniciativa de fazer alguma coisa pela conscientização e esclarecimento sobre a EM.
Pois bem, na semana passada o Tiago passou por aqui e avisou que estava tomando a iniciativa de fazer uma coisa beeem importante nessa luta também: ele está traduzindo e colocando o resumo das pesquisas apresentadas no ECTRIMS (Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla) no site da AGAPEM: http://www.agapem.org.br/portal/component/content/article/37-noticias/118-novidades-do-ectrims-2012-i.html
Como eu sei que nem todo mundo lê os comentários, achei por bem avisar todos por aqui. Isso é um serviço de utilidade pública importantíssimo. E ninguém mais vai ter a desculpa de que não sabe o que tá acontecendo nas pesquisas porque não sabe inglês ;)
Valeu Tiago pela iniciativa e pelo trabalho!
Valeu Agapem pelo espaço e oportunidade que está nos dando!
Acho que quanto mais e melhor conhecemos o que enfrentamos, menos difícil é passar pela situação.
Boa semana a todos... que seja uma semana mais fresca ;)
Até mais!
Bjs
P.S.: e valeu Tati, por fazer o Tiago ler o blog... e por aguentar as horas que ele não fica contigo e com a Letícia (lindaaaaaa) porque tá resumindo texto pra gente ;)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Impressões cubanas 2
Mais uma em Cuba, na Rua da Amargura, literalmente! |
Eu estou ainda organizando as coisas no lugar (ou desorganizando mais ainda...).
Não sei se escrevo mais sobre Cuba ou sobre a curiosidade dos brasileiros sobre Cuba. São curiosidades, no mínimo, curiosas :P
Bom, uma coisa que eu não disse sobre Cuba é que é muito parecida com o Brasil: a grande maioria do povo tá na merda mas faz festa e não deixa de ser feliz apesar dos pesares.
Outra coisa surpreendente (ou nem tanto) é que quando você diz que é brasileira (após ser confundida com italiana), a primeira coisa que te falam é: mesmo? Telenovela? Amo telenovela brasileña! Nosotros vemos todos los dias... e aí a conversa deslancha que é uma maravilha.
Mais do que no Brasil, a família cubana para no horário da novela (21h, como aqui) para assistir a novela brasileira. E a gente ficando impressionado porque o país parou pra ver o último capítulo de Avenida Brasil. Eu vi, no hall do hotel e no bar, todo mundo parado e vidrado num capítulo sem muita importância de Insensato Coração. Pode isso, Arnaldo?
A segunda coisa que vem à cabeça dos cubanos quando falamos em Brasil é: samba!
A terceira: E a Dilma, é boa mesmo?
A quarta: e as olimpíadas no Rio? Ficamos maravilhados com os 5 minutos de apresentação que fizeram em Londres... imagina só que espetáculo vai ser no Brasil!
E sobre o futebol... cri...cri...cri... nada! É, meus caros, pelo menos na ilha de Fidel, Brasil não é mais o país do futebol e sim o da telenovela!
E ainda tem gente que me pergunta porque estudar a telenovela.... porque mesmo né?
Imagina que o pessoal sabia onde era o Rio Grande do Sul por causa da Casa das Sete Mulheres... e imaginam que todo gaúcho se parece com o Thiago Lacerda... sem ofensas aos guris, mas até parece né...hehehehehe
Sobre a acessibilidade e tratamento de pessoas com deficiência em Cuba, escrevo outro dia, porque, acreditem, é um capítulo à parte.
E antes que eu me esqueça, um aviso de utilidade pública: Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, está cadastrando portadores de esclerose múltipla entre 18 e 55 anos para pesquisa com novo medicamento. Mais detalhes, aqui: http://www.maededeus.com.br/2010/Institucional/Noticia-Detalhe.aspx?Id=267
Até mais!
Bjs
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Pesquisas de EM no Brasil
Bom, e depois de uma noite muita bem dormida de descanso e de um belo café da manhã, partimos para o Congresso Nacional... aquele local "singelo" que eu descrevi dois posts atrás...
Como toda criança grande, fiquei com cara de "uau" ao entrar numa plenária no prédio da câmara federal. Aquelas bancadas com os microfoninhos que a gente tá acostumado a ver os deputados se tratarem como "excelentíssimo senhor deputado filho da puta"... é bem marcante no início.
Com algum atraso, o Encontro foi aberto pelo deputado José Luiz Penna, que, adivinhem, é acusado de corrupção (grandes novidades, né?). Não votei nesse cara e é muito provável que não vote nele nunquinha. Mas, não fosse o deslize dele ao dizer "como eu nasci na primeira metade do milênio passado", até que ele falou bem. Mas nascer no milênio passado? Tudo bem que ele é velho, mas não é Matusalém... hahahaha.
E, falando em deslize, eu cometi o deslize de anotar que a primeira fala era da Presidente da Academia Brasileira de Neurologia e não ter anotado seu nome (pensei que tinha escrito no programa do encontro, mas me enganei). Catando pelas internets, achei o nome, Dra. Elza Dias, mas pode estar errado, então, quem esteve por lá, me corrija. O que ela disse foi que a Esclerose Múltipla passou, nos últimos anos de uma doença desconhecida, que era "ensinada" em meia hora de aula nas escolas de medicina, para uma doença encarada como algo a ser profundamente estudado em nosso país. Os médicos estão percebendo que a Esclerose Múltipla é um problema brasileiro. Além disso, hoje em dia é uma doença com critérios de diagnóstico bem definidos, e que os exames disponíveis aumentam as possibilidades de um diagnóstico precoce. Isso é uma grande vantagem, já que, com diagnóstico precoce pode-se fazer um tratamento precoce. E, quanto mais cedo começarmos a tratar a doença, menos riscos e sequelas vamos ter também.
Resumindo sua fala: estamos num bom caminho, mas ainda há muita estrada a percorrer.
A partir daqui, faço um resumo sobre o que foi dito pelos médicos que pertencem ao BCTRIMS, porque muitos falaram as mesmas coisas com palavras diferentes.
O Dr. Marco Aurélio Lana falou que temos que criar, adaptar os cuidados aos pacientes brasileiros. E, por isso a importância dos médicos, pesquisadores e portadores terem um diálogo com o poder público. Bem sabemos que, muitas vezes o que nos falta é uma assinatura. E que muitas vezes o que nos atrasa é a burocracia. Mas que também, essas coisas são necessárias para o bom funcionamento de uma nação. O nosso grande problema e maior solução (aí é opinião minha), continua sendo as pessoas.
E foi com essa apresentação que se deu início o Encontro.
O primeiro painel (palestra, fala, enfim...) foi do Dr. Dagoberto Calegaro, que falou sobre a prevalência e incidência da EM no país. Eu não o conhecia, mas já tinha ouvido falar sobre ele. Quem tem EM no Brasil há mais de cinco anos já deve ter lido algum artigo dele sobre o tema.
Como vocês sabem, sou uma entusiasta das pesquisas. Acredito que é através delas que vamos pra frente. É por isso que, em outra área, que não a da saúde, que eu trabalho em pesquisa. E é por saber que as pesquisas é que nos mostram novos caminhos e soluções que eu fico muito feliz quando alguém diz que está pesquisando sobre EM. O pessoal do BCTRIMS é entusiasta da pesquisa também, e nos apresentaram alguns dados sobre a EM no país.
Primeiro o dr. Calegaro nos explicou que, pelo Brasil ser um país que teve uma formação bastante heterogênea (veio gente de toda parte do mundo pra cá e se misturou com todo mundo) e isso nos faz um país bastante peculiar para as pesquisas. Temos uma genética variada e diferentes origens.
