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Hoje resolvei falar sobre meus cabelos. Eu sei que parece algo desimportante e que não tem nada a ver com EM, mas já já eu explico o que uma coisa tem a ver com a outra.
Pra começo de história, eu sempre gostei dos meus cabelos. É verdade que eu ficava furiosa quando eu era pequena e nenhum grampo parava nele de tão liso. A piada é que piolho não ficava na minha cabeça porque brincava de escorrega :P
Quando criança minha mãe gostava de me ver como os índios guarani kaiowá e cortava bem de bugrinha mesmo. Depois eu cresci e deixei ele bem comprido, com 15 anos cortei bem curto, deixei por um tempo curto e depois deixei crescer de novo. Aí, lá pelo terceiro ano da faculdade, resolvi cortar beeem curtinho de novo. E é aí que a EM entra.
Eu adoro cabelo curto, acho bonito, acho fresquinho (e pra quem tem muito cabelo como eu, cabelo é quase um cobertor no pescoço), mas, mais do que tudo, acho prático. E foi pela praticidade que eu cortei ele curto há uns 8 anos e permaneci com ele curto. Porque secar os cabelos é algo que demanda uma força no braço que eu não tenho. E o calor na cabeça da uma canseeeeira.
Talvez pra quem tem pouco cabelo seja mais fácil, mais simples. Mas eu tenho muito cabelo e um cabelo muito grosso, ou seja, preciso dum secador potente (e, por consequência grande e mais pesado) e preciso de muito tempo pra secar ele. E tem que ser por mechas, senão, a parte de baixo nunca fica seco. Ou seja, o mais fácil era ter um cabelo curto, que eu pudesse secar rapidamente, passar um produto qualquer e ficava arrumadinho. Então, sim, a EM afeta minhas decisões de moda também.
No final de 2010 até raspei as laterais pra ficar mais fresquinho ainda. E a-do-rei! Mas, nesse ano, cortei ele curto só até março. Depois decidi que eu ia fazer inveja na Patrícia Poeta e ia deixar o cabelo crescer.
O problema continua sendo secar. Mas aí eu pego minha personal-mami-stylist e escravizo no secador. Já disse pra ela que eu só não saio de casa porque não teria quem secasse meu cabelo... hahahaha (é mentira mãe, tu sabe!).
Ter o cabelo comprido no verão tem uma só vantagem: quando tá sujo e muito quente, é só prender pra cima que tudo se resolve.
Há quem diga que o gasto de shampoo, condicionador e óleo de argan (é o que tá na moda né) é muito maior do que com cabelo curto. Isso é verdade. Mas com o cabelo curto eu gastava muito mais na cabeleireira, porque manter um curto bonito sem mullets exige idas periódicas ao cabeleireiro.
Essa reflexão sobre minhas madeixas veio hoje por dois motivos: o primeiro, porque tava muito quente e eu não guentei ele solto, mesmo estando lindo e solto e brilhante. Tive uma vontade doida de passar a máquina 2 e 4 de novo. E o segundo, porque quem é que vai secar meu cabelo em Cuba? Hahahahahah. Tô preparando a viagem (parto no dia 10 e volto dia 17) e pensei nisso hoje. Acho que vou acabar deixando ele secar ao vento, andando pelo Malecón e, quem sabe, nas areias brancas de Varadero...
Parece piada essa coisa do cabelo, mas na lista de candidatos a morar comigo um dia na vida está: você sabe usar um secador de cabelos? Porque se não sabe, ou aprende ou cai fora da lista de seleção... heheheheh.
Bom, e como eu fiquei com o cabelo curto por muitos anos, meus amigos me perguntam: porque tá deixando crescer? Se revoltou contra o mundo? Engraçado que, quando eu raspei a cabeça ninguém estranhou, mas deixar ele comprido tá sendo uma surpresa... Pra não deixar ninguém sem resposta, as duas padrões são: pra fazer inveja na Patrícia Poeta e pra poder fazer um penteado maravilhoso no meu casamento... hahahahaha. Duas ideias doidas e utópicas... ou não.
Mel Dels... quanta bobagem num post só... hehehehe
Até mais!
Bjs
P.S.: Achei dois tufos de cabelos brancos no meio de tanto cabelo negro. Ter o cabelo tão preto dá nisso, ninguém se engana achando que é a luz ou coisa do tipo: é cabelo branco mesmo, desses que aparecem quando se vive muito e intensamente... : D