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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dois esclerosados, uma cadeira de rodas e muitos sorrisos


Oi queridos, tudo bem com vocês?
Comigo tudo ótimo!!!
Passei 10 dias maravilhosos na Ilha da Magia. Foram as prim
eiras férias minha e do Jota.
Na verdade a gente uniu o útil ao mais útil ainda: fomos participar de um simpósio acadêmico de História, passeamos bastante por Floripa e suas lindas praias e encontramos e reencontramos amigos queridos.
Depois de tanto tempo sem férias, foi muito bom e revigorante. Logo logo contaremos tintin por tintin da viagem no Guia do Viajante Esclerosado (tá perto o lançamento gente! #muitoansiosa).
Mas, além de passar aqui pra contar como eu tô feliz por ter dado tudo certo. E, mesmo não contando em detalhes a nossa viagem e os lugares legais que vocês precisam conhecer em Floripa, quero contar da minha alegria em poder tocar a cadeira.
Como eu já contei por aqui, eu já estive na posição do Jota, nos primeiros anos da doença na minha vida. Precisando me apoiar em bengala, muro, poste, pessoas pra andar e mal conseguindo sair de casa. Foi tenso. Mas eu consegui, com a ajuda de tratamentos e do tempo também, adaptar as atividades do dia a dia ao meu novo corpo. E desenvolvi estratégias pra tudo, até pra subir meio fio de calçada que, não se enganem, é um degrau alto pra caramba, capaz de desequilibrar e causar tombos fenomenais.
Depois que eu deixei a bengala mais guardadinha, pensei que tinha atingido meu auge. Mas eu tava enganada, porque meu auge não era me ajudar a seguir em frente... meu auge era ajudar quem eu amo a continuar trilhando um caminho. O nosso caminho.
Vou dizer um negócio pra vocês, tocar cadeira de rodas não é moleza. As calçadas das nossas cidades são horríveis, as rampas de acesso costumam acabar ou em postes ou em bueiros, as rodinhas travam nos desníveis e buracos. Pesa. Pesa bastante. E quando você vai pra uma cidade como Florianópolis que, além de ter as calçadas como no resto do país (cheia de remendos e buracos) é feita de morros, ladeiras ou, como chamamos aqui no Sul, lombas, aí fica mais difícil ainda.
Fato é que a gente não sabia até onde ia conseguir chegar. Porque a gente não sabia quando a fadiga ia bater, quando minhas pernas e/ou braços iam cansar, o que daria pra fazer. Mas também é fato que sair de casa tendo uma deficiência, já é por si só uma aventura, dois esclerosados e uma cadeira de rodas então... aventura total. Não tem gente por aí que escala montanha, entra em caverna, se atira num penhasco pendurado por uma corda pra ter uma vida de aventura? Pois então... a gente sai de casa e já tá vivendo a própria aventura. Tem gente que diz que querer fazer tudo, viver tudo é loucura nossa, mas, se é nossa, tudo bem né, não tem nada a ver com os outros... hehehehehe.
É verdade que o bom humor nas horas complicadas ajudaram muito. E que as pessoas super gentis que cruzaram nosso caminho também foi uma mão na roda (literalmente, algumas vezes) quando a arquitetura não ajudava. E claro que eu canso e sinto dores. Mas eu canso e sinto dores sem fazer isso também. Então, melhor cansar e sentir dores num passeio gostoso num cenário lindo, não é mesmo?
Bom, o que quero dizer é que não há nada como um dia após o outro. E eu me sinto privilegiada e extremamente feliz por poder hoje fazer algo que jamais imaginei que conseguiria. Claro que, eu preferia que o Jota não precisasse disso. Que nos nossos sonhos, talvez, a gente caminhasse lado a lado, de mãos dadas. Mas, sei lá, nossos corações estão unidos e é isso que importa, não a forma como a gente anda junto, não é mesmo?
Eu não sei se é sorte, se é trabalho, se é merecimento, se é apenas a vida correndo, se é tudo isso junto. Só sei que estou muito feliz e queria compartilhar com vocês essa felicidade. Obrigada meu amor, por me mostrar até onde eu posso chegar!
Até mais!
Bjs

p.s.: hoje, quando fomos pro Pilates, que fica aqui perto de casa e é num terreno plano, achei a calçada tão linda, tão acessível...ehehhehehe.

sábado, 16 de março de 2013

O paraíso existe e é no nordeste do Brasil

Porto de Galinhas é lindo demais!

