Oi amigos, blz?
Ontem à noite fui fazer a minha ressonância magnética. Ao contrário das outras vezes, não estava muuuito nervosa. Só um pouquinho. Acho que é porque eu tenho quase certeza de que não é um surto.
Entrei, coloquei aquela camisola que fica aparecendo a bunda (mas eu amarrei bem direitinho pra não ficarem vendo minhas lindas calçolinhas), a enfermeira enfiou um canudinho na minha veia pra poder aplicar o contraste durante o exame. Depois veio um tiozinho com aquelas perguntas básicas do tipo "qual o motivo do médico pedir a ressonância?", "você tem alguma prótese de metal?", "é hipertensa?", e outras mais.
Depois ele me disse: olhei na tua ficha e vi que é a segunda ressonância de crânio que você faz esse ano. E eu: Aham, quero confirmar que o cérebro continua ali...hehehe E ele: quantas ressonâncias tu já fez? E eu: depois da décima eu parei de contar. Isso faz uns 3 anos.
Fui pra sala barulhenta, entrar naquela espécie de cápsula espacial. Bom, daí me colocaram num "capacete", que é o que tranca a cabeça pra gente não se mexer. Depois disso, me colocaram de vez pra dentro da nave espacial. Não tinha mais jeito. Agora era eu comigo mesma e aquele monte de sons altíssimos.
Lembram que eu contei da música que sempre era a primeira nas minhas ressonâncias? (Se não, leia aqui). Pois bem, dessa vez, depois de milhões de anos fazendo ressonâncias na mesma clínica, a primeira música que tocou foi diferente. Dessa vez foi aquela versão linda, que eu adoro de Somewhere over the rainbow (Em algum lugar além do arco-iris) com What a wonderful world (Que mundo maravilhoso). Combinação perfeita pra começar um exame tão estressante e que me deixa è beira de um ataque de nervos.
Quando comecei a pensar em bobagens do tipo, "e se for surto?", tocou No woman no cry. Entendi o recado e fiquei mais calma.
Aí pela sexta música começou um barulho que parecia sirene de incêndio. Era como se eu estivesse numa cápsula de dormir dentro de uma nave espacial e começasse a tocar a sirene antes da nave se auto destruir. Muito ficção científica meus pensamentos...hehehe
Na nona música aplicaram o contraste. Dessa vez doeu e me deu muito calor, suei tanto que pensei ter feito xixi nas calças. Mas não, era só suor mesmo. Adivinhem qual era a música? You got to be, aquela que antigamente era a primeira. Entendi o recado de novo e relaxei.
Doze músicas depois da primeira, me tiraram da super nave barulhenta, arracaram o canudinho do braço e me deixaram me vestir e vir para casa.
Hoje estou com o corpo dolorido, porque é muito tempo parada na mesma posição. Minha perna tremia por não poder mexer. É nessas horas que eu vejo que os espasmos existem e são fortes. Mas em casa a gente vai se mexendo e não percebe. E dessa vez o braço do acesso para o contraste ficou dolorido. Acho que a enfermeira viu que eu era fofinha e pegou um canudinho mais grosso dessa vez.
Agora é só esperar o exame ir pro médico e falar com ele semana que vem.
Mas vou contar uma coisa pra vocês. Mesmo depois de tantos anos fazendo ressonâncias. Mesmo com o avanço da tecnologia que fez com que o exame dure menos tempo. Mesmo sabendo tudo que vai acontecer lá dentro. Ainda fico nervosa pra fazer essa joça.
Ontem à noite fui fazer a minha ressonância magnética. Ao contrário das outras vezes, não estava muuuito nervosa. Só um pouquinho. Acho que é porque eu tenho quase certeza de que não é um surto.
Entrei, coloquei aquela camisola que fica aparecendo a bunda (mas eu amarrei bem direitinho pra não ficarem vendo minhas lindas calçolinhas), a enfermeira enfiou um canudinho na minha veia pra poder aplicar o contraste durante o exame. Depois veio um tiozinho com aquelas perguntas básicas do tipo "qual o motivo do médico pedir a ressonância?", "você tem alguma prótese de metal?", "é hipertensa?", e outras mais.
