Oi queridos, tudo bem?
Estamos entrando na semana das mães. E, como vocês sabem, ainda não sou mãe. Ainda não posso escrever sobre essa emoção e vivência junto à Esclerose Múltipla.
Maaaas, eu tenho amigas que podem.
E, é claro que as convidei para escrever sobre isso para eu postar aqui no blog. Para emocionarmos com suas histórias e inspirar outras mulheres que tem EM e vontade de ser mãe, mas não tem muita certeza se pode, se vai conseguir, etc...
Para começar então a semana, um texto escrito pela minha amiga Tuka Gütler Siqueira, supermãe que não só engravidou e teve suas liiiiindas meninas, como teve gêmeas após o diagnóstico.
" Quando descobri que tinha EM, uma das minhas preocupações foi saber se poderia ter o 3º filho que eu pretendia ter. A drª que me atendia à época, disse que dependia mais de mim, de eu ter noção de que precisaria tomar conta de um bebê e precisaria estar bem para isso.
Estamos entrando na semana das mães. E, como vocês sabem, ainda não sou mãe. Ainda não posso escrever sobre essa emoção e vivência junto à Esclerose Múltipla.
Maaaas, eu tenho amigas que podem.
E, é claro que as convidei para escrever sobre isso para eu postar aqui no blog. Para emocionarmos com suas histórias e inspirar outras mulheres que tem EM e vontade de ser mãe, mas não tem muita certeza se pode, se vai conseguir, etc...
Para começar então a semana, um texto escrito pela minha amiga Tuka Gütler Siqueira, supermãe que não só engravidou e teve suas liiiiindas meninas, como teve gêmeas após o diagnóstico.
" Quando descobri que tinha EM, uma das minhas preocupações foi saber se poderia ter o 3º filho que eu pretendia ter. A drª que me atendia à época, disse que dependia mais de mim, de eu ter noção de que precisaria tomar conta de um bebê e precisaria estar bem para isso.
Passada a fase da medicação mais pesada, comecei a relaxar nos cuidados, mas não foi sem surpresa que descobri a gravidez anos após o diagnóstico.
Cerquei-me de todos os cuidados e estava indo tudo muito bem, mas eu me sentia muito cansada e minha barriga já estava enorme com poucos meses de gestação.
Com a insistência de amigos que estavam mais curiosos do que eu pra saber o sexo do bebê, fui fazer um ultrassom no 5º mês. Aí é que veio a surpresa: eram gêmeos! Duas meninas estavam a caminho.
Por problemas não relacionados à EM, Aline e Camila nasceram prematuras. Muito pequenas, não me permitiram amamenta-las antes que tivessem 2 kg, por causa do Copaxone que tomei ainda durante a gestação. Depois, ficava por minha conta e risco.
Assumi o risco e amamentei as duas até o 4º mês, depois ficou difícil já que eu nunca tive muito leite e ficava muito cansada dessa empreitada.
Sempre tive ajuda do marido e da filha mais velha, mas eles nem sempre estavam em casa, então eu cuidava das duas sozinha.
Quando já estava acostumada à rotina, me descobri grávida novamente. Aí entrei em pânico! Como iria dar conta de mais um bebê, já que as gêmeas ainda eram tão bebês? E se viessem dois novamente?
Mas passado o susto inicial, tudo deu certo. Tive diabetes gestacional nesta última gestação, mas não tem relação com a EM e sim com a minha idade e meu peso, bastante acima do recomendado.
Enfim a Letícia nasceu saudável, de parto normal, mesmo eu tendo feito cesárea um ano e meio antes.
A rotina com as três é cansativa e estressante. Fadiga é o meu nome. Mas ao mesmo tempo, são elas que me impulsionam a levantar da cama todos os dias e não me deixar sucumbir à depressão ou outras mazelas que normalmente acompanham os pacientes de EM.
Tive após o diagnóstico duas gestações e três filhos. Tive problemas sim, mas relacionados ao meu estado de saúde geral e não diretamente à EM e minhas filhas são perfeitas e cheias de energia. Minha vida não teria a mesma graça sem elas.
Mas tudo correu bem e o resultado foi positivo porque contei com um ótimo acompanhamento médico e pude também contar com o apoio e carinho do meu neurologista, sempre a par de tudo e em constante contato com a equipe da GO. Isso é importante ressaltar.
