sábado, 23 de outubro de 2010

Eles não sabem o que dizem...

Oi queridos, tudo bem?
Quando eu digo que pesquiso a representação de deficientes físicos na mídia, vejo todo tipo de reação. Há alguns dias escutei inclusive que os deficientes físicos querem é ficar no bem bom, aproveitando as políticas públicas que "os ajudam". O que eu faço nessa hora? Dou aquela risadinha do tipo, perdoe-o senhor, ele não sabe o que diz.
Prova disso é a notícia que vi hoje no jornal. Como não sou cadeirante, nunca tive o problema relatado na pequena nota do jornal. Vocês acreditam que taxistas recusam fazer corridas pra cadeirantes e pra cegos com seus cão-guia? Pior, alguns taxistas cobram R$10,00 a mais na corrida. Acho um absurdo. Eles podem não querer transportar um cadeirante, mas a gente tem que aceitar aqueles carros fedendo a cigarro, sem cinto de segurança. Não sei como é na cidade de vocês,  mas aqui em Porto Alegre é comum pegar táxi sem cinto e fedendo. Eu recuso e chamo outro.
Bom, a notícia do jornal era que o Procon disse que isso é abusivo e deve ser denunciado. Acho muito bom isso, pra ver se as pessoas passam a respeitar mais a todos como pessoas. Afinal, não queremos tratamento de rei, queremos apenas respeito e direitos iguais, como deve ser.
Sei que falta ainda pra termos uma sociedade inclusiva. Quando ouço pessoas que se acham muito inteligentes falar que o deficiente gosta mesmo é de reclamar, vejo que a caminhada será longa. Mas não tem problema, não me canso tão fácil. Como disse antes, eles não sabem o que dizem. Porque na hora que souberem, vão morrer de vergonha.
Até mais!
Bjs

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