Além disso, as condições sanitárias e de saúde no país também são bastante diversas. E os hábitos de vida, alimentação, lazer, trabalho, etc, são todos fatores que podem fazer diferença na hora de pesquisar de onde vem e pra onde vai a EM. Para a escolha de tratamentos também.
E o que já se descobriu quando falamos de prevalência e incidência de EM no país?
Primeiro, que não é uma doença tão rara assim. Segundo, que a maior incidência é na região Sul (fomos premiados?). Isso pode ter haver com questões ambientais, genéticas, etc. Outra coisa importante é que existem mais casos de EM nos grandes centros urbanos desenvolvidos.
Conhecer quem são e onde estão as pessoas com EM vai nos ajudar a desenvolver programas de atendimentos para melhorar a qualidade de vida de quem tem EM. Dei uma passadinha no grupo de pesquisa da Epidemiologia da Esclerose Múltipla no Brasil e vi que temos uma porção de pesquisas interessantes sendo feitas por aqui. Pra quem não tem muita intimidade com CNPQ, Lattes, capes, etc, segue o link do Grupo de Pesquisa do BCTRIMS: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=00064011A3DKU6
Aí você encontra os nomes dos pesquisadores desse grupo e, para acessar suas pesquisas individuais e produções, é só entrar no currículo Lattes de cada um. Quem tiver um tempinho, sugiro a leitura desse artigo: http://www.scielo.br/pdf/anp/v60n3B/a37v603b.pdf
A fala dos demais médicos (menos a da dra. Clarice Petramale, representante do Ministério da Saúde, que falou mais sobre o SUSto), foi nesse sentido de promover qualidade de vida e da necessidade de vermos cada pessoa como uma pessoa diferente, com necessidades diferentes e condições de tratamentos diferentes. Principalmente porque a EM se manifesta nas pessoas que estão numa faixa etária muito produtiva, que estão começando suas vidas profissionais, começando suas famílias, pensando em ter filhos, viajar, curtir e mundo, etc...
E, como bem falou a dra. Maria Fernanda Mendes, é uma doença imprevisível. Na verdade todas as doenças são, mas como a EM é oscilante (num dia se está muito bem, no outro se está muito mal), assusta. Muitas pessoas acabam desistindo de seus planos, de seus sonhos, de viver. Realmente, a EM afeta diretamente em nossas vidas. Mas discordo dessa médica quando ela disse que "tem que tocar a vida como se nada tivesse acontecido porque é assim que tem que ser". Eu acho que temos que tocar a vida, mas "como se nada tivesse acontecido" é algo impossível. Talvez ela tenha quisto dizer que não devemos dar toda a importância de nossas vidas nisso. Aí eu concordo plenamente. Mas fazer de conta que nada aconteceu/acontece, é um disparate e, inclusive, uma irresponsabilidade. Mas eu volto a falar das pesquisas da dra. Maria Fernanda num post posterior, junto com algumas palavras sobre cuidado multidisciplinar e família (esse tema merece um texto próprio).
Uma coisa bem importante dita por lá foi sobre os sintomas que não são valorizados. Quer dizer, as vezes a gente sente algumas coisas diferentes e não relata pro médico. Tudo é importante quando falamos de EM! Tudo!
Muitas doenças se parecem com a EM mas não são. Como, por exemplo, a neuromielite óptica, que tem sintomas parecidos mas é uma doença diferente, com características diferentes e tratamento diferente.
Também foi falado sobre as alterações cognitivas, que são pouco valorizadas e bem difíceis de detectar. É aí que entra a necessidade de uma equipe multidisciplinar do atendimento da EM. E, mais uma vez, a importância do médico que acompanha o portador de EM conhecer mesmo esse paciente, para conseguir ver esse tipo de evolução.
Como bem disse a equipe médica presente no evento, cada sintoma diferente exige que o médico procure uma lesão diferente, em um local diferente do cérebro. A EM é uma doença com disseminação tempo-espacial. Isso quer dizer que se apresenta em locais diferentes do cérebro da pessoa, em diferentes espaços de tempo. Muitas vezes, o diagnóstico é feito após muitas lesões que tiveram atividade em tempos diferentes. A importância de "pegar" a doença e diagnosticar o surto é tratar ela quando está em atividade e tentar fazer com que ela pare. Quando se demora muito tempo para diagnosticar, se corre o risco de perder essa fase inflamatória (fase de surtos) e se pega o paciente numa fase progressiva, que não se dá em surtos, mas avança mais rapidamente. Não preciso nem dizer que as formas progressivas causam um estrago maior que as de surto-remissão né?
Por se tratar de uma doença neurológica complexa, de diagnóstico complexo e tratamento complexo, precisamos de profissionais com formação nessa área específica.
As medicações são de alto custo, os exames para o diagnóstico também. Por isso que pesquisas que comprovem que existimos faz com que políticas públicas sejam criadas pensando no nosso bem estar e em melhores condições para o nosso futuro.
É nisso que o campo de pesquisa atua, tentando levar essas informações aos médicos. Porque não temos profissionais tão especializados no Brasil inteiro. Quase nenhum brasileiro tem condições de ir até um centro de referência de tratamento. E em muitos desses centros, existe fila de espera. Mas a doença não espera nada para avançar.
Bom, pra fechar esse texto de hoje (porque a EM se abraçou em mim nesse feriado de uma forma impressionante), quero contar uma boa novidade pros amigos que tem neuromielite óptica e frequentam aqui o blog: estão fazendo diversas pesquisas sobre a prevalência da NMO no país também.
O Dr. Lana citou algumas pesquisas em andamento e que eu aguardo os resultados. Uma delas é da epidemiologia da EM no país. A outra, de diferenças fenotípicas da EM no Brasil. Outra sobre a prevalência da NMO entre as doenças desmielinizantes no Brasil. A, talvez mais esperada, sobre as relações entre níveis de vitamina D e prevalência de EM. Mas a que mais me chamou a atenção foi uma que dizia assim no slide: data de nascimento como fator de risco da EM. Será que é coisa do zodíaco? Hehehehe... Porque por estação do ano é que não é, afinal, inverno aqui no sul não é a mesma coisa que inverno lá no norte do país. Enfim... por via das dúvidas, largo as perguntas aqui, que dia, mês e estação você nasceu amigo (a) esclerosado (a)?
Eu nasci num dia 18 de junho, num inverno atípico aqui no sul, porque não fez muito frio em maio e junho de 1986.
Fico devendo então 3 textos sobre Brasília: sobre os cuidados multidisciplinares, SUS e indústria farmacêutica, certo?
Até mais!
Bjs
P.S. 1: pessoal que pesquisa EM, o congresso anual da BCTRIMS de 2013 vai ser em Belo Horizonte com o tema A doença, o cidadão e o Estado. E em novembro de 2012 tem congresso do LACTRIMS, que é o comitê latinoamericano de pesquisa sobre EM.
P.S.2: ficou linda a foto de despedida de Brasília né? ehehehe
P.S.3: e ainda tem o II Simpósio da AGAPEM, que foi sábado passado e foi muuuuito bom também. Claro que vou falar sobre... mas, uma coisa de cada vez.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Algumas impressões do Planalto Central
Oi gentes, tudo bem?
Consegui dar uma organizada nas minhas anotações da viagem pra ver por onde começar. Resolvi separar os fatos e as falas, pra não ficar muito chato pra quem lê nem cansativo pra quem escreve (no caso, euzinha).
Pra começo de conversa, antes de qualquer coisa, quero agradecer o pessoal da Novartis, por ter me oportunizado essa experiência e pelas pessoas maravilhosas que são: a Renata, que me contatou por email e foi super querida e a Raquel, o Maurício e o Gustavo, que me acompanharam em Brasília e me ouviram tagarelar por dois dias. Usando uma expressão emprestada do pessoal de São Paulo, "meu" adorei conhecer vocês!