Oi gente, tudo bem com vocês?
Eu estou mais diva do que nunca!
Não sei nem por onde começar a contar as minhas férias, de tão maravilhosa que foi! Foi mais linda e mais tudo do que eu esperava. E olha que eu esperava que fosse ótima, hein!
Bom, pra começo de conversa, as belezas naturais do Nordeste não são belezas, são maravilhas de verdade. Antes mesmo do avião pousar, eu já estava babando lá de cima enquanto sobrevoávamos o litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas. É impressionante!
E quando chegamos na avenida beira mar de Boa Viagem? Não acreditei que estava ali não. Antes de chegar no hotel o guia avisou que o sol ia dormir cedinho lá, por volta das 17h, mas que as 5h já era dia claro. Ah, e ele disse que a água não estava muito quente, porque estava por volta dos 27 graus. Tive que rir né... não sabe ele que aqui no sul, quando a água chega a 20 graus a gente já acha que tá pelando...ehehhehe
Chegamos no início da tarde e é claro que eu fui pra água, ver se era verdade mesmo. E não é que era de verdade? A água é quente gente. Quente mesmo. Em Itamaracá a água tava em 33 graus no dia em que fomos, acreditam nisso? Nos dias em que fomos à praia eu fiquei dentro da água até meus dedos ficarem murchos a ponto de sumirem. Aí eu voltava pra areia, ficava uns 5 ou 10 minutos e voltava pra água. Pior que criança pequena...
No nosso primeiro dia inteiro lá fizemos o city tour por Recife e Olinda. Conheci um pouco da história de cada lugar, que acaba sendo um tanto de história do Brasil também. Eu, que sou uma turista de igreja e museu tava no céu. Marco Zero, Alto da Sé, Casa da Cultura... as praças, as casas antigas, o museu dos bonecos gigantes, o frevo... tudo é lindo!
Em Olinda eu descobri que a pulsoterapia funcionou, afinal, eu subi o Alto da Sé à pé meus queridos. E a mana também. Inacreditável! Na hora de descer a gente entendeu porque o lugar é chamado de ladeira da Misericórdia... ô ladeirazinha íngrime! Mas com um pouco de ajuda (afinal, não tem corrimão) deu certo.
Não sei como caminhamos tanto, comemos tanto, vimos tanta coisa e nos divertimos tanto em tão poucos dias. A mana surpreendeu. Ela, que não acorda pra nada aqui em casa, acordava as cinco e meia da manhã pra tomar café e ir pros passeios, sem reclamar.
Bom, na sexta fizemos o city tour, no sábado fomos à Porto de Galinhas passear de jangada, conhecer as piscinas naturais e nadar com os peixinhos. Eu achei lindo. Foi o lugar que a Renata mais gostou. Todos os dias ela perguntava se a gente ia nadar com os peixinhos de novo. Lindo demais!
No domingo ficamos pela praia de Boa Viagem, que é uma delícia. Como a maré estava baixa, deu pra ir caminhar nos recifes. E de tarde fizemos um passeio imperdível: Instituto Ricardo Brennand. Um museu/castelo de encher os olhos. Pena que a Oficina do Brennand estava fechada (domingo né) e não pudemos ir. Mas voltamos ao centro histórico pra dar mais uma xeretada e acabamos parando por lá pra ver um teatro de mamulengos que pegamos começando no início da noite (as 17h já tava escurecendo e as 18h já era noite escura... isso foi o que eu mais estranhei).
