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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada...

Oi queridos, tudo bem?
Hoje resolvei falar sobre meus cabelos. Eu sei que parece algo desimportante e que não tem nada a ver com EM, mas já já eu explico o que uma coisa tem a ver com a outra.
Pra começo de história, eu sempre gostei dos meus cabelos. É verdade que eu ficava furiosa quando eu era pequena e nenhum grampo parava nele de tão liso. A piada é que piolho não ficava na minha cabeça porque brincava de escorrega :P
Quando criança minha mãe gostava de me ver como os índios guarani kaiowá e cortava bem de bugrinha mesmo. Depois eu cresci e deixei ele bem comprido, com 15 anos cortei bem curto, deixei por um tempo curto e depois deixei crescer de novo. Aí, lá pelo terceiro ano da faculdade, resolvi cortar beeem curtinho de novo. E é aí que a EM entra.
Eu adoro cabelo curto, acho bonito, acho fresquinho (e pra quem tem muito cabelo como eu, cabelo é quase um cobertor no pescoço), mas, mais do que tudo, acho prático. E foi pela praticidade que eu cortei ele curto há uns 8 anos e permaneci com ele curto. Porque secar os cabelos é algo que demanda uma força no braço que eu não tenho. E o calor na cabeça da uma canseeeeira.
Talvez pra quem tem pouco cabelo seja mais fácil, mais simples. Mas eu tenho muito cabelo e um cabelo muito grosso, ou seja, preciso dum secador potente (e, por consequência grande e mais pesado) e preciso de muito tempo pra secar ele. E tem que ser por mechas, senão, a parte de baixo nunca fica seco. Ou seja, o mais fácil era ter um cabelo curto, que eu pudesse secar rapidamente, passar um produto qualquer e ficava arrumadinho. Então, sim, a EM afeta minhas decisões de moda também.
No final de 2010 até raspei as laterais pra ficar mais fresquinho ainda. E a-do-rei! Mas, nesse ano, cortei ele curto só até março. Depois decidi que eu ia fazer inveja na Patrícia Poeta e ia deixar o cabelo crescer.
O problema continua sendo secar. Mas aí eu pego minha personal-mami-stylist e escravizo no secador. Já disse pra ela que eu só não saio de casa porque não teria quem secasse meu cabelo... hahahaha (é mentira mãe, tu sabe!).
Ter o cabelo comprido no verão tem uma só vantagem: quando tá sujo e muito quente, é só prender pra cima que tudo se resolve.
Há quem diga que o gasto de shampoo, condicionador e óleo de argan (é o que tá na moda né) é muito maior do que com cabelo curto. Isso é verdade. Mas com o cabelo curto eu gastava muito mais na cabeleireira, porque manter um curto bonito sem mullets exige idas periódicas ao cabeleireiro.
Essa reflexão sobre minhas madeixas veio hoje por dois motivos: o primeiro, porque tava muito quente e eu não guentei ele solto, mesmo estando lindo e solto e brilhante. Tive uma vontade doida de passar a máquina 2 e 4 de novo. E o segundo, porque quem é que vai secar meu cabelo em Cuba? Hahahahahah. Tô preparando a viagem (parto no dia 10 e volto dia 17) e pensei nisso hoje. Acho que vou acabar deixando ele secar ao vento, andando pelo Malecón e, quem sabe, nas areias brancas de Varadero...
Parece piada essa coisa do cabelo, mas na lista de candidatos a morar comigo um dia na vida está: você sabe usar um secador de cabelos? Porque se não sabe, ou aprende ou cai fora da lista de seleção... heheheheh.
Bom, e como eu fiquei com o cabelo curto por muitos anos, meus amigos me perguntam: porque tá deixando crescer? Se revoltou contra o mundo? Engraçado que, quando eu raspei a cabeça ninguém estranhou, mas deixar ele comprido tá sendo uma surpresa... Pra não deixar ninguém sem resposta, as duas padrões são: pra fazer inveja na Patrícia Poeta e pra poder fazer um penteado maravilhoso no meu casamento... hahahahaha. Duas ideias doidas e utópicas... ou não.
Mel Dels... quanta bobagem num post só... hehehehe
Até mais!
Bjs

P.S.: Achei dois tufos de cabelos brancos no meio de tanto cabelo negro. Ter o cabelo tão preto dá nisso, ninguém se engana achando que é a luz ou coisa do tipo: é cabelo branco mesmo, desses que aparecem quando se vive muito e intensamente... : D