Ah, e que adorei conhecer todos que estavam lá, mas em especial a Fabi, que "conhecia" pelo blog dela (http://avidacomesclerosemultipla.blogspot.com.br/) e o Julio Silva, que foi lá com uma das suas princesas nos dar um abraço.
Bueno, mas voltando pro meu sotaque gaúcho... aliás, estando com pessoas de outros lugares é que a gente percebe como temos sotaques diferentes meeesmo. Estranho não ouvir um "bah" que não seja falado por ti mesmo, e coisa mais boa ouvir sotaques diferentes (o sotaque mineirim da Cibele é encantador).
Antes de contar um pouquinho das minhas primeiras impressões de Brasília, a minha mania de organizar as coisas me força a explicar como vou conseguir falar de tudo (ou quase tudo) que aconteceu por lá. Decidi que, nos próximos dias, vou escrever, primeiro, um post pra contar a conversa que tivemos entre blogueiras, associações de EM e o Maurício Grilli da Novartis sobre mídias sociais e saúde. Depois, falando sobre o Encontro mesmo, um texto do que o Dr. Dagoberto Callegaro falou sobre a prevalência da EM no Brasil e sobre as pesquisas que estão sendo feitas no Brasil (tem umas coisas bem, "interessantes", digamos assim) pelo dr. Marco Aurélio Lana. Depois, um texto com um pouco do que a dra. Maria Fernanda Mendes disse sobre o diagnóstico de EM e a enfermeira Patrícia Saldanha falou sobre tratamento multidisciplinar. A fala da dra. Clarice Alegre Petramale merece um texto só pra ela, porque, além de falar sobre o atendimento do SUS (o que dá pra fazer um blog inteiro), ela se perdeu um pouco nas palavras (e eu agarrei um certo nojo... vocês vão entender!). Outro que merece um post, é a fala do Dr. Jefferson Becker sobre os tratamentos para EM (achei ótimo!). Ah, e mais um sobre a indústria farmacêutica.
Sim, estou prometendo uma porrada de coisas pra vocês, mas, ao contrário da maioria dos políticos de Brasília, eu cumpro com as minhas promessas. Só não prometo que vai ser tudo essa semana, porque, sabe né, além do trabalho, do início das aulas e da mudança, eu tenho EM, uma doença neurológica crônica e imprevisível...hehehe.
Mas, por enquanto, quero contar o que achei de Brasília.
A gente vê na tv e ouve falar que lá é um clima seco e talz, mas não tem ideia do que é a "secura" do lugar. Pra quem tá acostumado com umidade do ar de mais de 80%, é impactante chegar lá, com seus 30% ou menos de umidade. A boca e o nariz sentem de cara (a pele e o cabelo demora mais um tantinho).
Segundo o taxista-guia turístico que me levou do aeroporto ao hotel, eu fui numa época em que Brasília está muito feia, porque não tem uma graminha verde. Realmente, é uma imensidão de terra vermelha. A terra é dum tom tão bonito que se faltasse maquiagem era só fazer de conta que aquilo era blush.
Achei engraçado quando ele disse, cheio de orgulho, que era da primeira geração a nascer em Brasília. Não engraçado de rir, mas de curioso. Porque olhando tudo aquilo, aquele monte de prédios enormes com seus vidros espelhados, as construções magníficas planejadas por Lúcio Costa e Niemeyer e pensar que ali não tinha absolutamente nada, é incrível.
Eu fiquei num hotel na quadra bem em frente à Torre da TV, ponto turístico por conta do mirante que dá pra enxergar todos os edifícios famosos da cidade. A torre estava fechada à visitação, mas do hotel onde foi o evento de terça, tive uma vista mais bonita ainda. Brasília iluminada à noite, vista do décimo quinto andar é uma vista deslumbrante. Lembrei de Faroeste Caboclo... aquela parte do "ele ficou bestificado com a cidade, saindo da rodoviária viu as luzes de natal... meu deus, mas que cidade linda".
Não que eu tenha achado Brasília linda, mas é de ficar bestificado mesmo.
Os prédios de Brasília parecem te lembrar a todo momento que ali está o poder. Muito bem pensado!
O Congresso Nacional é uma construção inexplicável. Parece que do nada saíram aquelas torres imponentes com aquelas cúpulas. E lá dentro, tudo é mega... mega obras de arte, mega carpetes, mega pé direito...
Claro que, depois de passar a bestificação ao ver o salão do congresso, a primeira coisa que pensei ao ver aquele carpetão foi: nossa, imagina que divertido rolar nesse piso! Pronto, tá explicado porque que eu não trabalho lá né, mais cedo ou mais tarde eu ia ser presa... heheheheheh.
Também tive a oportunidade de riscar o carro do Sarney... e o Palácio do Itamaraty é tão pertinho da rua e sem guardinhas na frente que, se eu conseguisse correr, era só dar uma pequena corridinha e dar uma voadora pra quebrar os vidros... não fiz nenhum dos dois, eu preferi manter o decoro.
A passagem por lá foi muito rápida, mas deu pra conhecer a Catedral Metropolitana de Brasília, que é linda demais. Não consigo imaginar como é que o Niemeyer pensou naquele desenho e menos ainda como que conseguiram construir aquilo. É de encher os olhos. E o pedido na entrada é justo! Tá difícil achar fineza nesse mundo... aqui, até no inverno de 2 graus tão usando shorts... :P
Mas na Brasília dos poderes nem todas as construções são do tipo "uau". A Secretaria de Políticas para Mulheres, além de suuuuper simplinha, tá um tanto esquecida... Dilma, tá perdendo tempo hein?!
A casinha da Dilma é bunitinha, mas fiquei deprimida ao ver aquele Dragão da Independência parado lá na frente pras pessoas tirarem foto. O menino não tá lá pra fazer a segurança, é como atração turística mesmo... o tadinho nem respira pra não se mexer. Constrangedor...
Resumindo: aprendi muito, conheci gente legal demais e ainda dei umas voltas pelo centro do poder nacional. Super valeu!
Chegar em casa e ter que aplicar o avonex faz parte.
Ah, e continuo achando que avião opera por pó mágico. Eu sei, já me explicaram como funciona, a física e tudo mais... mas é muito fantástico um negócio daquele tamanho e com aquele peso voar. Fora que, se não fosse o avião, não tinha como fazer isso em tão pouco tempo. Tudo isso graças a quem? Um esclerosado: Valeu Santos Dumont! Reza a lenda que ele tinha esclerose múltipla.
Até mais!
Bjs
Consegui dar uma organizada nas minhas anotações da viagem pra ver por onde começar. Resolvi separar os fatos e as falas, pra não ficar muito chato pra quem lê nem cansativo pra quem escreve (no caso, euzinha).
Pra começo de conversa, antes de qualquer coisa, quero agradecer o pessoal da Novartis, por ter me oportunizado essa experiência e pelas pessoas maravilhosas que são: a Renata, que me contatou por email e foi super querida e a Raquel, o Maurício e o Gustavo, que me acompanharam em Brasília e me ouviram tagarelar por dois dias. Usando uma expressão emprestada do pessoal de São Paulo, "meu" adorei conhecer vocês!
Ah, e que adorei conhecer todos que estavam lá, mas em especial a Fabi, que "conhecia" pelo blog dela (http://avidacomesclerosemultipla.blogspot.com.br/) e o Julio Silva, que foi lá com uma das suas princesas nos dar um abraço.
Bueno, mas voltando pro meu sotaque gaúcho... aliás, estando com pessoas de outros lugares é que a gente percebe como temos sotaques diferentes meeesmo. Estranho não ouvir um "bah" que não seja falado por ti mesmo, e coisa mais boa ouvir sotaques diferentes (o sotaque mineirim da Cibele é encantador).