Na segunda-feira fomos ao lugar mais bonito que eu já vi na vida: Praia dos Carneiros. Sério gente, se você conhece alguém que não acredita em Deus, manda pra essa praia e pergunta se alguma outra coisa explica uma beleza daquelas (tá, queridos amigos ateus convictos, eu sei que vocês devem ter uma explicação, afinal, vocês tem explicação pra tudo... mas não estraguem esse momento). É uma lugar paradisíaco, ainda com poucos hotéis e muita natureza pra se ver. Lá tem uma tal de argila branca que é boa pra tudo... de pele oleosa à astrose e tumor (acho que a moça queria dizer artrose, mas ela repetiu umas duzentas vezes astrose e eu não me aguentava mais de tanto rir). Por via das dúvidas, passei a argila até na orelha... vai que né?! De catamarã fomos até um banco de areia que formava uma ilha no meio do mar e que, no início da tarde já não se enxergava mais por conta do movimento das marés. Lindo demais.
Na terça-feira fomos à Itamaracá. No caminho, passamos por Igarassú e conhecemos a primeira igreja do Brasil, a Igreja de Santos Cosme e Damião, com os quais eu sempre simpatizei, afinal, o dia deles é dia de ganhar bala e pirulito, certo? Tudo muito bonito lá, pena que pouco cuidado... corre o risco de logo desaparecer tudo aquilo lá. Assim como o Forte Orange, em Itamaracá. Falta investimento, não só de grana, mas cultural, de ter um cuidado com aquelas obras todas, com o patrimônio histórico.
Lá tinha um móvel em madeira maciça, pesadaço, que o guia turístico disse que havia um escravo só para abrir e fechar as gavetas. O menino abriu uma gaveta e disse (duvido que uma mulher aqui consiga fechar esse móvel). Na hora eu soltei: eu não fecho não, mas a minha mãe eu garanto que fecha. Foi lá a dona Sônia e sem fazer esforço fechou o negócio... hahahahahaha. Vai duvidando vai...
Aliás, uma coisa que, não chegou a me incomodar, mas achei muito estranho, foi o machismo por lá. Até as mulheres com quem conversei eram machistas demais. Fora o fato de que mulher tem que casar. Eu, por exemplo, sou considerada encalhada para os padrões das pessoas com quem conversei. Fiquei chocada!
Amigas do nordeste, que que é isso?
Ah, em Itamaracá que a água estava a 33 graus. Eu estava com calor fora da água e fiquei com mais calor quando entrei. Incrível! No Catamarã que nos levou até a Coroa do Avião (ilha) tinha um buraco com uma rede no meio. O guia se deitou lá e disse que era ótimo, uma hidromassagem natural. Eu, que não tava ali de bobeira e queria provar tudo que tinha de novo e diferente, fui na tal da rede. É bom sim, mas eu quase perdi meu biquini. E não era a parte de cima não, a parte de baixo... pra não ficar pelada, tive que ficar segurando a dita cuja da calcinha, com o outro braço me segurei na rede e pra não sair rolando, tranquei os pés nos buracos da rede. Depois de alguns minutos consegui sair (vestida). Fiz tanta força que no final do dia não conseguia erguer os braços nem pra arrumar os cabelos. Santo boné que me deixou com o cabelo arrumadinho... hahahahaha
Em Itamaracá também fomos conhecer o Projeto Peixe-Boi Marinho. Eu nunca tinha visto um bicho tão grande e tão meigo... sério, simpatizei com o Peixe-Boi. Achei eles mais simpáticos que os golfinhos. Deve ser por conta da tranquilidade deles... também, daquele tamanho, só podem ser tranquilos mesmo. Mas vale a pena ir lá vê-los.