Depois ele me disse: olhei na tua ficha e vi que é a segunda ressonância de crânio que você faz esse ano. E eu: Aham, quero confirmar que o cérebro continua ali...hehehe E ele: quantas ressonâncias tu já fez? E eu: depois da décima eu parei de contar. Isso faz uns 3 anos.
Fui pra sala barulhenta, entrar naquela espécie de cápsula espacial. Bom, daí me colocaram num "capacete", que é o que tranca a cabeça pra gente não se mexer. Depois disso, me colocaram de vez pra dentro da nave espacial. Não tinha mais jeito. Agora era eu comigo mesma e aquele monte de sons altíssimos.
Lembram que eu contei da música que sempre era a primeira nas minhas ressonâncias? (Se não, leia aqui). Pois bem, dessa vez, depois de milhões de anos fazendo ressonâncias na mesma clínica, a primeira música que tocou foi diferente. Dessa vez foi aquela versão linda, que eu adoro de Somewhere over the rainbow (Em algum lugar além do arco-iris) com What a wonderful world (Que mundo maravilhoso). Combinação perfeita pra começar um exame tão estressante e que me deixa è beira de um ataque de nervos.
Quando comecei a pensar em bobagens do tipo, "e se for surto?", tocou No woman no cry. Entendi o recado e fiquei mais calma.
Aí pela sexta música começou um barulho que parecia sirene de incêndio. Era como se eu estivesse numa cápsula de dormir dentro de uma nave espacial e começasse a tocar a sirene antes da nave se auto destruir. Muito ficção científica meus pensamentos...hehehe
Na nona música aplicaram o contraste. Dessa vez doeu e me deu muito calor, suei tanto que pensei ter feito xixi nas calças. Mas não, era só suor mesmo. Adivinhem qual era a música? You got to be, aquela que antigamente era a primeira. Entendi o recado de novo e relaxei.
Doze músicas depois da primeira, me tiraram da super nave barulhenta, arracaram o canudinho do braço e me deixaram me vestir e vir para casa.
Hoje estou com o corpo dolorido, porque é muito tempo parada na mesma posição. Minha perna tremia por não poder mexer. É nessas horas que eu vejo que os espasmos existem e são fortes. Mas em casa a gente vai se mexendo e não percebe. E dessa vez o braço do acesso para o contraste ficou dolorido. Acho que a enfermeira viu que eu era fofinha e pegou um canudinho mais grosso dessa vez.
Agora é só esperar o exame ir pro médico e falar com ele semana que vem.
Mas vou contar uma coisa pra vocês. Mesmo depois de tantos anos fazendo ressonâncias. Mesmo com o avanço da tecnologia que fez com que o exame dure menos tempo. Mesmo sabendo tudo que vai acontecer lá dentro. Ainda fico nervosa pra fazer essa joça.
Até amanhã!
Bjs
Bjs
Seu sem gracinha! da próxima vez eu te mando no meu lugar...hahahaha
ResponderExcluirBjaum
fique firme moça, a dor de cabeça vai passar e tu vais entrar num período novo e duradouro de tranquilidade e alegrias.....
ResponderExcluirAnonimo 2.
Vai dar tudo certo Bruna, não vai ser um novo surto não...
ResponderExcluirDepois dê notícias, viu?
Um ótimo fim de semana pra vc!!!
Bjão!!!!