Antes de contar um pouquinho das minhas primeiras impressões de Brasília, a minha mania de organizar as coisas me força a explicar como vou conseguir falar de tudo (ou quase tudo) que aconteceu por lá. Decidi que, nos próximos dias, vou escrever, primeiro, um post pra contar a conversa que tivemos entre blogueiras, associações de EM e o Maurício Grilli da Novartis sobre mídias sociais e saúde. Depois, falando sobre o Encontro mesmo, um texto do que o Dr. Dagoberto Callegaro falou sobre a prevalência da EM no Brasil e sobre as pesquisas que estão sendo feitas no Brasil (tem umas coisas bem, "interessantes", digamos assim) pelo dr. Marco Aurélio Lana. Depois, um texto com um pouco do que a dra. Maria Fernanda Mendes disse sobre o diagnóstico de EM e a enfermeira Patrícia Saldanha falou sobre tratamento multidisciplinar. A fala da dra. Clarice Alegre Petramale merece um texto só pra ela, porque, além de falar sobre o atendimento do SUS (o que dá pra fazer um blog inteiro), ela se perdeu um pouco nas palavras (e eu agarrei um certo nojo... vocês vão entender!). Outro que merece um post, é a fala do Dr. Jefferson Becker sobre os tratamentos para EM (achei ótimo!). Ah, e mais um sobre a indústria farmacêutica.
Sim, estou prometendo uma porrada de coisas pra vocês, mas, ao contrário da maioria dos políticos de Brasília, eu cumpro com as minhas promessas. Só não prometo que vai ser tudo essa semana, porque, sabe né, além do trabalho, do início das aulas e da mudança, eu tenho EM, uma doença neurológica crônica e imprevisível...hehehe.
Mas, por enquanto, quero contar o que achei de Brasília.
A gente vê na tv e ouve falar que lá é um clima seco e talz, mas não tem ideia do que é a "secura" do lugar. Pra quem tá acostumado com umidade do ar de mais de 80%, é impactante chegar lá, com seus 30% ou menos de umidade. A boca e o nariz sentem de cara (a pele e o cabelo demora mais um tantinho).
Segundo o taxista-guia turístico que me levou do aeroporto ao hotel, eu fui numa época em que Brasília está muito feia, porque não tem uma graminha verde. Realmente, é uma imensidão de terra vermelha. A terra é dum tom tão bonito que se faltasse maquiagem era só fazer de conta que aquilo era blush.
Achei engraçado quando ele disse, cheio de orgulho, que era da primeira geração a nascer em Brasília. Não engraçado de rir, mas de curioso. Porque olhando tudo aquilo, aquele monte de prédios enormes com seus vidros espelhados, as construções magníficas planejadas por Lúcio Costa e Niemeyer e pensar que ali não tinha absolutamente nada, é incrível.
Eu fiquei num hotel na quadra bem em frente à Torre da TV, ponto turístico por conta do mirante que dá pra enxergar todos os edifícios famosos da cidade. A torre estava fechada à visitação, mas do hotel onde foi o evento de terça, tive uma vista mais bonita ainda. Brasília iluminada à noite, vista do décimo quinto andar é uma vista deslumbrante. Lembrei de Faroeste Caboclo... aquela parte do "ele ficou bestificado com a cidade, saindo da rodoviária viu as luzes de natal... meu deus, mas que cidade linda".
Não que eu tenha achado Brasília linda, mas é de ficar bestificado mesmo.
Os prédios de Brasília parecem te lembrar a todo momento que ali está o poder. Muito bem pensado!
O Congresso Nacional é uma construção inexplicável. Parece que do nada saíram aquelas torres imponentes com aquelas cúpulas. E lá dentro, tudo é mega... mega obras de arte, mega carpetes, mega pé direito...
Claro que, depois de passar a bestificação ao ver o salão do congresso, a primeira coisa que pensei ao ver aquele carpetão foi: nossa, imagina que divertido rolar nesse piso! Pronto, tá explicado porque que eu não trabalho lá né, mais cedo ou mais tarde eu ia ser presa... heheheheheh.
Também tive a oportunidade de riscar o carro do Sarney... e o Palácio do Itamaraty é tão pertinho da rua e sem guardinhas na frente que, se eu conseguisse correr, era só dar uma pequena corridinha e dar uma voadora pra quebrar os vidros... não fiz nenhum dos dois, eu preferi manter o decoro.
A passagem por lá foi muito rápida, mas deu pra conhecer a Catedral Metropolitana de Brasília, que é linda demais. Não consigo imaginar como é que o Niemeyer pensou naquele desenho e menos ainda como que conseguiram construir aquilo. É de encher os olhos. E o pedido na entrada é justo! Tá difícil achar fineza nesse mundo... aqui, até no inverno de 2 graus tão usando shorts... :P
Mas na Brasília dos poderes nem todas as construções são do tipo "uau". A Secretaria de Políticas para Mulheres, além de suuuuper simplinha, tá um tanto esquecida... Dilma, tá perdendo tempo hein?!
A casinha da Dilma é bunitinha, mas fiquei deprimida ao ver aquele Dragão da Independência parado lá na frente pras pessoas tirarem foto. O menino não tá lá pra fazer a segurança, é como atração turística mesmo... o tadinho nem respira pra não se mexer. Constrangedor...
Resumindo: aprendi muito, conheci gente legal demais e ainda dei umas voltas pelo centro do poder nacional. Super valeu!
Chegar em casa e ter que aplicar o avonex faz parte.
Ah, e continuo achando que avião opera por pó mágico. Eu sei, já me explicaram como funciona, a física e tudo mais... mas é muito fantástico um negócio daquele tamanho e com aquele peso voar. Fora que, se não fosse o avião, não tinha como fazer isso em tão pouco tempo. Tudo isso graças a quem? Um esclerosado: Valeu Santos Dumont! Reza a lenda que ele tinha esclerose múltipla.
Até mais!
Bjs
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Avanços científicos
Oi queridos, tudo bem?
Há alguns dias li uma pesquisa num blog amigo que achei bem interessante. Uma equipe de cientistas em Zurique, publicou um artigo onde falam de um proteína que pode vir a causar EM, a GM-CSF
Como não entendo sobre ciência médica, copio o que li no blog do Gang da EM (Portugal):
"As Th 17 pertencem a uma classe de células do sistema imunitário chamadas de linfócitos T. O factor IL-23 produzido por outras células imunitárias, que causa uma inflamação auto-imune no cérebro, e induz a produção de GM-CSF nos linfócitos Th 17. A equipe de cientistas descobriu que os ratinhos que produziam este químico a partir das células T, rapidamente desenvolviam um problema auto-imune parecido com a esclerose múltipla.
A equipe de cientistas descobriu também que utilizando o factor IL-27 era capaz de bloquear os sintomas da doença em ratinhos. “Esta foi a primeira vez que tivemos provas directas que ao dar activamente o IL-27 como uma droga, conseguíamos suprimir a doença em ratinhos”, disse Rostami.
“Não era possível induzir esclerose múltipla nos ratinhos sem o GM-CSF”, disse em comunicado Becher. “Mas, a doença podia até ser curada nos ratinhos se o [químico] fosse neutralizado.”
Doentes que sofrem de artrite reumatóide estão a ser tratados num ensaio clínico através do bloqueio desta substância. Um ensaio com o mesmo princípio vai ser iniciado no final de 2011 para doentes com esclerose múltipla."
Viram só...quando eu digo que as pesquisas avançam mais e mais a cada dia, não é brincadeira ou excesso de esperança, é verdade mesmo.
Até mais!
