sábado, 23 de janeiro de 2010

Indo à Pandora

Oi amigos, blz?

Hoje de tarde resolvi dar uma arejada e ir ao cinema. Adoro cinema e ainda não tinha ido ver o tal do Avatar. Filmes muito badalados, muito cheios de tecnologia me passam uma certa desconfiança.
Pois tive uma ótima surpresa ao ver o filme. Se você gosta de tecnologia, vai gostar do filme. Se você gosta de histórias de amor, também. Tem coisas pra todo tipo de gosto, pra quem gosta de guerra, pra quem é ambientalista, pra quem adora ficção científica, ou pra gente como eu, que simplesmente gosta de ver um filme que tenha alguma história e me deixe satisfeita no final da sessão.
O James Cameron não tá me pagando nada pra falar bem do filme mais comentado do ano. Mas depois de ouvir tantas críticas boas e péssimas, posso dizer que gostei e achei as imagens belíssimas.
Bom, a história se passa em Pandora, um planeta liiiindo de morrer, com muito verde e uma natureza exuberante. Lá, o personagem principal, que na vida real é cadeirante, vive o sonho de voltar a andar (e mais zilhões de aventuras).
Não vou contar toda a história aqui pra não perder a graça pra quem for ao cinema, mas tem uma cena que tenho que contar. O protagonista é um ex-fuzileiro que ficou cadeirante e nessa experiência dos humanos em Pandora, ele comanda (via cérebro) um outro corpo, um avatar seu (é ele ali na fotinho). É como se a alma dele fosse pra esse corpo e a vida dele fosse nesse novo corpo. Senti um frio na espinha na hora em que ele acorda nesse corpo novo e sente os dedos dos pés, fica de pé e sai correndo, como um passarinho que foi libertado da gaiola. Se você já ficou sem andar e conseguiu voltar, sabe do que eu estou falando. E se você não pode mais andar, sabe o quão grande pode ser esse sonho.
Mais uma observação, Pandora é o nome do mundo criado para o filme. Pandora é também, segundo a mitologia grega, a primeira mulher da terra, que portava em suas mãos uma caixa contendo os mais diversos males do mundo, e foi orientada a não abrir essa caixa de forma alguma. Tomada pela curiosidade, Pandora abriu a caixa, espalhando males e tristezas pela humanidade. Assustada, fechou a caixa rapidamente, deixando guardadinha na sua caixa o único bem que ela continha: a Esperança.
Além de chamar a mulher de curiosa (e responsável pelos males do mundo...hahahaha), esse mito explica como nós, seres humanos conseguimos passar com tanta perseverança por problemas com soluções aparentemente impossíveis.
Todos temos dentro de nós uma caixinha de Pandora, capaz de causar o mal ou de manter a chama da esperança sempre acesa frente às dificuldades da vida.
Voltando ao filme, ele é também sobre isso, sobre a esperança na humanidade do homem.
Até amanhã!
Bjs

P.S.: Vejam o trailer do filme nesse link: www.avatarmovie.com

2 comentários:

  1. Oi Bruna,

    Também achei lindissimo o filme e todo cadeirante gostaria de ir para Pandora na possibilidade de andar.
    Como está você? Tenho amigos com EM aqui em São José que estão obtendo resultados maravilhosos, até de recuperação de movimentos e sintomas da EM, fazendo um acompanhamento com um médico de SP. Fiquei sabendo, pois o filho de um psicólogo famoso daqui, está se tratando com esse médico e já voltou a subir escadas, movimentos normais e está quase voltando a dirigir - e ele estava mal pra caramba.
    Liguei para esse médico, ele falou que no meu caso, nào conseguiria o mesmo resultado por se tratar de doença de neurônio motor. Não costumo ir a médicos - não tem nada para AME, mas as pessoas que estão se tratando com ele, estão revertendo a doença, apenas com alimentação e produtos de farmácia de manipulação.
    Me perdoe a intromissão, você já deve ter seus médicos, mas aqui em SP tudo é mais avançado. Se interessar para alguém, passo o telefone e a pessoa se comunica diretamente com a clínica.

    Abraços,

    Marli

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  2. Oi Marli, que bom que o pessoal aí está se recuperando. Eu voltei a andar e me recuperei com fisio e com o tempo mesmo. Mas se puderes, me passe o nome desse médico? Às vezes me perguntam de médicos por aí e sempre indico a ABEM, mas é bom ter outros nomes.
    Bjs

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