Na quarta-feira, antes de arrumar as malas pra voltar, fomos conhecer a Paraíba, mais precisamente João Pessoa. Gostei muito da cidade, tanto a parte antiga quanto a parte nova. Achei as praias lindíssimas. E lá eu fui no ponto extremo oriental das Américas, o Farol de Cabo Branco. E na praia do Jacaré, vi o pôr do sol ao som do Bolero de Ravel, tocado ao vivo por um saxofonista, dentro do rio. É lindo demais. Lindo mesmo! O sol desce no ritmo da música... parece coreografado. Vale a pena ir ver esse espetáculo.
Na quinta-feira só deu tempo de ir até o mercado público comprar goma de tapioca, manteiga de garrafa e bolo de rolo pra trazer pra casa. Voamos pra Porto Alegre depois do meio dia e no final da noite eu já estava em solo gaúcho, comendo um picanha e lembrando das delícias que comi por lá: carne de sol com macaxeira e manteiga de garrafa, tapioca doce, tapioca salgada, mungunzá, cocada, alfinim, rapadura, bolo de rolo, peixes de todos os tipos, camarão, ostras, buchada de bode (é boa pra caramba... me arrependi de não ter comido mais), bode ensopado... e as frutas deliciosas que não temos aqui: pitomba, cajá (foi a que eu mais gostei), graviola (o picolé é maravilhoso), jambolão. E a água de coco, que é mais barato que água mineral e, ao contrário dos cocos que chegam aqui no sul, tem uns 2 litros de água em cada um? Divino!
Trouxe na mala um contrabando de comidas e bebidas do nordeste. Tem um pouquinho de cada coisa, pra eu poder mostrar as fotos pra família e dar uma provinha de cada um, pra não ficar só na imaginação. Só a buchada de bode que não deu pra trazer. Mas um dia eu levo todo o meu povo pra lá, pra conhecer tudo isso aí.
Aliás, eu acho que todo mundo deveria, pelo menos uma vez na vida conhecer uma praia do nordeste. Fiquei encantada. Quem sabe eu não arrumo alguma coisa pra fazer por aí no futuro e me instalo por essas terras, como tantos gaúchos que eu vi aí, né?
Voltando pra casa e chegando nesse frio que já tá fazendo aqui, vi que eu, definitivamente, nasci no clima errado.
Eu sei que o calor pode dar fadiga e blábláblá... mas eu me sinto 500% melhor em clima de praia. Eu tenho mais energia pra levantar, pra ler, trabalhar, caminhar... me faz bem. E não é só porque é férias não. Porque eu já tirei férias e passei dias de muita diversão em lugares frios. E não adianta, essa energia, esse clima solar é que me deixa mais ativa, mais alegre. O frio me dói. Me dói as articulações, me amolece... já o sol me coloca pra cima. Mesmo aqui em Porto Alegre, no verão eu faço muito mais coisas que no inverno. Mesmo com aquele calorão de 35 graus, eu estava conseguindo caminhar todos os dias. Já no frio... eu não consigo. E não é falta de vontade não, é falta de força.
Tô pensando seriamente em, num futuro, fazer do clima frio meu lugar de férias e da praia, sol e calor meu lugar de viver todos os dias. Mas, como vocês sabem, não sou de fazer planos. Veremos o que o futuro me reserva...
Até lá, vou planejando minhas próximas férias pelo nordeste. Agora que eu descobri esse paraíso, já sabe, nordeste, me aguarde. Estou pensando em Porto Seguro, Natal, Maranhão e Maceió. Só não sei a ordem de qual vem primeiro. Acho que Natal, aproveito pra conhecer o lugar e visitar os amigos, né Verúcia?
Segue algumas fotos dessa minha viagem (foram poucas, no total deu só 1.670 fotos e 10 vídeos...hehehehe):
Vista do Alto da Sé em Olinda