A vida de uma mãe com EM não é diferente da vida de qualquer mãe. A única diferença é que não tenho a energia necessária pra dar conta de tanta criança. Mas a gente se adapta e pede socorro pra quem tá em volta".
Convido todos a conhecerem o cantinho da Tuka na internet: http://ktralhas.blogspot.com.br/
Lá tem fotos dessas coisas mais fofas e lindas do mundo que são as meninas da Tuka!
Até mais!
Bjs
P.S.: escrevi para mais algumas mamães esclerosadas que eu conheço para contarem suas histórias aqui, essa semana. Se você é uma mamãe esclerosada e quer compartilhar sua história com a gente (o que me faria muito feliz), mande para bruna.rochasilveira@gmail.com
Mais bjs...
Bruna, eu é que agradeço o convite. Sou fã do teu blog e por conta dele sou tua fã também. Ter minha história publicada aqui é uma honra e tanto!
ResponderExcluirBjs querida
Obrigadíssimo por partilhar tua história aqui com a gente. Será que vou poder te dar um abraço de verdade dia 27? Espero que tu consigas vir! Bjaum
ExcluirBruna, que legal, tenho 35 e tive meu segundo lindo filho com a EM ... Decidi ,coragem e ta aqui, com 2 anos... meu Enrico... Vou escrever para seu e-mail minha história...Pode publicar... Sou fisioterapeuta neurológica e acho que posso contribuir com pitadas de otimismo...AHHHH Não Mata mesmo... Relaxa mulherada , deixa a galera nascer...kkkkk
ResponderExcluirVou ficar esperando teu email ;-) se quiser, manda foto tb. Bjs
ExcluirParabéns, Tuka, querida, por ser esse exemplo de mãe, guerreira e mulher ! Um grande abraço
ResponderExcluirTuka, você é uma mulher guerreira e uma grande mãe! Parabéns por superar qualquer dificuldade que a EM pudesse trazer na sua maternidade. Beijos!
ResponderExcluirUm exemplo de mulher.
ResponderExcluirFELIZ DIA DAS MÃES!!!
beijo
Tuka é mesmo uma grande mulher! Que exemplo! E que família linda...
ResponderExcluirbeijos
Bruna, que ideia linda, inspiradíssima esta que tivestes, parabéns!!!
ResponderExcluirTuka, mãe coragem! Que Deus abençoe a ti e tua linda família!
Beijos,
Neyra.
Uma honra e tanto e um esclarecimento e tanto para as mulheres que tem EM e que querem ser mães ^^
ResponderExcluirParabéns Tuka e Bruna pela excelente história e idéia!
Um Feliz Dia Das Mães ^^
bela ideia, menina.
ResponderExcluirUm vídeo nada a ver com o teu post, mas muito interessante:
Judy e Sophie: a história da incrível ajuda que um macaco ensinado pode dar a uma pessoa com esclerose.
O link para o vídeo é este: http://dharmalog.com/2012/05/07/judy-e-sophie-a-historia-da-incrivel-ajuda-que-um-macaco-ensinado-pode-dar-a-uma-pessoa-com-esclerose-video/
os textos dá Tuka sempre são maravilhosos!!!
ResponderExcluirA Tuka é uma guerreira, um exemplo, adooooro!!!
ResponderExcluirBjos,
Loreta
@bagagemdemae
Pzé, primeiro dia das mães com diagnóstico de EM. Faz só um mês que finalmente depois de 9 anos com vários sintomas com idas e vindas aos médicos , me diagnosticaram. Nesses 9 anos tive duas filhas lindas, uma com 9 e outra com 6 anos. As duas prematuras de 35 semanas, mas super saudáveis!!! Hj elas são a razão fundamental da minha vida, toda minha energia vem delas, elas são minha vida, o que me motiva e não me deixa cair nunca. Sou mãe, agora concientemente esclerosada, com duas filhas maravilhosas!!!
ResponderExcluirObrigado por compartilhar um pouquinho da tua experiência com a gente!
ExcluirBjs
Adorei conhecer um pouco mais da história da Tuka.
ResponderExcluirUm exemplo mesmo, de mãe e mulher. Parabéns!!
Beijos
#amigacomenta