quarta-feira, 24 de junho de 2009

ET...telefone...minha casa...

Oi gente, tudo bem com vocês?
Essa história de comemorar coisas em alguns dias é tão engraçado que hoje se comemora o Dia Mundial dos Discos Voadores. Dá pra acreditar?
Nunca vi um bicho desses e espero nunca ver em outro lugar que não seja a tela do cinema.
Eu adoro E.T. o Extraterrestre, mas morro de medo de achar um por aí. Aliás, morro de medo de ET. Quer me ver com medo? É só colocar a musiquinha do Contatos Imediatos de Terceiro Grau, ou me mostrar uma "foto" de ET. Me escondo debaixo das cobertas até o medo passar.
É aquela velha história de medo do desconhecido.
Aquilo que a gente não conhece causa espanto, surpresa ou horror. Deve ser por isso que algumas pessoas tratam quem é um pouco mais diferente (porque diferente todos somos) como ETs.
Vocês já pararam pra observar os olhares das pessoas quando chega no ambiente alguém em cadeira de rodas, com uma bengala, ou com qualquer deficiência visível? Não é olhar de preconceito, é de surpresa mesmo, talvez de desconforto por ter de conviver com algo que não se conhece, tão perto. A gente faz isso também com pessoas que tem uma deficiência no guarda roupa. É, gente que não sabe escolher roupa, pentear os cabelos e talz.
Porque? Porque é diferente!
Não importa a que tribo você pertence, para as outras tribos você será o extraterrestre.
Claro, pessoas de tribos diferentes podem conviver, ser amigos, trocar experiências. Mas no fundo sempre vai ter alguma coisa, algum aspecto que o outro não vai entender nunca. Porque pros outros, é coisa de outro planeta.
Muita gente acha que gente como eu, como minha mãe, como você que vive com uma doença e é feliz, só pode ser de outro planeta. Porque o normal pra quem tem tristezas na vida (e todos nós temos) é ficar deprimido e reclamando pelos cantos. Quando um de nós coloca as manguinhas de fora e mostra que é feliz, pronto, é de outro planeta.
Na minha cabeça, devia ser o contrário. Afinal, a gente veio aqui pra ser feliz ou o que? Sofrer todo mundo sofre, dor todo mundo sente. Pra mim, anormal é desistir de ser feliz. Desistir de sorrir e de rir da cara do sofrimento. Porque assim como as pessoas, a dor detesta um deboche.
Como hoje é o dia do disco voador, vou ficar olhando pro céu, esperando se alguém vem me buscar, lá do planeta daonde eu vim. Mas sinceramente, eu tenho medo. Medo do que será que vou encontrar por lá, e se não é melhor ficar por aqui mesmo. Afinal, Spielberg e Jesus Cristo escolheram ficar, e se eles não são de outro planeta, não sei quem mais poderia ser.

Até amanhã!
Bjs

Em tempo: Hoje é dia de São João! Já tomei quentão, comi pipoca e pinhão. Só não acendi fogueira porque é perigoso. Como diz na musiquinha: São João, acende a fogueira do meu coração!

2 comentários:

  1. Oi Bruna tudo bem, medo não tenho de disco voador e gostaria de conhecer um ET hehe. O assunto de pessoas se assustar de ver uma pessoa de cadeiras de rodas ou muletas e verdade . Já parei o espediente de um banco quando fui pela primeira vez receber minha aposentadoria. É uma sensação horrível tudo parar para te observar como vc ser uma pessoa de outro mundo. Hoje se acontecer eu abro umi enorme sorriso para verem que eu desse planeta. Abraços

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  2. Pois é...também me sinto assim quando saio de bengala. Mas fazer o que se a gente é diferente né?
    Bjs

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