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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Boa Sorte Lak!

Oi amigos, blz?
Hoje tenho que contar sobre uma amiga minha, e do blog também: a Lakshmi. Não a conheço pessoalmente, moramos há quilometros de distância, mas me sinto muito próxima a ela. Além de termos a mesma profissão e a mesma forma de ver a vida, ela também é matrixiana e tem um blog contando suas aventuras e desventuras como deficiente auditiva.
Imaginem eu chegar aqui no blog um dia e dizer que acharam um meio de curar minha EM, ou de fazer sumir todos os sintomas. Pois é, isso aconteceu no blog dela.
Sou super emotiva, e confesso que chorei de felicidade ao ler sobre o Implante Coclear que ela vai fazer. Não sei explicar direito como funciona, mas visitem o blog da Lak que ela conta tudo sobre o processo de fazer o implante.
A notícia da cirurgia já veio há algum tempo, mas essa é a semana definitiva. Nessa semana nossa amiga vai realizar a tão esperada cirurgia que vai fazer com que ela conheça um mundo novo e volte a escutar vozes e sons de sua infância.
Por isso que contei aqui só essa semana, pra que todos vocês, amigos queridos, leitores, se juntem a mim e a todos os amigos da Lak numa corrente de pensamentos positivos pra que dê tudo certo pra ela.
Conheçam a história dela no blog "Desculpa, não ouvi!". Vale a pena conhecer essa pessoa fenômenal: http://desculpenaoouvi.laklobato.com/
E leiam um pedacinho do que ela contou lá no blog do Jairo (http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/):
"Gostaria de escrever uma história bonita, tipo conto de fadas, mas soaria algo meio neocibernetico e não sei se existe literatura desse tipo. Assim: perdi a audição, dormindo, aos dez anos. Parece romantização de drama, mas não é. Literalmente, fui dormir ouvindo e a minha audição permaneceu assim, adormecida feito a Bela, desde então.
No primeiro ano, meus pais queriam uma resposta. Fomos em dezoito especialistas e, na época, nenhum conseguia dar uma explicação satisfatória - e será que existe algo que satisfaça os pais, para explicar que cortaram as asas de um filho? - apenas um deles disse que havia visto um caso similar e em consequência da caxumba, que eu havia tido alguns dias antes. Ok, essa foi a resposta que eles precisavam, mas confesso que, para mim, não fazia a menor diferença, porque a vida continua e a minha tinha que continuar.
Os anos foram passando e a esperança de ouvir bem de novo um dia, ia diminuindo. Não porque eu não desejasse mais, mas porque, como diz um texto de Marina Colasanti, ‘A gente se acostuma! Mas não devia.’ Ainda que, durante muitos anos, sempre que eu fazia aniversário, quando assoprava as velas do bolo, pedia: ‘Quero a minha audição de volta.’
E tudo bem, a vida seguiu tranquila, porque a deficiência era uma limitação física, mas não pessoal. Estudei e terminei os estudos num colégio tradicional. Fiz faculdade de publicidade e me formei. Aprendi francês, inglês e espanhol. Namorei (muito), noivei, casei. Batalhei para conseguir um bom emprego e mantê-lo. ....

...Quanto a mim, ainda na expectativa da cirurgia, vivo a melhor fase: Aquela de acreditar que todos os sonhos são possíveis. Listo mentalmente todos os sons que gostaria de ouvir. A maioria, são coisas que conheci um dia, nos tempos da inocência da infância, a voz da minha mãe, do meu pai, da minha irmã, as músicas que enchiam os ambientes, naquela época, o barulho da chuva, do mar. Outros, são totais desconhecidos que entrarão na minha vida só agora: a voz do meu marido, do meu irmão, de vários amigos..."

Muito, mas muuuuito boa sorte Lak!
Estamos todos torcendo por você!
Até amanhã!
Bjs

P.S.: Jairo e Lak, "roubei" os textos de vocês na cara dura, sem pedir. Desculpem! Mas foi por uma boa causa...hehehe Bjaum!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Como será o amanhã

