segunda-feira, 20 de abril de 2015

É muito amor numa bola de pêlos


Oi querid@s, tudo bem com vocês?
Comigo tudo ótimo!!!! Sim, ótimo com mil exclamações!
Bom, primeiro explicar meu sumiço de uma semana: eu estava fazendo uma disciplina intensiva e aí, já viu né... quando não tava em aula, tava morrendo de fadiga em casa. Mas, tudo bem, valeu o esforço e saí viva!
Mas o mais legal de tudo é o que aconteceu no domingo, e pra contar isso vou atrasar todos os posts programados...afinal, a notícia tem que ser quentinha.
Quem me conhece há mais tempo sabe que eu a-do-ro bichinhos e que sou uma gateira de carteirinha desde que tive meu primeiro gatinho em 2005. Eu não sabia nada sobre gatos, tanto que entrei em desespero quando eu vi o bichinho roncando de fome depois de comer e eu achando que ele tava morrendo. Minha mãe rolava de rir quando chegou em casa e me viu naquele desespero e o pobre do bichano tava só ronronando de feliz... hahahahahah. Até eu dou risada da minha patetice. O Tinho, meu fiel escudeiro, morreu com 9 meses. Ele era desnutridinho, não mamou etc., etc. Fiquei doente com a passagem dele.
Eu sabia que nunca mais teria o Tinho, mas tinha me acostumado com os ronrons e carinhos e despertador automático em casa. Aí pegamos o Gatito, vulgo Gordo, numa ONG que resgatava bichinhos em Passo Fundo. Logo depois, a gata da vizinha do meu avô deu cria e tinha um alemão, igual ao Tinho... adivinha? Ele foi lá pra casa. Com o tempo, o Gatolino virou o Gordacho, porque ele é um lindo Garfield de 8kg de puro amor.
Bueno. Mas aí eu casei e me mudei pro primeiro andar do prédio. Via os gatos todos os dias, mas não era igual ter eles em casa. Quem tem gato sabe... eles são uma diversão só. Não precisa nem de tv em casa...
Mas a gente não podia pegar um bichinho sem ter as contas da casa mais ou menos acertadas. Afinal, é veterinário, comida, areia...
Mês passado, quando a gente começou a respirar um pouco menos sufocados (vida de bolsista financiando casa não é mole não) fizemos as contas e vimos que dava pra pegar um gatinho
Voltando um pouco na história, tenho que explicar que aqui em Porto Alegre, aos domingos na Redenção, as pessoas levam as ninhadas de gatos e cachorros para doar. E todo domingo que eu ia lá pegava os bichinhos no colo, falava com eles e ia embora fazendo beiço porque não podia levar eles pra casa. Dava uma dorzinha no coração.
Há 2 semanas eu comecei a busca pelo gatinho da casa. Olhei no site do Bicho de Rua (aquilo lá é terrível... dá vontade de pegar todos!!!), mas todos pediam casa telada, e nós só vamos poder telar o apartamento daqui um ou dois meses (não se preocupem gente, as janelas estão fechadas e estamos tomando cuidado... meu dois gatos cresceram morando num sexto andar sem tela porque a gente sabe cuidar). Teve um que a gente se interessou na internet e até entrou em contato, mas não deu, já tinha outra pessoa interessada. Outro ainda os doadores pediam tanta coisa que parecia que o gato nunca ia ser meu... nome, telefone, contracheque dos últimos três meses, recibo do imposto de renda, cor das calcinhas que tem no guarda-roupa... hahahahha. Sério, parece piada, mas é verdade!
Sei que no domingo a gente saiu disposto a voltar com mais um morador pra casa. Andamos...andamos... e andamos um pouquinho mais... só tinha cachorrinho pra adoção.
Sentamos pra comer um pastel (agora o Jota não está mais órfão do pastel de feira), pensar na vida


 e na volta fomos atacados por fofurices dentro de uma gaiola.
Então, estavam lá duas gaiolas: uma com duas fêmeas de uns 4 meses lindas (a cinza era muuuito linda) e outra gaiola com dois ratinhos, digo, gatinhos fofos. A moça não sabia se eram macho ou fêmea, tínhamos que esperar a dona pra poder mexer. Ficamos ali, olhando eles, namorando todos e pensando: qual a gente leva? Eu tinha preferência por machinho... eles são mais carentes que as fêmeas. Pelo menos os que eu conheço. E também pela facilidade da castração. Conversamos e, depois de eu convencer o Jota que a gente não podia levar a menina loirinha que usava óculos de sol, que a gente tinha que escolher um gato, decidimos que, daquela gaiola, levaríamos o que fosse machinho.
O problema é que quando eu tirei eles da gaiolinha, vi que os dois eram machinhos. E agora? E agora? E agora?
Um ronronou quando eu encostei, o outro ficou buscando a minha mão... quando coloquei um no colo do Jota ele se aninhou todo como se aquele colo sempre tivesse sido dele... e o outro, no meu colo, suspirando... e agora?
Foi nesse momento que o Jota disse a coisa mais linda que podia dizer: leva os dois! Foi como ouvir Eu te amo pela primeira vez, sabe? Só que melhor ainda, porque além das palavras, era um ato de imenso amor. Por mim e pelos bichanos.
Eu respondi: que? tá brincando né?
Ele disse: não... leva os dois. Eles são irmãozinhos, não dá pra escolher.
Verdade! Não dava pra escolher. Imagina só, deixar um ali, sozinho. Eu não ia conseguir dormir imaginando o outro.
E foi assim que nos tornamos felizes donos de dois lindíssimos gatinhos:

Além de trazer duas fofurices pra casa, realizei um sonho de infância: voltar da Redenção com um bichinho no colo. Porque toda semana eu vou ali, brinco com eles mas nunca trouxe um. Sério, sonho de infância, adolescência e adultez realizado.
Mas aí, surge um outro problema: tínhamos nome pra um gato. Era pra ser um, lembram?
Então, a gente ia ter o Apum. Reza a lenda... mentira... minha sogra conta que quando o Jota era pequeno, só tomava remédio se tivesse um apum olhando. O que é um apum? Um gato. Agora, daonde que essa criança tirou apum pra gato... ninguém sabe explicar. Fato é que o Jota tá tomando injeção dia sim, dia não e a gente tava sem apum pra ele...hehehe. Então, tínhamos combinado que o gato que viesse se chamaria Apum. E o outro? Bom, não sei, mas foi meio que natural chamar ele de Tinho. Eu sei que ele não é o meu Tinho, o primeiro. Mas ele vai trazer tanta alegria quanto aquele nos trouxe. Então ficou: Apum e Tinho, os mais novos membros da família!
Ah, e agora a gente sabe que não poderia separá-los mesmo. Onde um vai o outro vai atrás. E quando o outro não vai, o primeiro fica miando pra chamar.
Ah, e eles acham que a barba do Jota é pelo de gato que precisa ser lavado com banho de língua... coisa mais fofa...
Estamos sofrendo ataques de fofura 24h em níveis estratosféricos!!!


Existem diversos estudos que comprovam o poder terapêutico dos animais. Se você não acredita, pegue um e comprove! Não tenho dúvida que nas últimas 24h, com os bichinhos aqui em casa, a gente deu sorrisos ternos pelo menos três vezes mais que o normal. É automático. Eles tem esse efeito na gente.
Como pode, um bichinho tão pequeno ter tanto amor dentro?
Recomendo!
Ah, e só mais uma coisa: quando se adota um bichinho, a casa toda tem que concordar, afinal, ele vai ser parte da família pelos próximos 15 anos mais ou menos (espero que mais). Então, obrigada Jota e Lêda por toparem a adoção. Tenho certeza que vocês vão ser tão gateiros quanto eu em poucos dias...ehehhehe.
Até mais!
Bjs


6 comentários:

  1. Oi Bruna!!!
    Você me representa!!!
    Sou gateira e cachorreira. Explico: tenho uma cachorrinha e duas gatas.
    A cachorrinha, Frida, foi a primeira integrante da família. Ela ficava muito sozinha quando eu ia para o trabalho, então adotei uma irmã gata para fazê-la mais feliz, a Flora.
    Agora, a família aumentou de novo. Adotamos mais uma bb gata, a Blankita, que é espoleta até não querer mais!!!
    Concordo com você quando diz que não sabe como pode caber tanto amor dentro desses bichinhos. É realmente inexplicável!!!
    Quando você os toca, quando troca carinhos com eles, quando eles olham prá gente com aqueles olhos... Aff, é de vomitar arco-iris!!!
    Quando adotei minhas gatinhas me disseram que eu estava fazendo um bem danado prá elas, tirando-as das ruas, etc., mas na verdade foram elas que me salvaram.
    Estava numa depressão daquelas e tenho certeza que foi o amor, o pãozinho que faziam em mim e o ronron delas que me tiraram do buraco!!!
    Quando tive o meu primeiro surto e nem sabia que tinha EM, a Frida, minha cachorrinha, não saia do meu lado um minuto sequer. Fiquei prostada e ela ali, do lado, não saia nem para comer, nem para beber água.
    Para quem está disposto a receber o amor mais lindo e incondicional do mundo a melhor coisa dessa nossa vida esclerosada é ter um bichinho!!!
    Te desejo tudo de bom com teus bichaninhos!!!
    Muitos beijos,
    Vanessa

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  2. Lindinhos! bjs, Roseli

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  3. Bruna...que legal ver essas fotos de vocês na Redenção. Adoro o brique, e faz muitooooo tempo que não consigo ir; mas isso logo, logo vai mudar e vou poder voltar a frequentar esse parque incrível. Tinha uma senhora que vendia biscoitos de canela (hummm), às vezes ia lá só para comprar os biscoitinhos, pena que ela não faz mais. Uma graça os gatinhos, perecem uns tigre em miniatura. Os bichinhos realmente nos ajudam muito, mas também é uma grande responsabilidade. Eu tinha uma cachorrinha, amo muito, uma beagle chamada Princesa. Era da minha irmã, mas depois ficou comigo e os meus pais. Ela faleceu a uns 4 anos, fiquei muito triste mesmo, ela er aminha grande companheira, adorava passear e comer (super gulosa, vivia de dieta). Enquanto eu tive mais possibilidade para caminhar ela era um bom motivo para dar uma volta na quadra. Sinto muitas saudades dela, mas atualmente não queremos mais ter um bichinho, já tivemos que nos despedir de mais de um, daí fica uma tristeza, né...um vazio no peito. Mas tenho certeza que estes tigrinhos vão ser grandes companheiros de vocês.
    Tenho lembrado muito de ti ultimamente, pois estou fazendo o meu trabalho da especialização, e esta primeira etapa tem que escrever bastante...às vezes fico tonta de tanto ler e escrever. Como você consegue???
    Bjs.
    Aline

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Gente como disse a Vanessa ali em cima, realmente é de vomitar arco-iris.. *-*
    Posso estar megga estressada com algo, mas quando vejo as palhaçadas que os meus fazem, é como se fosse uma terapia para o bom humor! Overdose de amor s2

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