Centro Histórico de Recife - em frente à primeira sinagoga do Brasil, na antiga Rua dos Judeus

Chegando no Instituto Brennand

Praia dos Carneiros, beleza inacreditável

As três lindeza no marco zero do Recife

Olha que coisa mairlinda que é a praia de João Pessoa

Eu, bem besta, olhando o sol se pôr na praia do Jacaré

Comendo sorvete de caipirinha com cobertura de
cachaça (diliça!) no ponto extremo oriental das Américas

Eu e os peixinhos boi de 4 metros
Dando um até logo pro Recife, já nos céus

E na chegada, ganhamos um voo panorâmico por Porto Alegre.
O piloto não pôde pousar e sobrevoou todo o centro, inclusive a minha casa e a Redenção.
Até pensei em pular pela janelinha, mas meu tio tava esperando no aeroporto... hehehehehe.

Até mais!
Bjs

terça-feira, 5 de março de 2013

Finalmente, férias!


Oi queridos, tudo bem com vocês?
Comigo tudo ótimo! Tô nova de novo. Nem parece que passei por duas pulsos nos dois últimos meses. Agora só preciso voltar as atividades físicas, devagarinho, pra recuperar o fôlego e as forças.
Como estou mais leve, acho que vai ser mais fácil me movimentar. E não é mais leve só no sentido figurado, é no sentido físico mesmo. Desde dezembro com toda a função da vó no hospital, mais as pulsos e etc, deixei 10kg no caminho.
No início, quando as pessoas me diziam que eu tinha emagrecido, achei que era só pra me agradar...eheheheh. Mas me pesando e experimentando algumas roupas antes de viajar, vi que era verdade. Agora tá todo mundo apavorado porque eu perdi tudo isso de peso. Mas não é isso que a maioria das pessoas querem: emagrecer? Não adianta, se você engorda as pessoas falam, se você emagrece as pessoas falam...
E alguém aí notou que eu disse que vou viajar? Pois então, finalmente, vou ter minhas férias de verão em família. Aquelas que eu ia ter em dezembro de 2012.
Logo que a vó voltou do hospital, começamos a combinar de ir pra alguma praia aqui do litoral gaúcho, toda a grande família reunida, em fevereiro. Mas aí a tia Bruna teve que fazer pulso e os planos murcharam.
Aí, durante a minha segunda pulso eu e a mãe pensamos em pegar o carro e na primeira semana de março ir pra Torres, passar uns dias de come e dorme. É verdade que as praias do sul são de água gelada e marrom, mas já seria um descansinho bom. Íamos no domingo que passou. Mas quando vimos que a previsão do tempo pra cá era de chuva a semana inteira, abortamos a praia. Porque praia fria e com chuva, não dá pra querer.
Já estava pensando que tudo bem não ter férias, quando desse a gente juntava umas roupinhas e dava uma saída por algum lugar. Mas como minha mãe é uma pessoa genial e generosa e como minhas aulas começam só no dia 18, ela teve uma brilhante ideia no sábado: vamos numa agência de viagem ver se dá pra ir pra alguma praia do Nordeste nesses últimos dias de férias que nos restam. Nos apaixonamos pelo pacote pro Recife e ele se apaixonou por nós.
De Torres pro Recife: é bom quando a vida dá um Upgrade né? Heheheheheh
Ainda não acreditamos que é verdade, mas é verdade: quinta-feira de madrugada partimos pro Recife e voltamos só na outra quinta-feira.
Ê vidão!!!!
Com a EM é assim, tem que fazer as coisas sem planejar muito e sem avisar que vai fazer. Peguei ela no susto e agora não tem volta ;)
Prometo anotar tudo e tirar um zilhão de fotos pra mostrar algumas pra vocês. Se alguém aí tiver dicas de passeios, comidas, lugares etc pra gente, estamos aceitando.
Agora vamos comprar nosso filtro solar 30 e conferir as roupas da mala. Com 10kg a menos que na última praia, acho que os biquinis vão ficar um brinco ;)
Um dia depois do meu retorno vou à neuro saber se vai ser preciso mais uma pulso ou não. Espero que não precise, mas se precisar, vou fazer pulso bronzeada pelo menos.
Ah, e se alguém aí do Recife quiser ir tomar uns bonx drink comigo, é só avisar (bruna.rochasilveira@gmail.com) que marcamos ;)
Vou dar umas férias pros leitores do blog também...
Mas prometo novidades no blog no meu retorno (já está tudo arquitetado), porque esse é o mês em que o blog faz 4 anos. Mas no dia do aniver mesmo, vou estar sofrendo à beira-mar... hehehehe
Até mais!
Bjs