sexta-feira, 26 de março de 2010

Faltou corda

Oi gentes, blz?
Ainda estou sem teto, caminhando contra o vento, sem lenço sem documento... Tá, nem tanto assim. Mas tá difícil de achar.
Uns são muuuuito pequenos. Outros muito cacarentos. Outros tem churrasqueira no meio da sala (sim, isso é verdade, por mais absurdo que pareça).Nos bairros mais legais (seguro e com recursos) tem mais prédios baixos e sem o que? Sem elevador.
Minhas pernas estão atrasando nossa mudança. Nessas horas eu penso: puxa vida, bem que eu podia não sentir dor ao subir e descer escadarias.
No início estava bem Ok esta história de subir e descer todos os dias. Mas agora, quase 3 semanas depois de vir pra Porto Alegre, minhas pernas estão perdendo o prazo de validade.
Sim, porque meu corpitcho é frágil, como aqueles objetos que tem que cuidar onde deixar, como carregar. Ou uma máquina, que tem vida útil conforme o uso.
Sei que se eu descansar um pouco a dor passa. Mas a efervescência de idéias que tenho não combina com corpo parado. Fora que como qualquer pessoa normal, assumo compromissos. E me nego a desmarcar por causa da dor.
Resultado: faço o que preciso, sinto minha dorzinha, tomo meu relaxante muscular, espero um pouco e volto pro trabalho.
Hoje, enquanto subia os 4 andares do prédio, lembrei de uma imagem que descreve bem como eu me sinto hoje. Vocês lembram dos bonequinhos de corda que tinham na infância? Eu tinha uma banda de macaquinhos, que vivia dando corda pra ver eles tocarem música (mesmo enlouquecendo minha mãe com aquele barulho). Hoje eu estou como um macaquinho desses. Só que acabou a minha corda e o pino de dar corda desapareceu.
Vou descansar pra ver se a corda funciona amanhã.
Até mais!
Bjs

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Uma "dona-mãe" apreensiva!

Oi amigos, td bem?
Hoje estou meio tristonha e meio apreensiva. Lembram que eu contei dos meus gatinhos aqui ?
dumbopatinho feio Pois é, um deles, o Gatito (esse lindo na foto à esquerda), não estava muito bem desde ontem. Hoje levei ele ao veterinário e ele está lá, enquanto eu estou em casa.
Ele já ficou dodói, mas ficava o tempo todo comigo em casa. Essa é a primeira vez que deixo meu "baby" sozinho em um lugar estranho, e pior, meio doentinho.
Tadinho, ele não tava querendo brincar com o Gatolino (o outro lindo da foto à direita), nem comer. Quando ele não quis comer a "almôndega" da semana, vi que a coisa era mais séria.
De manhã fomos levar ele na veterinária e ela só poderia ver ele agora à tarde. Para isso, eu teria que deixá-lo na clínica. Gente, que dor no coração. Só deixei ele lá porque confio em quem vai cuidar e trazer ele pra casa (obrigado Ari!). Mas mesmo assim, dói.
Saindo de lá fiquei pensando em duas coisas.
A primeira, (além de ficar torcendo para chegar as 18h logo) foi na dor que deve dar em deixar os filhos dodóis sozinhos. Minha mãe disse que eu não posso ter filhos assim. Mas quem é a mãe que não sai do hospital nem 10 minutos quando eu to lá? Mesmo com todos os médicos e enfermeiros ela fica lá, vai que eu precise trocar minha fralda né? hehehehe
Eu sei, ela não quer que eu me sina abandonada e tal. Daí pensei, às vezes é necessário se ausentar e ninguém morre por isso. Parece bobagem a comparação (as "mães de verdade" devem achar uma heresia), mas me acalmei pensando assim. Me acalmei com aquele pensamento de mãe: vou te deixar aqui porque é pro teu bem. Ou, como diz minha avó: "O que arde cura, o que aperta segura". Pode doer, arder um pouco, mas logo logo ele estará aqui em casa comendo e brincando normalmente.
A segunda coisa que fiquei pensando foi numa gata que estava lá na clínica. Sim, a clínica é especializada em gatos. Tinha uma gatinha preta que não mexe as pernas traseiras, paraplégica. Ela não tem cadeirinha de rodas, mas usa uma fralda e vai correndo (não é mentira, ela corre mesmo) com as patas da frente, arrastando a bunda com a fralda pelo chão. Segundo a Ari (minha amiga que trabalha lá), ela "dá um pau" em todos os outros gatos "normais" que vivem por ali.
Vejam só que curioso, até no reino animal os malacabados mostram seu valor. Primeiro a Faith (leia aqui), agora essa felina fofa. Ela é um exemplo de vida pra todos nós (principalmente ao meu gato gordacho que nem se mexe muito no sofá para evitar a fadiga...ehehehe).
Por hoje era isso.
Vou ficar aqui estudando pra ver se o tempo passa mais rápido e meu gatinho chega logo.
Amanhã conto pra vocês como ele está.
Bjs!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Tem fé, que Jorge há de ajudar..."