Bjs
Há alguns dias li uma pesquisa num blog amigo que achei bem interessante. Uma equipe de cientistas em Zurique, publicou um artigo onde falam de um proteína que pode vir a causar EM, a GM-CSF
Como não entendo sobre ciência médica, copio o que li no blog do Gang da EM (Portugal):
"As Th 17 pertencem a uma classe de células do sistema imunitário chamadas de linfócitos T. O factor IL-23 produzido por outras células imunitárias, que causa uma inflamação auto-imune no cérebro, e induz a produção de GM-CSF nos linfócitos Th 17. A equipe de cientistas descobriu que os ratinhos que produziam este químico a partir das células T, rapidamente desenvolviam um problema auto-imune parecido com a esclerose múltipla.
A equipe de cientistas descobriu também que utilizando o factor IL-27 era capaz de bloquear os sintomas da doença em ratinhos. “Esta foi a primeira vez que tivemos provas directas que ao dar activamente o IL-27 como uma droga, conseguíamos suprimir a doença em ratinhos”, disse Rostami.
“Não era possível induzir esclerose múltipla nos ratinhos sem o GM-CSF”, disse em comunicado Becher. “Mas, a doença podia até ser curada nos ratinhos se o [químico] fosse neutralizado.”
Doentes que sofrem de artrite reumatóide estão a ser tratados num ensaio clínico através do bloqueio desta substância. Um ensaio com o mesmo princípio vai ser iniciado no final de 2011 para doentes com esclerose múltipla."
Viram só...quando eu digo que as pesquisas avançam mais e mais a cada dia, não é brincadeira ou excesso de esperança, é verdade mesmo.
Até mais!
Bjs
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Bruxaria do bem
Oi gentes, blz?
Vocês gostam de Harry Potter? Eu confesso que gosto das histórinhas do bruxinho. Adoraria ir pra Hogwarts... hahaha
Mas, se você não gosta, está na hora de começar a gostar. Tudo porque a autora da séria, J.K. Rowling ajuda muito nas pesquisas sobre EM. A mãe da escritora tinha EM, e agora, Rowling batalha para que as pessoas que tem EM sofram menos e tenham tratamentos adequados. Olhem só a notícia que saiu lá no Gang da EM:
" A autora de "Harry Potter", J.K. Rowling, doou 10 milhões de libras (mais de 15 milhões de euros) para a criação de uma nova clínica de pesquisa de esclerose múltipla.
Vocês gostam de Harry Potter? Eu confesso que gosto das histórinhas do bruxinho. Adoraria ir pra Hogwarts... hahaha
Mas, se você não gosta, está na hora de começar a gostar. Tudo porque a autora da séria, J.K. Rowling ajuda muito nas pesquisas sobre EM. A mãe da escritora tinha EM, e agora, Rowling batalha para que as pessoas que tem EM sofram menos e tenham tratamentos adequados. Olhem só a notícia que saiu lá no Gang da EM:
" A autora de "Harry Potter", J.K. Rowling, doou 10 milhões de libras (mais de 15 milhões de euros) para a criação de uma nova clínica de pesquisa de esclerose múltipla.
A clínica, sediada na Universidade de Edimburgo, na Escócia, receberá o nome da mãe de Rowling, Anne, que padecia desta doença do sistema nervoso central. A escritora espera agora que este seja "um centro de excelência para condições neurológicas".
"Eu acabei de fazer 45 anos, a idade que minha mãe tinha quando morreu por complicações ligadas à esclerose múltipla", disse Rowling em comunicado esta terça-feira. "Eu sei que ela preferiria ter o seu nome numa clínica em vez de ser edificada uma estátua, criado um jardim de flores ou ser visto numa placa comemorativa, por isso esta doação também será feita por ela e de agradecimento a tudo quanto ela me deu na sua vida, que foi demasiado curta."
A doação é a maior já feita pela autora, cuja fortuna é estimada em mais de 500 milhões de dólares graças ao sucesso mundial de seus sete livros sobre o menino feiticeiro. É a maior doação já recebida pela universidade.
O novo centro também pesquisará outras doenças degenerativas como as de Alzheimer, Parkinson e Huntington que, como a esclerose múltipla, são progressivas e incuráveis."
Gostei muito!
Obrigado Rowling e Harry Potter, que a fez ficar rica o suficiente para nos ajudar.Os esclerosados do mundo agradecem!
Até mais!
Bjs
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Usar ou não interferon? Faça o teste
Oi amigos, blz?
Essa semana li uma notícia que me deixou muito feliz. Primeiro porque prova que eu não sou doida e realmente existem pessoas que não respondem bem ao interferon beta. E também, porque é um avanço no tratamento da EM.
Desde o dia que postei que experimentei dois tipos de interferon e fiquei muito pior com o interferon do que sem ele, muitas pessoas me crucificaram e acharam que era coisa da minha cabeça, porque eu sou pirralha e blablabla. Mas vejam só, a ciência está comprovando aquilo que eu vivi na prática:
"Uma investigação publicada online na revista Nature Medicine sugere que pode haver duas versões distintas de esclerose múltipla (EM), e que a resposta do doente à primeira linha de tratamento com interferon beta parece depender de qual versão da doença o doente sofre. O investigador principal do estudo, Lawrence Steinman disse que "muitas pessoas que estão a tomar interferon beta não o deveriam fazer porque pode até mesmo tornar a sua condição pior".
No estudo, os investigadores examinaram ratos com uma desordem induzida semelhante à EM e descobriram que há dois diferentes subtipos da doença. Num dos subtipos, a doença é impulsionada pela presença de células imunes IL1, explicam os cientistas, enquanto que no outro subtipo a EM é causada pelas células IL-17. Os investigadores validaram as suas descobertas com amostras de sangue de 26 doentes com EM, e demonstraram que doentes com altos níveis de IL1 não experimentaram surtos ou necessidade de uso de esteróides quando tomavam interferon beta, enquanto que os doentes com altos níveis de IL-17 apresentaram sintomas agravados quando seguiram essa terapia.
"Se estes resultados forem confirmados em grandes estudos em seres humanos, as pessoas com EM podem algum dia serem capazes de fazer um simples exame de sangue para ver se são susceptíveis de responder ao tratamento com a terapia padrão para a EM", explicou Steinman."
fonte: http://blogunipem.blogspot.com
Não me importo muito com o que os outros pensam ou dizem sobre meu tratamento, afinal, eu e meu médico é que decidimos o que fazer. Entretanto, como recebi comentários inclusive ofensivos, trago essa notícia como avanço científico, mas também, pra muitas pessoas pensarem antes de falar qualquer coisa que seja aos outros. E, principalmente, não acharem que sabem mais sobre o que eu sinto do que eu mesma.fonte: http://blogunipem.blogspot.com
Sim, eu sei que muitas pessoas me chamaram de louca por não tomar interferon, mas com boas intenções. Mas também sei dum ditado popular que diz que de boas intenções o inferno está cheio.
Vou ficar acompanhando o desenrolar dessa pesquisa pra ver como fazer esse teste que, com certeza, vai nos ajudar a descobrir novos tratamentos e evitar que mais gente sofra o que eu sofri quando tentei fazer o tratamento. Um ano de vida sofrendo pra mim foi muito tempo.
Até mais!
Bjs
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Mais uma da enxaqueca

Ontem, passeando pelos "blogs amigos" li uma notícia que tenho que compartilhar com vocês:
"Enxaqueca eleva risco de Esclerose Múltipla
As mulheres que sofrem de enxaquecas apresentam um risco bastante mais elevado de desenvolverem esclerose múltipla do que as mulheres em geral, revela uma investigação que vai ser apresentada na reunião anual da Academia Americana de Neurologia, segundo o site Tribuna Médica Press.
Os autores do estudo sublinham, no entanto, que continua por esclarecer se a enxaqueca é um factor de risco para a esclerose múltipla ou se é um problema que ocorre em simultâneo com aquela doença neurológica.
