sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nova experiência: Pilates


Oi gentes, blz?
Estou chegando da minha primeira aula de Pilates. Sim, agora que to me sentindo melhorzinha, que não dependo mais da minha bengala (veja sobre ela aqui) e que estou conseguindo caminhar sem ficar com dores, ofegante ou "perder as pernas", resolvi fazer Pilates.
Eu ia voltar pra hidroginástica, mas era muito cedo (sim, detesto acordar cedo), dava um trabalho danado e ainda precisava de carona pra me levar.
Já o Pilates não precisa de roupa especial (dá pra ir com aquela roupinha confortável de ficar em casa...hehehe), fica a uma quadra da minha casa e é com a minha amiga Paula, que entende meus perrengues de esclerosada.
Vou contar minha primeira impressão.
Quando entrei na sala e vi aquelas mesas, cheias de coisas penduradas e talz, pensei que eram mesas de tortura medieval, só que com uma cor mais fashion. Ah, também podia ser mesa pra sadomasoquismo e tal. Mas a Paula disse pra eu não me assustar que era bom.
Acreditei né...hehehe
Primeiro aprendi a respiração e a postura do Pilates. Sim, a gente precisa aprender até a respirar direito. Não achei muuuito estranho ou difícil porque é muito parecido com a postura e respiração de dança, e como eu dancei por um bom tempo, ainda tinha isso gravado num canto empoeirado do meu cérebro. Agora só falta eu conseguir a prática novamente.
Depois, cada exercício que ela me mostrava eu pensava: Meus Jisus cristinhu, será que eu consigo fazer isso? Será que eu consigo ficar de pé numa maca, com uma perna pendurada e segurando numa barra?
Eu consegui! Consegui de verdade, sem ficar cambaleando, tonta ou insegura. Aí, cada exercício que eu conseguia fazer, me achava o máximo.
Consegui fazer uma aula inteira e sair sem dores, sem sentir fraqueza nos braços ou nas pernas. Ou seja, o resultado foi super positivo em dois aspectos. Primeiro porque me mostrou que meu corpitcho está pronto, preparado pra se mexer mais do que estava há poucos meses, ou seja, estou melhorando. E também porque perdi o medo de tentar.
Assim, eu tinha medo (não sei se a palavra certa é medo, mas por falta duma melhor, vai essa mesmo) de tentar e não dar certo. Claro, eu sei que às vezes as coisas não dão certo mesmo e que isso é normal. Mas nesse sentido, de exercícios físicos, foram tantas as vezes que eu tentei e não deu e eu fiquei mega frustrada, que não queria sentir essa frustração de novo.
Não vou passar, afinal, consegui fazer.
Agora vou fazer aula uma vez por semana, se der certo, posso fazer 2 vezes depois.
Acho que deu super certo. Me sinto feliz e capaz.
Obrigado Paula!

Até amanhã!
Bjs

5 comentários:

  1. Bruna!!!
    Fico muito por vc ter se sentido tão bem com o pilates!!!
    Como amiga orgulhosa, como profissional realizada!
    Amanha vc me conta como teu corpitio reagiu a atividade, e de vagar vamos chegar la!
    bjaoo bom findi

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  2. Legal, Bruna!!
    É isso aí!
    Vc cada dia nos dá mais e mais exemplos de energia, determinação e superação!
    Bjs!!

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  3. Oi Bruna! Estou aqui pra dizer que na semana passada recebi o diagnóstico de que tenho EM. Como eu não sabia nada sobre o problema, entrei em pânico e o chão fugiu dos meus pés. Quero dizer que aqui no seu espaço eu pude encontrar, se não todas, muitas respostas que eu buscava para solucionar minhas dúvidas. E de repente aquela sensação de estar sozinha no mundo sumiu!!
    Muito obrigada por partilhar suas experiências. Encontrar o seu blog pra mim, foi enxergar uma luz no fim do túnel!!
    Beijos!!

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  4. Paula, hoje, um dia depois, estou super bem. Sem nenhuma dor ou cansaço. Deu certo! Hehehe
    E Regiane, fico super feliz em saber que pude te ajudar de alguma forma. Esteja a vontade para comentar, falar suas dúvidas e sugerir temas. Qq coisa, mande um e-mail: bruna.rochasilveira@gmail.com
    Bjs

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  5. Oi Bruna,
    Estava eu aqui navegando para saber mais sobre como os pacientes com EM tem se sentindo com o Pilates, até que encontrei teu blog. Sou fisioterapeuta acupunturista e professora de Pilates e tenho procurado depoimentos, como o teu, para tentar ajudar as pessoas que sofrem de EM com o meu trabalho. Atendo há alguns meses um paciente com EM, que tem se sentido super bem com a prática do Pilates e com a acupuntura. É muito recompensador para o profissional, saber que o seu trabalho tem melhorado a qualidade de vida de muitas pessoas.

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