Ainda estou sem teto, caminhando contra o vento, sem lenço sem documento... Tá, nem tanto assim. Mas tá difícil de achar.
Uns são muuuuito pequenos. Outros muito cacarentos. Outros tem churrasqueira no meio da sala (sim, isso é verdade, por mais absurdo que pareça).Nos bairros mais legais (seguro e com recursos) tem mais prédios baixos e sem o que? Sem elevador.
Minhas pernas estão atrasando nossa mudança. Nessas horas eu penso: puxa vida, bem que eu podia não sentir dor ao subir e descer escadarias.
No início estava bem Ok esta história de subir e descer todos os dias. Mas agora, quase 3 semanas depois de vir pra Porto Alegre, minhas pernas estão perdendo o prazo de validade.
Sim, porque meu corpitcho é frágil, como aqueles objetos que tem que cuidar onde deixar, como carregar. Ou uma máquina, que tem vida útil conforme o uso.
Sei que se eu descansar um pouco a dor passa. Mas a efervescência de idéias que tenho não combina com corpo parado. Fora que como qualquer pessoa normal, assumo compromissos. E me nego a desmarcar por causa da dor.
Resultado: faço o que preciso, sinto minha dorzinha, tomo meu relaxante muscular, espero um pouco e volto pro trabalho.
Hoje, enquanto subia os 4 andares do prédio, lembrei de uma imagem que descreve bem como eu me sinto hoje. Vocês lembram dos bonequinhos de corda que tinham na infância? Eu tinha uma banda de macaquinhos, que vivia dando corda pra ver eles tocarem música (mesmo enlouquecendo minha mãe com aquele barulho). Hoje eu estou como um macaquinho desses. Só que acabou a minha corda e o pino de dar corda desapareceu.
Vou descansar pra ver se a corda funciona amanhã.
Até mais!
Bjs
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