Um dos investigadores salientou à Reuters Health que “mais de 99% das mulheres que sofrem de enxaqueca não vão desenvolver esclerose múltipla, já que esta é uma doença rara, enquanto a enxaqueca é bastante comum”. O estudo envolveu mais de 116 mil norte-americanas, das quais 18 mil sofriam de enxaqueca. Ao longo de 16 anos de acompanhamento, 375 desenvolveram esclerose múltipla, incluindo 82 do grupo de mulheres diagnosticadas com enxaqueca. Os autores concluíram que as mulheres com enxaqueca apresentavam um risco 47 por cento mais elevado de desenvolverem esclerose múltipla." (fonte: http://em-brasil.blogspot.com/2010/02/enxaqueca-eleva-risco-de-esclerose.html)
Já falei aqui sobre a minha enxaqueca. E vocês me "acompanharam" numa semana de crise de enxaqueca infernal. Agora está tudo normalizado. Tive uma crise há alguns dias, mas que foi controlada rapidamente pela medicação.
Faço tratamento pra dita cuja da enxaqueca desde os 12 anos. Mas lembro de ter enxaqueca desde sempre.
Como minha enxaqueca veio antes da EM, entro nesse quadro de mulheres com enxaqueca que desenvolveu EM.
Saber isso não resolve nada. Nem a enxaqueca, nem a EM. Mas sabe né, quanto mais dados se tem sobre a doença, mais perto de tratamentos corretos a gente se encontra.
Mais uma dica para quem sofre com a enxaqueca: o programa Espaço Aberto da Globo News do dia 2 deste mês foi dedicado à enxaqueca. Vale a pena ver: http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1474766-17665-310,00.html
Até amanhã!
Bjs
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Pesquisa

Existem muitas pesquisas sobre EM, mas poucas para saber como vivem os portadores de EM. Hoje, ao abrir minha caixa de e-mail tive uma ótima surpresa. A Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF) está fazendo uma pesquisa sobre EM e trabalho/emprego.
A pesquisa está sendo feita via internet e demora menos de 5 minutos para responder as questões que perguntam se você trabalha, onde, quanto tempo, como, que condições fazem com que seu trabalho seja possível, etc.
Eu já respondi. E aconselho todos a responderem. Quem não tem EM mas tem filho, sobrinho, amigo, pode responder também. Existem perguntas para os cuidadores.
Essas pesquisas são importantes porque, só sabendo as nossas necessidades é que a Federação poderá entrar em contato com empregadores e expor o que é preciso pra um funcionário com EM.
O resultado da pesquisa será divulgado no site http://www.msif.org/en/, no Dia Mundial da EM, 26 de maio.
Vamos lá gente, colaborem com as pesquisas para que a sociedade possa colaborar conosco.
Até amanhã!
Bjs
Link para a pesquisa: http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=LiB_2bH0VtHsS0YCtcG46L1g_3d_3d
sábado, 21 de novembro de 2009
Contra o Ato Médico!

Hoje tenho duas "utilidades públicas", a primeira é referente a uma pesquisa que o Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre está fazendo:
"O Hospital Moinhos de Vento seleciona pacientes com suspeita de esclerose múltipla para participar de estudo para avaliar o tempo entre o início dos sintomas e a confirmação ou não da doença. Os participantes devem ter tido o primeiro sintoma neurológico nos últimos 60 dias, com duração superior a 24 horas, sem ter diagnóstico da enfermidade. Informações e inscrições: (51) 3314-3296 ou juliana.zeni@hmv.org.br"
Dado o recado, gostaria de colocar aqui, publicamente, que sou CONTRA O ATO MÉDICO!
Acho absurdo uma classe de profissionais da saúde acharem-se donos da saúde. Acho absurdo tirar a autonomia de profissionais que estudam tanto quanto, quando não mais, para cuidar da nossa saúde, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, etc.
Acho ridículo os médicos dizerem que a acupuntura tem que ser uma especialidade médica, uma vez que, há apenas 15 anos eles riam e diziam que esse tratamento milenar era uma bobagem e que não servia pra nada (ninguém me contou não, eu vi isso).
Acho ridículo eles falarem que tratamentos "invasivos" tem de ser feito apenas por médico. Conheço muito médico que não sabe aplicar uma injeção direito. Ah, mas eles dizem que injeção enfermeiros e farmacêuticos poderão dar. Então me pergunto: acupuntura, que é uma agulha minúscula que entra milimetros na pele é invasivo, mas uma injeção intramuscular não é?
Meio estranho isso, parece coisa de quem quer fazer apenas o que dá mais dinheiro.
Já vi muito erro médico ser consertado por fisioterapeutas e enfermeiros. E ninguém me contou não, eu vi com esses olhos que a terra não há de comer porque vou cremar.
Então, esses médicos que não estudaram fisioterapia é que vão mandar no tratamento do fisioterapeuta? Que não estudaram fonoaudiologia é que vão mandar no tratamento do fonoaudiólogo? E quem vai fazer os remédios se os farmacêuticos não puderem exercer seu ofício porque um médico que não estudou bioquímica a fundo é quem manda nele?
Na minha opinião, se o Ato Médico passar, limpar a bunda de paciente internado no hospital também deve ser considerado tratamento invasivo. Quero ver eles fazerem o trabalho dos nobres enfermeiros e auxiliares de enfermagem que fazem isso todos os dias. Ou vocês não acham que limpar a bunda de outra pessoa é invasivo?
Bom, eu sou apenas uma pessoa doente, filha de fisioterapeutas e que já passou por trocentos médicos que tem essa opinião. Mas, descobri que o Dr. Aloysio Campos da Paz Júnior, cirurgião-chefe da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação (maior rede de reabilitação do país) concorda comigo. Então, como ele tem mais propriedade pra falar do assunto do que eu, segue abaixo as palavras dele:
"Burrice em verde-e-amarelo
No Senado está em discussão um projeto de lei denominado "Lei do Ato Médico", que subordinaria todos os profissionais que atuam na área de saúde à autoridade de um médico, independentemente de sua qualificação. É diferente uma subordinação desse tipo àquela de um trabalho em equipe, que respeita o conhecimento e a experiência individual e resulta em um compartilhar de responsabilidades por todos aqueles que tratam alguém.
A chamada interdisciplinaridade (trabalho em equipe e não trabalho isolado) é uma atitude que surge principalmente no século XX. Estamos, portanto, falando de uma tradição recente que coincide com o surgimento de várias atividades, como terapia, psicologia, biomedicina, fonoaudiologia, bioquímica, microscopia eletrônica, e inúmeras outras que se desenvolveram enorrmemente com o progresso da informática - como, por exemplo, a operação de equipamentos de alta tecnologia.
Se voltássemos cem anos, veríamos o médico trabalhando praticamente isolado. Com os conhecimentos que dispunha, surgiam as decisões que, freqüentemente, ele mesmo implementava no sentido de diminuir o sofrimento daquele a quem se dedicava.
Com o progresso da ciência e a sua influência na prática médica, um grande número de profissionais de várias especialidades, também formados por universidades, passaram a participar nas várias etapas de avaliação que, em última análise, iriam determinar a ação que procurava a cura.
É fato que, muitas vezes, por interesses escusos, grupos de profissionais da mesma área, isolados e marcados pelo corporativismo, passam a disputar o doente como se este fosse uma mercadoria. Em alguns países e hoje, até no Brasil, por uma atitude imitativa tupiniquim, adotou-se a expressão "consumidor" , para definir aquele que por um infortúnio procura atenção para a sua saúde.