p.s.: eu passei o verão inteiro reclamando do bullying que é aquela propaganda da Sundown, mostrando praia, praia e mais praia... toma essa Sundown: vou pro Recife e vou levar Coppertone! Heheheheheh

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Retomando as atividades...


Oi gentes, como passaram a semana?
A minha foi cheinha de trabalho, encontros e reencontros. Reencontro com o calor infernal também, diga-se de passagem.
Meu atual problema com o calor é a concentração. Eu não consigo me concentrar em nada com esse calor. Porque o corpo ficar molenga, até vai. Mas a cabeça? Bah, pra mim isso é o mais difícil.
Apesar disso, tive algumas ideias geniais (olha a modéstia) de trabalho. Agora tenho é que sentar a bunda e escrever as ideias. Mas quem disse que eu consigo ficar mais que uma hora sentada sem doer um pedacinho desse corpo? E quem disse que eu consigo me concentrar pra escrever cinco linhas que façam sentido?
Acho que meu cérebro tá ligado no modo férias. Mas cérebro, meu querido, férias, praia, sombra e água fresca é só depois do carnaval, meu bem.
Há quem pergunte: mais isso não é procrastinação não? Juro, não é. A minha vontade era de conseguir acordar cedo e ficar trabalhando o dia todo. Mas já que a minha vontade não é o que conta nesses casos, o negócio é ir ajustando as atividades, as vontades e as necessidades conforme as possibilidades.
Bueno, essa semana também foi a semana de ir no médico. Na quarta-feira fui na neuro bater um papo, contar as novidades e os novos e velhos sintomas. A cara que ela fez pra minha dor no couro cabeludo (aquela que eu falei esses dias) não foi muito boa não. Principalmente quando eu falei que foram dois dias seguidos e depois foi melhorando aos poucos. Acho que isso quer dizer que, se eu estivesse aqui e tivesse ligado pra ela contando isso seria sinônimo de ressonância ou pulso ou os dois. Agora estou em "observação". Mas nada de ficar com neura por conta disso.
Na quarta-feira também fui na dermatologista. Aliás, sair de consultório de dermatologista com uma receita na mão é o mesmo que se dar uma facada no rim né? Jisus como são caros esses creminhos pra tirar pereba da pele. Minha alergia a Carazinho chegou a sair na pele gente...hehehehe.
E também na quarta-feira recebi aqui em casa minha amiga Tuka (já leram o blog dela? Ktralhas, o link tá ali do lado ó) que veio pra consulta e o médico deixou de castigo pra fazer exames no dia seguinte. Adoro essa mãezona esclerosada!
Essa semana também voltei a fazer minhas caminhadinhas. Nesse calorão chego derretendo em casa e com a musculatura "pulando", mas acho uma delícia caminhar com o vento na cara.
E essa semana a vontade de ter férias começou a deixar de ser só vontade e tomar forma. Porque pra mim, férias é quando a gente sai de casa, sem trabalho e, de preferência, pra praia. O povo aqui tá se mexendo pra que isso aconteça em fevereiro. Isso quer dizer que, vou adiantar todos os meus trabalhos pra poder me salgar no mar. Torçam pra que dê certo!
Nos próximos dias, post sobre eutanásia, novas descobertas farmacêuticas e otras cositas más... Só preciso organizar melhor minha agenda, coisa que tá meio complicada.
Até mais!
Bjs