Bruninha, o que me preocupa é este seu relato em relação a dor quanto a aplicação do contraste, com certeza o acesso venoso foi mal puncionado, e para dar as reações que deram só pode ter sido aplicado muito rápido,a falta de descrição dos comentários em relação ao exame mostra que o profissional não é qualificado para trabalhar onde está, geralmente, devemos como profissional ficar atentos ao diagnóstico dos pacientes e sermos mais ouvinte, acredito eu, este profissional está no lugar errado, pense um pouquinho contraste não dói, só dá caloróes com sudorese se for aplicado rápido aí sim é prá cabá de vez com qualquer um, converse com o dono da Clínica, se não resolver mande o nome da clínica te garanto que eles vão mudar de tratamento,dependendo a clínica aí eu conheço esta equipe. Sucessos à você, nós estamos aqui com estas diferenças em nosso corpo porque somos muito espececiais e este mundo é muito pequeno para nossa imaginação, seríamos uma bomba atômica, então para nos conter um pouco só uma esclerose multipla para dar uma paradinha, mas estamos aí o mundo que nos aguarde, temos muito o que viver, temos dores, angustias, aflições, pesares enfim tudo o que alguém sente depois de um vendaval e mesmo assim temos disposição para sempre começarmos tudo de novo, pense somos vencedores da nossa própria luta, VIVER SOMENTE VIVER E TERMOS MOMENTOS FELIZES.
ResponderExcluirOi Bruna
ResponderExcluirSó de ler a descrição de fazer ressonâncias mágneticas deixa-me incrivelmente stressada. Além da esclerose, tenho claustrofobia e este exame deixa-me mesmo muito nervosa. A primeira vez foi mesmo um caos - chorei, chorei e chorei para me darem qq coisa para dormir, mas em vão. A única coisa que aconteceu é que tive de fazer o exame tal e qual e levar o meu pai lá para dentro comigo para me fazer festinhas nos pés que por sinal suam frio em alturas como estas!E todas as outras que fiz o meu pai é uma presença sempre confirmada! Vou fazer uma ressonância dia 17 deste mês e já estou em stress. Obviamente que levo o meu pai para me fazer festinhas nos pés, mas vamos a ver. Já falei com a senhora que faz as marcações nesta clinica e ela disse-me que a porta está fechada, mas qq pessoa a pode abrir por dentro e por fora a qq instante.Já estou mais tranquila!
Mudando de assunto, apesar de vivermos em continentes diferentes, eu sou uma leitora assidua do seu blogue Bruna. Nunca participei, normalmente limito-me a ler, pois a maior parte das situações e sentimentos inerentes ás mesmas são iguais em qq esclerosado (que nome feio). Mas desta vez senti-me com vontade de relatar o meu medo de fazer este exame e quem sabe daqui para a frente comece a postar mais comentários. A propósito a mim tb me é administrado contraste e nunca me doeu nada!
Bjs EU
Nossa, quantos comentários ricos hj!
ResponderExcluirPrimeiro, acredito que vai dar tudo certo mesmo. E pode deixar, assim que tiver o resultado, comento aqui.
Sabem que o contraste também nunca me doeu, essa foi a primeira vez, por isso comentei aqui. Foi algo anormal mesmo. Eu fiz o exame na clínica Kozma, que é onde eu faço há muitos anos, mas vi que a equipe é diferente da que eu conhecia.
Fico feliz que mais pessoas, mesmo não assinando seus nomes, estejam utilizando esse espaço para dividir seus temores e felicidades. Afinal, o meu medo pode ser o mesmo que o seu, e dividindo as experiências não nos sentimos sozinhos.
Obrigado mesmo queridos amigos anônimos e declarados!
Bjs a todos!
Ei Bruna,
ResponderExcluirEu fiz minha primeira ressonância nesse sábado.
E, pesquisando sobre o assunto, achei o seu blog.
Assim, não fiquei nervosa como você, e também não senti dor alguma.
E na minha não havia músicas...
Mas saí de lá com a vista embaçada.
Amanhã busco o resultado do exame. O que me dirá se tenho esclerose múltipla.
E estou morrendo de medo.
Desejo que tudo dê certo para você.
Beijos,
Lívia.
Esse meu relato é de 2009, desde então, tem mais umas 4 ou 5. Como eu ja tenho EM há tanto tempo, fico sempre ansiosa, porque sei o quanto é ruim pegar o exame e ver mais lesões ou lesões ativas.
ExcluirEspero que você não passe por isso. Mas, se passar, vai ser ruim, mas nada que não passe. E, se entrares pro time das esclerosadas, passa aqui.
Bjs
Passo sim. Pode deixar que amanhã eu te conto. Beijos!
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