sexta-feira, 29 de abril de 2016

quarta-feira, 20 de abril de 2016

TOP Blog 2015 - a gente é top!!!!!

Genteeeee!!!!! A gente é TOP!!!!!
Sim, ganhamos o prêmio Top Blog!!!! Fomos eleitos, pelo Juri Técnico da premiação como o terceiro melhor blog de saúde e bem estar. Terceiro!!!! Dá pra acreditar?
Esse prêmio é meu e de todos vocês, que acessam, compartilham, comentam, mandam emails, sugestões de posts e suas histórias para me inspirarem e me impulsionam a nunca desistir desse espaço que é feito com muito amor.
Obrigada gente!!!!

E preparem-se... tem novidades lindas e cheias de amor chegando aqui no blog no próximo mês!!!!
Até mais!
Bjs

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Habitantes D'ela - uma experiência incrível

Arte de Lucas Rachewsky e Daniel P. Teixeira (imagem salva no facebook da peça)

Oi gentes, tudo bem?
No último sábado saí de casa para ir na estreia de uma peça de teatro. Uma peça que, segundo a minha irmã, ela e os amigos dela ajudaram. Ela e os amigos dela são o pessoal da AGAFAPE, Associação Gaúcha de Familiares e Pacientes Esquizofrênicos. Eu já havia visto alguns teasers (pequenos vídeos que promovem o evento antes dele acontecer) e estava curiosíssima. Fato é que acabei vendo muito mais que uma peça de teatro, um espetáculo de dança e tecnologia. Era também tudo isso junto, mas era muito mais que isso.
Por isso hoje vou tentar escrever sobre o que vi. Sem pretensão nenhuma de ser crítica de arte (porque não sou, não tenho competência pra isso), apenas um comentário sobre algo que me tocou profundamente em diversos sentidos.
O nome da peça é Habitantes D'ela. E, honestamente, eu não posso dizer que conta a história de uma pessoa, de uma mulher e que é uma história linear. Em alguns momentos eu sentia que ela contava a minha história, a da minha irmã, da minha família com a esquizofrenia. Eu vi a nossa casa no palco.
Mas os tormentos, os sofrimentos estavam tão lindo no palco. Eram idênticos e ao mesmo tempo diferentes do que vivemos. Porque quando vivemos dói. Mas a verdade é que, quando contamos, já não parece que a história é nossa.
A peça é encenada por uma atriz, que aliás, é fenomenal. Mas me parecia que havia uma multidão em em cena. Todos os habitantes d'ela preenchiam aquele espaço. Todos os habitantes d'ela enchiam o ambiente de emoções, de arrepios, de lágrimas, de frios na espinha, de borboletas no estômago.
A verdade (se é que existe uma verdade) é que somos todos pequenos universos habitados por multidões. Alguns de nós conseguem destacar apenas um ou dois e deixar os outros adormecidos. Mas para alguns isso é impossível. Não há controle. E para esses damos o diagnóstico, o rótulo de loucos. Outra verdade é que, quando ganhamos um rótulo de doença (mental ou física), esse rótulo diz muito mais sobre o que esperam (ou não esperam) de nós do que sobre a nossa patologia. Mais uma verdade: pouco se sabe realmente sobre as patologias. Imagina-se que se sabe e rotula-se quem tem. Através da linguagem dizemos quem é isso ou aquilo, quem pode e quem não pode, quem deve e quem não deve não sei o que. Pela linguagem excluímos, segregamos e taxamos de loucura aquilo que não entendemos.
Quando minha irmã disse que eles tinham ajudado na peça, ela tinha razão. O Coletivo Habitantes, pessoas maravilhosas que pensaram esse espetáculo, entenderam na raiz o que queremos dizer com "nada sobre nós sem nós". E por isso que conseguimos nos ver no palco. Porque houve respeito e delicadeza na representação.
Bom, para além dessa parte mais emotiva da peça, tenho que dizer que é indescritível o que a atriz Renata de Lélis faz no palco com seu corpo. Enquanto a peça fala, de certo modo, sobre o não controle, o controle sobre o corpo dela para mostrar esse não controle é algo inexplicável. A parte tecnológica de áudio e vídeo não ficam pra trás. A tecnologia incorpora o espetáculo de uma forma tão natural que parece ser o corpo dela. Além da cenografia e do figurino estarem perfeitos e da trilha sonora ser uma obra linda. Mas eu queria ainda falar sobre o texto. O texto é de uma delicadeza, de uma inteligência de uma "humilde grandiosidade" (desculpem, não achei um adjetivo melhor), que eu queria ter ele em mãos por escrito para ler e reler e reler e reler... 
Infelizmente não tenho palavras suficientes para falar sobre a peça. Por isso convido todos que estão em Porto Alegre a assistirem a peça, que fica em cartaz até 01 de maio, todos os sábados e domingos na Casa Cultural Tony Petzhold (Cristóvão Colombo, 400). A casa não tem acessibilidade total, mas na entrada tem uma rampa e para chegar ao palco são cinco degraus. Conversei com eles porque o Jota acabou não indo com medo de quantos degraus eram, e eles falaram que nos ajudam a subir os degraus. Pessoal super gente boa, caso vocês também precisem viram? Eu vou, novamente, no dia 24 de abril, mas se quiserem companhia em outro dia, me convidem que eu vou!
Ao Coletivo Habitantes só posso deixar meu (não suficiente) muito obrigado pela experiência. E os parabéns pela peça, pelo projeto, pela delicadeza e humanidade. Vocês são lindos!
Vocês podem explorar esse universo no facebook da peça e no tumblr também. 
Facebook Habitantes D'ela
Tumblr Habitantes D'ela
E verem os teasers aqui também:



TEASER 1 -  Habitantes d'Ela from Coletivo HABITANTES on Vimeo.



TEASER 2 -Habitantes d'Ela from Coletivo HABITANTES on Vimeo.



HABITANTES d'ELA - primeira temporada from Coletivo HABITANTES on Vimeo.



TEASER 3 - Habitantes d'Ela from Coletivo HABITANTES on Vimeo.



TEASER 4 -Habitantes d'Ela from Coletivo HABITANTES on Vimeo.


Serviço:
O que? Habitantes D'ela - espetáculo de teatro, dança e vídeo-mappind
Quando? De 9 de abril a 1 de maio, sábados às 20h, domingos às 19h 
Onde? Casa Cultural Tony Petzhold (Cristóvão Colombo, 400)
Quanto? 20 reais (10 reais para idosos, estudantes e classe artística - mediante comprovação)
Porque? Porque é incrível!
Até mais!
Bjs

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Ajude uma atleta paraolímpica

Oi gentes, tudo bem?
Hoje eu quero contar com a ajuda de vocês para que uma grande vencedora traga uma medalha pra gente nas Paraolimpíadas.
Seguinte, minha amiga Rudineia Mânica, esgrimista (espada e florete) na categoria A (que são amputados e pessoas com deficiência que tenham lesão baixa) está precisando de uma força pra conseguir participar do Regional das Américas, em maio, evento que os que ficarem em primeiro lugar garante vaga direta pro Rio 2016, Paraolimpiadas. Ela entrou pra esgrima adaptada no final de 2010 e já no primeiro campeonato ficou em terceiro lugar. Desde então se mantém entre as 3 primeiras do ranking nacional, tendo conquistado já 30 medalhas, em maio vou participar do Regional das Américas, evento que os que ficarem em primeiro lugar garante vaga direta pro Rio 2016, paraolimpiadas.
Ela ela aí, toda linda, disputando e com suas medalhas




A Rudi me disse o seguinte: "Eu no momento preciso de muito treino(aulas) os matérias de esgrima são muito carros. Está é uma oportunidade única. E eu quero está lá".
Vai dar tudo certo e você vai estar lá Rudi! E nós vamos ajudar!
Ela vai promover um almoço beneficente aqui em Porto Alegre, e você pode se programa pra ir:


Mas se você mora longe ou não tem como ir mas quer ajudar a Rudineia, com qualquer valor, pode depositar na conta bancária dela:

Rudineia Manica Banco do Brasil Agência 3528-9 Conta 9.509-5

O paradesporto e a Rudi agradecem!
Vai com tudo Rudi!!!!!
Até mais!
Bjs

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Gratidão ou, do que é feita a minha felicidade


Oi gentes, tudo bem com vocês?
Por aqui tudo bem. E hoje quero conversar com vocês sobre Gratidão. Esse sentimento, que é muito mais do que uma palavra, que independe de credo, religião ou cultura e que faz parte do meu dia a dia em todos os momentos.
Em 2015 eu herdei da minha tia o potinho da gratidão. Depois de ter um enfarto em 2014, alguém disse pra ela que era importante lembrar os pequenos momentos de alegria para sermos gratos, e sugeriu o potinho. É muito simples, você pega um potinho ou caixinha e sempre que acontece alguma coisa que enche teu coração de amor e alegria, você escreve num bilhetinho e coloca no potinho. Comecei o meu em janeiro e terminei no último dia do ano... mas o potinho ficou pequeno. A cada dois ou três meses eu passava os bilhetinhos pra um saquinho e guardava em uma gaveta e começava a encher o potinho de novo.



Antes mesmo de ler esses bilhetinhos, cheguei a conclusão de que tenho muita alegria nessa vida e nos meus dias.
Em fevereiro, conversando com o Jota, ele me mostrou um vídeo, que me fez chorar litros. Antes de mostrar o vídeo (esse que tá aí embaixo), ele disse: eu sou como esse cara, todos os dias agradeço por ter minha esposinha, diversas vezes ao dia. Só isso já me emocionou. Mas agora veja o vídeo pra eu continuar contando... (sugestão: pegue um lenço antes)



Lindo né? Então, aqui em casa somos gratos por termos um ao outro. Enfim, ver esse vídeo me fez lembrar do meu potinho e bilhetinhos. Aí fui eu lá ler todos eles. Chorei mais uns litros. Tinha dias muito marcantes, como o dia que nós adotamos o Apum e o Tinho. Mas também alegrias triviais como ganhar um beijo inesperado, um cafuné, uma palavra, uma declaração de amor (vocês já leram a que o Jota fez pra mim na AME? Se não leram, leiam...é lindo demais!). Percebi que a maioria dos bilhetinhos eram de momentos vividos com meu melhor amigo, com meu namorado, com meu parceiro de todas as horas.
Além de momentos com ele, minhas alegrias todas são ligadas a pessoas... os dias na Mercur, passeios na redenção com a família, a chegada da Lara aqui em casa, encontrar velhos amigos, um telefonema inesperado, abraços importantes, pessoas que conheci e que hoje são um pedacinho do meu coração. Emails que recebi aqui no blog, comentários, etc. Minha felicidade é estar com pessoas. Minha felicidade está diretamente ligada a afeto. À gratidão.

Porque amigos fazem a diferença nos nossos dias


sonhos compartilhados...

muito amor envolvido nessa relação 

Eu ia escrever esse post antes, mas, na mesma semana em que eu li os bilhetinhos, encomendei um pingente muito especial, do Cantinho dos Cadeirantes:

E ele chegou ontem. Ele é especial porque a pessoa responsável pela maioria dos meus momentos de alegria, precisa de uma cadeira de rodas. E precisar dela não é motivo pra tristeza. Meu coração está com alguém que anda sobre rodas e agora eu posso andar com isso estampado no peito. Obrigada Carol pela linda ideia desses delicados pingentes. São muito mais que jóias.
Obrigada amigos, por fazerem meus dias mais alegres. E, fica a sugestão pra você que acha que a vida tá ruim: faz um potinho da gratidão! Você vai ver que a felicidade não está em ganhar na loteria, mas em ver uma flor nascer no seu jardim, o tomate dar frutinhos, o gatinho fazer uma arte, um sorriso de um anônimo na rua.
Até mais!
Bjs

p.s.: não se preocupem, não vou andar com correntinha no centro de Porto Alegre...hehehehe
p.s.2: quem quiser comprar o seu pingente, curte a página do Cantinho no facebook e manda uma mensagem pra Carol que ela envia pra todo Brasil.