P.S.: sentiram o problema da concentração? Não consigo falar num tema só dentro de um post... aff...

sábado, 5 de janeiro de 2013

Curtindo fazer nada

Suki e Nick
Oi gentes, tudo bem?
Por aqui tudo bem. Minha vó já tá mandando em todo mundo, se metendo em tudo, andando sozinha, ou seja, tá bem. O marcapasso funcionando direitinho. Agora ela só tá precisando duma ajuda pra sentar e levantar... nada que um esclerosado não conheça né...hehehe. Como faz muito tempo que eu preciso de apoio pra sentar e levantar, acho isso natural. Ela tá achando um horror. Enfim, uma hora se acostuma.
Fiz umas férias forçadas dos estudos. Como viemos correndo, não trouxe quase nada de material de trabalho. E meus últimos dias tem sido preenchidos com boas horas de sono, brincadeiras com os cachorros, comendo frutas embaixo do pé (a acerola e a uva estão no ponto), olhando as estrelas de noite (menos hoje, porque tá chovendo), lendo livros por lazer.
Sabe aquela história de males que vem para o bem? Eu realmente estava precisando duma pausa dessas. E aconselho todo mudo a ficar uns dias sem internet, sem hora pra acordar nem pra dormir. É uma maravilha!
Mas antes da vó vir pra casa foram dias difíceis. Fiquei viajando todos os dias de Carazinho a Passo Fundo num ônibus tipo princesinha do agreste: nem sinal de ar condicionado, parando em tudo que é biboca, pegando as pessoas no meio da estrada. Como tava quente pacas e eu viajava com o janelão aberto, chegava com a cara dura de pó. Não precisava nem passar rouge antes de sair de casa...hehehe.
Colecionei algumas histórias de sala de espera de CTI e outras de quarto de hospital. Me preocupei um tanto com a minha mãe dormindo naquelas cadeiras de acompanhante de doente e um outro tanto com os sintomas de EM que apareciam em mim todos os dias.
Teve um dia que meu couro cabeludo doía muito. Parecia que eu tinha dormido de touca (quem é mais velha lembra disso... ficava bem maisbonito que chapinha, inclusive) e depois tinham me arrancado todos os fios de cabelo numa tacada só. Era uma mistura de formigamento com dor que me assustou. Mas acho que era de tensão mesmo. Porque assim como veio, foi embora. As reações do avonex também alcançaram picos inacreditáveis. E a fadiga me pegou direitinho em alguns dias.
E não adianta as pessoas virem dizer pra não se preocupar porque preocupação, tensão e estresse são mais amigos da EM do que de mim. Porque nessas horas a gente não racionaliza as coisas. Apenas sente.
Apesar disso, acho que fiquei melhor que das outras vezes que alguém da família ficou doente. Porque das outras vezes que a vó foi pro hospital era ela sair pra eu entrar. Dessa vez acho que não surtei. Deve ser coisa dessa felicidade que um leitor do blog chamou de patológica. Se ser feliz agora é doença, bom, então fui pega por essa doença também.
Dia 16 vou na neuro e daí conto tudo isso pra ela e veremos o que ela acha desses sintomas diferentes. Também, se for necessário algum tratamento agora, estou tranquila. Essa semana de férias me fez um bem danado. Mas agora, vamos voltar à realidade do trabalho, dos prazos e dos projetos.
E, se tudo der certo, mais uma semana e eu volto pra casa. Porque alguns dias sem fazer nada é bom, mas sair na rua e não ter um cinema na cidade, e, o pior, nenhuma livraria, é desesperador. Sem internet 24h eu descobri que eu vivo bem. Tendo umas duas horas por dia já dá pra fazer tudo que preciso. Mas sair na rua e só achar loja de eletrodomésticos, sapatos e farmácia, é dose!
Agora vou curtir um carteado e uma cerveja.
Até mais!
Bjs