A Rede Sarah, como outras instituições de renome internacional, projetou-se implantando desde os seus primórdios uma atuação multidisciplinar. Nesta, profissionais de várias áreas do conhecimento e da ação cotidiana se dedicam à reabilitação. Todos aqueles que participam do tratamento de cada um e não apenas o médico têm seu lugar e valor reconhecidos pelo mérito que surge da competência. Ou por acaso quem humilde, mas conscientemente, mantém o hospital impecavelmente limpo também não está contribuindo para a saúde? Interdisciplinaridade, portanto, implica co-responsabilidade e não em uma visão vertical e canhestra da ação em saúde. Se aprovado o projeto da "Lei do Ato Médico", o Brasil mais uma vez fica na contramão de tudo o que está sendo feito no mundo. Tendo sido descoberto na Renascença ingressa para gáudio da corporação médica, na Idade Média...
Mergulha de vez no corporativismo que tudo emperra!
A "Lei do Ato Médico" subordina tudo que é necessário para restabelecimento da saúde a uma só profissão - a médica. Já existem tentativas de "remendos" no projeto de lei para atender a esta ou àquela corporação. Remendos o Brasil já tem demais! É ruim? Joga no lixo! Senão, arriscamo-nos destinar ao lixo o que, pela pesquisa, pelo estudo árduo e conseqüente progresso, juntos conquistamos."
Bom, você amigo esclerosado, estropiado e afim, que tem (ou pelo menos deveria ter)acompanhamento médico e fisioterapêutico, que quando fica internado depende dos queridos enfermeiros que acompanham nosso dia a dia mais de perto que os médicos, sabe o quanto esses profissionais são importantes nas nossas vidas. Se você concorda comigo e quer continuar tendo um atendimento bom em saúde e que esse atendimento melhore a cada dia e não fique cada vez mais medíocre (principalmente a saúde pública), ajude a divulgar esse site aqui: http://www.atomediconao.com.br/
E dê uma passada por lá para ajudar a dizer NÃO!
Sabe né, ano eleitoral, quanto maior o coro, mais os políticos pensam na hora de aprovar ou não uma lei dessas.
Ótimo findi pra nós todos!
Até segunda-feira!
Bjs
Em tempo: eu citei apenas 3 profissões prejudicadas com o Ato Médico, mas é importante lembrar que essa lei absurda vai prejudicar a atuação de TODOS os profissionais da área de saúde.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Palhaçada eficiente

Vocês sabem, quem tem uma doença faz de tudo pra achar formas de viver melhor com ela e, de preferência, para ter uma cura.
A Esclerose Múltipla ainda não tem cura, mas as pesquisas não param e a cada dia recebemos novidades animadoras sobre a evolução das buscas pela cura da EM. Entretanto, para que essas pesquisas sejam realizadas, é necessário uma quantidade absurda de dinheiro.
A MS Society, entidade que faz pesquisas em EM tem diversos programas para arrecadar bufunfa para que as pesquisas não parem.
Mas vejam só até onde vai a criatividade de um corpo doente com uma mente genial:
"Palhaços tiram a roupa por uma boa causa!
Grupo americano produz calendário para arrecadar dinheiro para pesquisas sobre esclerose múltipla
Grupo americano produz calendário para arrecadar dinheiro para pesquisas sobre esclerose múltipla
Os palhaços do San Francisco Circus Center, nos Estados Unidos, se uniram na produção de um calendário cuja renda será revertida para a MS Society, entidade de pesquisas sobre a esclerose múltipla.
Chamada de Naked Clown Calendar (Calendário de Palhaços Pelados), a iniciativa acontece todos os anos. Tudo começou quando Judy Finelli, uma malabarista, co-fundadora da Escola de Arte Circense de São Francisco, foi diagnosticada com esclerose múltipla, em 1989. Para gerar fundos para pesquisas de desenvolvimento de novos tratamentos e cura para a doença, os palhaços do San Francisco Circus Center se reuniram na criação e produção do calendário. No a
no passado, o Naked Clown Calendar 2009 arrecadou US$ 2 mil para a entidade. O calendário é vendido no site www.nakedclowncalendar.com, por US$ 14,99. " (fonte: Época Negócios)

Uma palhaçada divertida e eficiente.
Depois tem gente que diz que ninguém faz nada pra chamar a atenção pras pesquisas de EM. Quer coisa mais chamativa que palhaços pelados?
Como diz minha amiga Lulu: não há o que não haja!
Hehhehehe
Adorei!
Até amanhã!
Bjs
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Cigarro e EM não combinam

Há alguns meses, escrevi aqui sobre o cigarro, porque era o Dia Mundial sem Tabaco. Até esse dia, sabia-se que fumar aumentava o risco de ter Esclerose Múltipla.
Pois nessa semana eu soube duma publicação médica que comprova que fumar acelera a piora de quem já tem Esclerose Múltipla.
Achava isso meio óbvio, mas já que foi comprovado cientificamente, resolvi colocar aqui a matéria sobre esse estudo:
"O tabagismo pode acelerar a progressão da esclerose múltipla, uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central em adultos jovens. Um recente estudo de pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, da Harvard Medical School e do Massachusetts General Hospital, em Boston (EUA), publicado no Archives of Neurology, acompanhou 1.465 pacientes com esclerose múltipla por cerca de três anos. Em média, os participantes tinham 42 anos e apresentavam a doença havia 9,4 anos.
Pouco mais da metade (53,2%) nunca havia fumado, 29,2% haviam sido fumantes no passado e 17,5% eram fumantes ativos. A progressão da esclerose múltipla foi avaliada por meio de características clínicas e de exames de ressonância magnética. Os resultados mostram que os fumantes sofriam de uma forma significativamente mais severa da doença no início do estudo e apresentavam mais a forma caracterizada por um declínio progressivo das capacidades neurológicas."
Pouco mais da metade (53,2%) nunca havia fumado, 29,2% haviam sido fumantes no passado e 17,5% eram fumantes ativos. A progressão da esclerose múltipla foi avaliada por meio de características clínicas e de exames de ressonância magnética. Os resultados mostram que os fumantes sofriam de uma forma significativamente mais severa da doença no início do estudo e apresentavam mais a forma caracterizada por um declínio progressivo das capacidades neurológicas."
Se você é fumante e lhe faltava algum motivo pra parar de fumar, aí está ele.
Eu conheço pessoalmente apenas uma pessoa que tem EM e fuma, e posso dizer que ela é a pessoa com EM que eu conheço que está em pior estado, com mais sequelas e dificuldades. Provavelmente ela estaria bem ruim, mesmo sem fumar, mas as toxinas do cigarro devem ter ajudado um pouco (ou um monte, vai saber...).
Ela alega que continua fumando porque é um prazer que tem. Se você também fuma porque é um prazer seu, troque esse prazer por outro mais saudável. Se não for por você, pare um pouco e pense nas pessoas que te amam, que cuidam de você. É um pouco de egoísmo continuar fumando quando outras pessoas torcem por você, não acha? Pensa nisso!
Até amanhã!
Bjs
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Acreditem nas crianças

Um dos grandes problemas de ter diagnóstico na adolescência é que as vezes, nem os médicos acreditam na gente. Quando eu tinha uns 15 ou 16 anos fui num médico, que admiro e respeito (hoje) mas já odiei de morte porque ele não acreditou em mim.
Aconteceu o seguinte, ouvimos falar de um grupo de pesquisa em EM na PUC, e fomos procurar o médico responsável. Marquei consulta e fui lá. Ele desconfiou que não fosse EM e sim deficiência de vitamina b12. Fizemos todos os exames, me viraram do avesso e constataram que minhas vitaminas estavam todas muito bem organizadas.
A única coisa que eu tinha era uma ressonância com 3 lesões e todos os sintomas de um esclerosado. Ele chegou a conclusão nenhuma, mas me deu interferon, porque, na cabecinha dele eu tava caçando sarna pra me coçar. Claro né, todo mundo quer ter uma doença e tomar um medicamento injetável todos os dias (dããã).