Oi amigos, blz?
Hoje é o dia de uma figura importantíssima na minha reabilitação: O Livro.
Sim, hoje é o Dia Mundial do Livro. Depois que o tio Gutenberg "inventou" a tipografia e melhorou o sistema de prensa, o livro se popularizou e mudou nossas vidas para sempre.
Leio livros desde antes de começar a ler...aqueles de figurinha, sabe?!
Pois é. Fui crescendo e o gosto pelos livros foi aumentando.
Além de gostar de ler, o livro se mostrou um grande companheiro na minha vida.
Sempre que interno no hospital ou fico dodói, a primeira coisa que faço é comprar um livro. Quando eu leio esqueço da doença, esqueço que estou no hospital, esqueço de tudo que está a minha volta. As histórias bem escritas, bem elaboradas tem essa magia de envolver a ponto de fazer você "entrar" na história. Sim, todo mundo diz isso. Mas se todo mundo diz é porque deve ser verdade né...hehehe
Sempre me perguntam: qual teu livro preferido?
Não faço idéia! Claro, tem autores que eu não gosto, mas não vou "queimar" esse povo aqui né. Mas leio de tudo um pouco. Agora estou lendo livros de sociologia e comunicação e to curtindo muito, mesmo sendo mais teóricos. Quando fico dodói gosto de ler livros de "historinha", romances mesmo. Só tenho uma restrição: auto-ajuda. Não sei, mas "não me desce" esse tipo de livro. Gosto é gosto né.

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Hoje é também o dia de São Jorge. Não rezo pra santo, mas simpatizo com São Jorge. Acho ele e São Francisco de Assis santos mais humanos. Como dizia Madre Teresa, santidade não é um privilégio mas sim uma necessidade de todos.
Bom, São Jorge virou santo por salvar a vida de muitos cristãos quando o maluquinho do Diocleciano quis matar todos que curtiam as idéias de Jesus. Como capitão do exército romano ele foi torturado por defender a idéia do cristianismo.
Mesmo que você seja ateu, "àtoa" ou de qualquer religião, deve admitir que o cara foi no mínimo corajoso e um guerreiro exemplar. Como São Jorge, acredito que devemos defender nossos princípios morais e éticos sempre, mesmo que isso traga sofrimentos.
Estejam todos protegidos por Jorge da Capadócia, líder dos templários, guerreiro como a gente que não desiste das batalhas por mais dolorosas que sejam.
Como diz o povo aqui da minha terra, "não tá morto quem peleia".

Até amanhã!
Bjs

Dica de hoje: pegue um livro, sente no sofazão e curta uma viagem por diversos lugares e tempos. Ah, e coloque a sua dica de livro ali nos comentários desse post. ;-)

P.S.: aos amigos que prometi falar sobre alimentação, aguardem que amanhã eu escrevo sobre esse tema sem falha.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eu, robô?


E aí amigos, mais uma semana acabando. Tudo blz?
Há alguns dias saiu a notícia de um robô, criado pela Honda (http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1065665-6174,00-%20CAPACETE+%20ELETRONICO%20+USA+FORCA+DA+MENTE+PARA+DAR%20+VIDA+A+ROBO.html) que funciona com a força do pensamento.
Achei bastante interessante. O robozinho só consegue erguer os braços por enquanto. Mas do jeito que a tecnologia evolui, logo logo ele vai fazer de tudo.
Um robô "faz-tudo" para mim seria uma mão na roda. Primeiro ia querer um robô faxineira, tipo a Rosie dos Jetsons. Com toda essa minha força e disposição o máximo que consigo fazer em casa é cozinhar e lavar a louça. Uma faxineira robô ia ser bom porque além de fazer a limpeza, não trocaria as coisas de lugar nem comeria meus docinhos e biscoitinhos.
Bom, um robô motorista também seria bem útil. Faz mais ou menos 1 ano que não dirijo. O carro aqui de casa não tem direção hidráulica, o que para mim é quase como carregar o carro nas costas. (Estou vendo como comprar carro com os descontos para portadores de necessidades especiais. Quando tiver todos os dados publico aqui no blog). Fora que, a loucura que é o trânsito e o stress que causa também me incomodam.
Entretanto, os meus robôs teriam que ser pré-programados. Essa história de usar meu pensamento para guiar um robô seria muito louco. Em menos de 5 minutos ele ia pifar. Imagina só, o pobre robô ia estar fazendo a limpeza, mas ao mesmo tempo eu poderia estar pensando em comer um sorvete, ler um livro, caminhar na praça, pentear meus gatos e mais outras zilhões de coisas que passam pela minha cabeça num segundo.
É... a força do pensamento, aquela que nos leva para diferentes lugares e tempos a qualquer dia, qualquer hora, pode agora mover um robô.
Vou querer um robô desses. Mas prefiro deixar meu pensamento ocupado com outras coisas. Afinal, tem tanta coisa aqui dentro que nem eu mesmo sei controlar.
Como diz aquela música do Cidade Negra:

"Você precisa saber o que passa aqui dentro / Eu vou falar pra você / Você vai entender a força de um pensamento / Pra nunca mais esquecer / Pensamento é um momento que nos leva a emoção / Pensamento positivo que faz bem ao coração, o mal não. / ...o tempo voa rapaz, pegue seu sonho rapaz / A melhor hora e o momento é você quem faz."

Até amanhã!
Beijinhos