Oi gente bonita, td blz?
Hoje eu não posso deixar de agradecer o carinho de todos que me parabenizaram por comentário, e-mail, scrap, telefone, enfim.
Eu me emociono em saber que tanta gente deseja a minha felicidade. E saibam, eu também desejo muitas felicidades à vocês, sempre! Obrigadão mesmo! Sintam-se abraçados!
Ontem passei o dia pensando em como será o amanhã. Como será meu futuro.
Recebi um e-mail há alguns dias, da Eliane Crivellari de Juiz de Fora, um pedaço dele dizia assim:
"Como vc, também sou portadora de esclerose múltipla. Igualzinho a vc, também adquiri a doença aos 14 anos. Hoje, aos 46 anos, estou em uma cadeira de rodas, mas lhe garanto que não SOU uma cadeira de rodas. Moro com minha mãe e dois gatos, a Capitu e o Onço, que por sinal estão mais uma vez se estranhando lá na cozinha. Sou muito alegre e brincalhona, Bruna, tudo para mim é motivo de gozação. Minha doença está estabilizada, e o meu eterno namorado, o Marcio, está sempre aqui do meu lado, me ajudando em tudo e dando apoio incondicional."
Fiquei feliz por ter mais uma leitora e amiga. Obrigado por dividir sua história com a gente Eliane.
E ontem me peguei pensando nesse e-mail, porque curiosamente, ela tem duas vezes a minha idade e teve o diagnóstico com a mesma idade que eu tive. Fiquei pensando em como eu estarei (no quesito saúde) com 46 anos. Será que vou ter mais lesões? Será que vou estar caminhando? Será...será...será...????
Daí pensei: guria bobinha, tu não sabe nem se vai estar viva amanhã!
Não tenho o costume de pensar em como estará a minha saúde no futuro, confesso que prefiro deixar esses pensamentos trancados numa gavetinha.
Qualquer um pode ser atropelado amanhã, ter um mal súbito, um enfarte, um derrame... sei lá. Mas quem já tem alguma doença, como eu, costuma pensar mais sobre isso. Eu prefiro não pensar de forma negativa, mesmo sabendo que a EM é progressiva.
Se ela é progressiva, eu também sou. E viva o progresso! O progresso da minha vida, dos meus sonhos, das minhas realizações! Ah, e das pesquisas médicas também!
Como será o amanhã? ninguém sabe! Ninguém nunca sabe.
Como diz naquela música: Como será amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? O meu destino será como Deus (e eu diria EU) quiser.

Até amanhã!
Bjs

Em tempo: a figura de hoje é do Happy Tree Friends. Se você ainda não viu, veja. Eles sempre se ferram, mas o mundo continua sendo lindo, colorido e fofo. Hehehe

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eu, robô?


E aí amigos, mais uma semana acabando. Tudo blz?
Há alguns dias saiu a notícia de um robô, criado pela Honda (http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1065665-6174,00-%20CAPACETE+%20ELETRONICO%20+USA+FORCA+DA+MENTE+PARA+DAR%20+VIDA+A+ROBO.html) que funciona com a força do pensamento.
Achei bastante interessante. O robozinho só consegue erguer os braços por enquanto. Mas do jeito que a tecnologia evolui, logo logo ele vai fazer de tudo.
Um robô "faz-tudo" para mim seria uma mão na roda. Primeiro ia querer um robô faxineira, tipo a Rosie dos Jetsons. Com toda essa minha força e disposição o máximo que consigo fazer em casa é cozinhar e lavar a louça. Uma faxineira robô ia ser bom porque além de fazer a limpeza, não trocaria as coisas de lugar nem comeria meus docinhos e biscoitinhos.
Bom, um robô motorista também seria bem útil. Faz mais ou menos 1 ano que não dirijo. O carro aqui de casa não tem direção hidráulica, o que para mim é quase como carregar o carro nas costas. (Estou vendo como comprar carro com os descontos para portadores de necessidades especiais. Quando tiver todos os dados publico aqui no blog). Fora que, a loucura que é o trânsito e o stress que causa também me incomodam.
Entretanto, os meus robôs teriam que ser pré-programados. Essa história de usar meu pensamento para guiar um robô seria muito louco. Em menos de 5 minutos ele ia pifar. Imagina só, o pobre robô ia estar fazendo a limpeza, mas ao mesmo tempo eu poderia estar pensando em comer um sorvete, ler um livro, caminhar na praça, pentear meus gatos e mais outras zilhões de coisas que passam pela minha cabeça num segundo.
É... a força do pensamento, aquela que nos leva para diferentes lugares e tempos a qualquer dia, qualquer hora, pode agora mover um robô.
Vou querer um robô desses. Mas prefiro deixar meu pensamento ocupado com outras coisas. Afinal, tem tanta coisa aqui dentro que nem eu mesmo sei controlar.
Como diz aquela música do Cidade Negra:

"Você precisa saber o que passa aqui dentro / Eu vou falar pra você / Você vai entender a força de um pensamento / Pra nunca mais esquecer / Pensamento é um momento que nos leva a emoção / Pensamento positivo que faz bem ao coração, o mal não. / ...o tempo voa rapaz, pegue seu sonho rapaz / A melhor hora e o momento é você quem faz."

Até amanhã!
Beijinhos