O doutor (com doutorado) não acreditou em mim. Ele fazia e refazia os testes pra ver se eu "parava de fingir" o que eu tava sentindo. Sei lá, achou que era coisa de criança problemática que inventa doença. Eu fiquei tão braba aquela vez. E olha que até eu tenho medo de me ver braba.
Pois é, essa foi minha péssima experiência com ele. Voltei pro meu médico, de onde nunca devia ter saído. Por isso eu digo gente: acreditem nas crianças (adolescentes). Até porque a criança cresce e pode contar pra todo mundo na internet sobre o que você fez...hehehehe
Reconheço o trabalho dele como pesquisador, e tenho certeza de que ele é uma peça chave na busca da cura da EM. Também sei que ele é um ótimo médico. Mas eu não voltei lá. Como já disse, não gosto de médico que trata de exames. Gosto de médico que trata de gente. Que olha pro paciente e leva ele à sério.
Até amanhã!
Bjs
Até amanhã!
Bjs
sábado, 30 de maio de 2009
Bate na madeira, pé de pato, mangalô três vezes!

Primeiro vou dar um aviso de utilidade pública:
O Centro de Pesquisa em Neurologia do Hospital São Lucas da PUC Rio Grande do Sul inicia pesquisa clínica para novo medicamento e está selecionando voluntários que devem atender aos seguintes critérios: ter Esclerose Múltipla Remitente - Recorrente; ter entre 18 e 55 anos; ter feito ou estar em tratamento com interferon beta ou acetato de glatiramer por no mínimo seis meses e ter sofrido pelo menos um surto após este período mínimo de tratamento comuma das medicações citadas. Além disto, o paciente deve ter sido diagnosticado há no máximo 10 anos e ter sofrido ao menos dois surtos nos últimos 24 meses. Para mais informações ligue: 0XX51 3320-5157.
- Pena que eu não me encaixo no perfil... senão já tava lá.
Agora vamos a minha tese da esquizofrenia dos gatos.
O tema esquizofrenia está em alta com a novela das oito (que mistura psicopatas, esquizofrênicos, pitboys e dancinhas variadas). Por conta da internação da minha irmã na Clínica Pinel, tive mais contato com essa doença também.
Muitos dos internos por esquizofrenia eram pessoas mega inteligentes (eu diria até gênios), como aquele do filme Uma Mente Brilhante (se você ainda não viu, corre pra locadora).
Bom, mas porque eu acho que todo gato é esquizofrênico?
Assim como grande parte dos esquizofrêncos, os gatos:
1. São metódicos, tudo tem que ser feito sempre da mesma forma, no mesmo horário, pela mesma pessoa.
- meus gatos acordam a casa sempre na mesma hora, pedem comida na mesma hora e quando eu não dou colo na hora certa (14h) eles ficam perdidos pela casa.
2. Eles tem alucinações
- qual dono de gato nunca pegou o bichano miando pro nada e brincando com o ar?
3. Eles se apegam a coisas ou objetos como "segurança"
- gatos sempre tem mania por um móvel, pano ou peça da casa. E deus o livre se você sumir com ele.
4. Eles implicam com pessoas sem motivos
- meus gatos escolhem perto de quem eles vão chegar. Conforme a pessoa que chega na casa eles somem e só aparecem quando a pessoa vai embora.
Tá bom, eu sei que eles não são esquizofrênicos de verdade. É só uma brincadeira gente.
Mas se eles não são esquizofrênicos, são médiums...hehehehe
Vou contar uma pra vocês, que talvez vocês não acreditem: ontem o Gatito vomitou o que não tinha comido. Aí me deu uma dor no coração (eu já perdi um gato, não quero perder outro) e comecei a rezar. Rezei por ele, pelo meu lar, pela nossa família, pelas pessoas que não gostam da gente...enfim, rezei. Não é que quando eu me levanto do sofá e olho pro lado ele tá no potinho de comida lambendo a ração? Pode ser coincidência, mas como eu acredito em coisas maiores do que nós, acho que o meu gato tava funcionando como galho de arruda...hehehehe
Se você não gosta de bichinhos, deve estar achando uma chatice essa falação dos meus bichos. Mas que é que eu vou fazer se ele tá doente? Papo de "mãe" de doente é o "filho" dodói.
Só pra encerrar essa história de energia negativa e gatos, deixando toda a história dos gatos de lado, acredita-se que os gatos sejam como purificadores da energia do ambiente. Se for isso mesmo, aqui em casa vamos tomar um banho de ervas, espalhar sal grosso pela casa e se benzer...hehehe
Agora vamos a minha tese da esquizofrenia dos gatos.
O tema esquizofrenia está em alta com a novela das oito (que mistura psicopatas, esquizofrênicos, pitboys e dancinhas variadas). Por conta da internação da minha irmã na Clínica Pinel, tive mais contato com essa doença também.
Muitos dos internos por esquizofrenia eram pessoas mega inteligentes (eu diria até gênios), como aquele do filme Uma Mente Brilhante (se você ainda não viu, corre pra locadora).
Bom, mas porque eu acho que todo gato é esquizofrênico?
Assim como grande parte dos esquizofrêncos, os gatos:
1. São metódicos, tudo tem que ser feito sempre da mesma forma, no mesmo horário, pela mesma pessoa.
- meus gatos acordam a casa sempre na mesma hora, pedem comida na mesma hora e quando eu não dou colo na hora certa (14h) eles ficam perdidos pela casa.
2. Eles tem alucinações
- qual dono de gato nunca pegou o bichano miando pro nada e brincando com o ar?
3. Eles se apegam a coisas ou objetos como "segurança"
- gatos sempre tem mania por um móvel, pano ou peça da casa. E deus o livre se você sumir com ele.
4. Eles implicam com pessoas sem motivos
- meus gatos escolhem perto de quem eles vão chegar. Conforme a pessoa que chega na casa eles somem e só aparecem quando a pessoa vai embora.
Tá bom, eu sei que eles não são esquizofrênicos de verdade. É só uma brincadeira gente.
Mas se eles não são esquizofrênicos, são médiums...hehehehe
Vou contar uma pra vocês, que talvez vocês não acreditem: ontem o Gatito vomitou o que não tinha comido. Aí me deu uma dor no coração (eu já perdi um gato, não quero perder outro) e comecei a rezar. Rezei por ele, pelo meu lar, pela nossa família, pelas pessoas que não gostam da gente...enfim, rezei. Não é que quando eu me levanto do sofá e olho pro lado ele tá no potinho de comida lambendo a ração? Pode ser coincidência, mas como eu acredito em coisas maiores do que nós, acho que o meu gato tava funcionando como galho de arruda...hehehehe
Se você não gosta de bichinhos, deve estar achando uma chatice essa falação dos meus bichos. Mas que é que eu vou fazer se ele tá doente? Papo de "mãe" de doente é o "filho" dodói.
Só pra encerrar essa história de energia negativa e gatos, deixando toda a história dos gatos de lado, acredita-se que os gatos sejam como purificadores da energia do ambiente. Se for isso mesmo, aqui em casa vamos tomar um banho de ervas, espalhar sal grosso pela casa e se benzer...hehehe
Aproveitem o findi!
Até amanhã!
Bjs
P.S. 1: Juro que amanhã paro de falar dos felinos.
P.S. 2: Aos leitores mais exaltados, eu sei que esquizofrenia é uma doença muito séria e que os sintomas que coloquei aqui não descrevem todos os pacientes. É só uma brincadeira mesmo gente.
Bjs
P.S. 1: Juro que amanhã paro de falar dos felinos.
P.S. 2: Aos leitores mais exaltados, eu sei que esquizofrenia é uma doença muito séria e que os sintomas que coloquei aqui não descrevem todos os pacientes. É só uma brincadeira mesmo gente.
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