P.S.: os cachorros da foto são a Suki e o Nick. A Suki eu ganhei de aniversário de 15 anos. Uma filha de poodle com sei lá o que... uma jaguara linda de pêlo liso. O Nick é filho dela com o Shake, poodle que era dos meus primos e que morreu ano passado. Um fofo... até hoje tem cara e jeito de filhote.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Período de engorda

Oi gurizada, blz?
Resolvi tirar umas férias do mundo conectado. Na verdade, estou na vovó. Vim pro interior do fim do mundo, que no mapa atende pelo nome de Carazinho, tirar uns dias só pra comer e dormir, dormir e comer. E dar umas voltinhas por aí também. Tô que nem porco em período de engorda...hehehe
Vou ficar sem internet até semana que vem, quando volto à Porto Alegre. Aí vou juntando umas histórias pra contar pra vocês. Já tem uma de ônibus e uma de salão de beleza.
Até semana que vem!
Emails também serão respondidos na minha volta.
Bjsss

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Parada para descanso

Oi amigos, blz?
Não sei como está no resto do país, mas aqui em Passo Fundo as escolas e a universidade estão de férias até o dia 17 de agosto, por conta da gripe porquina.
Ninguém mais sabe o que fazer com as crianças em casa. E elas devem estar amando essa história de quase dois meses de férias no meio do ano. Se fosse comigo, eu ia estar fazendo festa.
Isso me fez refletir sobre meu tempo de descanso. Eu sei que não posso me sobrecarregar de atividades, nem me estressar para não causar um surto de EM ou acabar surtando da cabeça.
Desde fevereiro tenho estudado de tarde, noite e madrugada, sem parar, nem no domingo. Minha mãe tava dizendo que isso não é normal. O povo tava dizendo que eu tava ficando afetada das idéias. Resolvi escutar meus dois anjinhos e me dei essa semana de férias.
Confesso que de vez em quando leio um artigo na internet e tal. Mas eliminei dessa semana as metas a serem atingidas.
Parece coisa de doido (e talvez seja mesmo), mas eu tenho um calendário planejado com metas de leitura, confecção de resenhas das leituras, dias para escrever o artigo da pós, horários para estudar francês, inglês e espanhol e assim vai...
Foi o jeito que encontrei para ter uma disciplina de estudos, já que não tenho ninguém me cobrando nada e estudo sozinha (pros desavisados, estou estudando pra provas de mestrado).
Acho que o auge da minha maluquice estudantil foi a publicação dos editais das provas que vou fazer. É o momento em que a coisa se tornou real, palpável.
Na semana passada também comecei a sentir umas formiguinhas no couro cabeludo e no braço esquerdo. Elas vem e vão, quase sempre no fim do dia. Esse foi mais um sinal de que eu devia parar um pouco, relaxar uns dias, para depois retomar o trabalho com mais tranquilidade.
Menina boba eu né? Quando tinha chefe reclamava da cobrança do chefe. Mas a cobrança que eu tenho comigo mesma é zilhões de vezes maior que qualquer cobrança externa.
Contei tudo isso pra vocês porque acho que às vezes a gente se cobra tanto que o corpo nos dá alguns alertas. O problema é que os avisos do meu corpo são um tanto exagerados. E se ele resolver me dar sinal vermelho, não poderei fazer nada. Mas nada mesmo.
No fim, essa gripe me deu uma boa idéia. Já que está todo mundo de férias, me dei férias também. Só não tiro férias aqui do blog, afinal, essa é minha melhor terapia. Se não fosse o blog, acho que já tinha pirado da cabeça esse ano...hehehe
Ah, sim, liguei pro médico pra ir lá fazer uma visita. Mas essa história conto amanhã.

Até amanhã!
Bjs