Domingo fiquei "meditando" sobre a importância da energia elétrica na minha vida. Sim, ela é importante pras mais diversas coisas, inclusive escrever aqui no blog. Mas nesse final de semana ela fez uma falta enorme.
Sim, faltou luz aqui em casa no domingo. Adivinha que hora? Quando cheguei. Como ainda não contrataram uns macacos para puxar o elevador em dia que falta luz, lá foi a Bruna subir escadas. Seis andares de escada. Seeeeeeis.
Meeeenha nossa. Essa foi difícil.
Também lembrei de anotar: nunca morar em andares muuuito altos. Seis já é o suficiente e difícil demais.
Esse tipo de situação é que me lembra que tenho EM. Lógico, eu sei que tenho ela 24h por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano e assim será por um tempo ainda. Mas com o tempo eu aprendi que existem certas coisas que eu não consigo mais fazer, e se fizer vou ficar frustrada pela minha incapacidade.
Essa coisa de subir escada é uma delas. Essa foi a primeira coisa que eu deixei de fazer depois que a EM chegou na minha vida. Logo de cara, subir escadas era muito difícil e dolorido.
Quando chego num lugar, depois de uma escadaria, minhas pernas tremem e tenho espasmos. E como não me exercito, não tenho grande coisa de resistência também. Então, além de doer e tremer, fico ofegante.
Sou a favor de testar até aonde podemos ir. Mas depois de tantas tentativas, vi que não dava mais pra subir escadas. Isso foi há anos atrás.
Ainda assim, sou teimosa. Subo as escadas da casa do meu namorado. Subo as escadas da casa da minha tia quando vou pra lá. E subo as escadas da faculdade, já que o elevador tem chave, fica na secretaria e acho um saco ficar indo lá pedir e depois esqueço de devolver.
É fato: adoro elevadores, detesto degraus.
Detesto o jeito que fico depois de subir ou descer degraus. É como se eu ganhasse um atestado triplo de Esclerose Múltipla. Como se viesse um diabinho perto do ouvido e falasse: bem feito, não consegue... e ainda me mostrasse a língua.
Sei e sinto a EM todos os dias. Mas em algumas situações ela é mais cruel na forma de se mostrar. E ela adooora uma escadinha.
Problema dela. Tem elevador onde eu moro, onde não tem, eu dou um jeitinho. E da próxima vez que faltar luz, vou esperar lá embaixo, olhando o movimento da rua.
Até amanhã!
Bjs
Se alguém tiver ideias de como fazer pra Bruna transpor a escadaria do prédio sem estourar os joelhos por favor escreva hehe.
ResponderExcluirJá pensamos por horas sem uma solução realmente útil, só idéias malucas tipo carregar no colo ou esquema de roldanas hahaha.
Sabe, vai soar como uma pessoa ignorante, que sempre morou em SP Capital (na verdade, morei no Rio de Janeiro capital tb), mas... Por que você não mora em casa? =P
ResponderExcluirPoxa vida, mas a maior vantagem de se morar no interior (hehehe partindo do pressuposto que Passo Fundo fica no interior do RS) é poder morar em casa...
Deixando de lado meu preconceito ignorante sobre o tamanho da sua cidade (fui perguntar pra um amigo gaucho que disse que Passo Fundo é de porte médio) eu percebo a minha dependência de energia eletrica pra tudo, sempre que falta luz, porque simplesmente não encontro NADA pra fazer, a não ser dormir...
Enfim, dizem que o truque pra subir e escada é ir aumentando 1 andar a cada 3 semanas. Não sei se funciona, mas... eu moro no 8 andar. Vixe...
Beijinhos
Oi Lak, Passo Fundo fica com um pé no interior e outro na capital. A gente já pensou em morar numa casa. Mas casa aqui em Passo Fundo, boa, só em bairros mais afastados do centro, o que torna perigoso e mais difícil pra mim voar as tranças por aí...hehehe
ResponderExcluirVou ir teimando e subindo escada quando for preciso...hehehe
Bah, 8 andares é fogo!
Bjs