sábado, 20 de fevereiro de 2010

Pendurando os patins

Oi amigos, blz?
Nos últimos dias tenho acompanhado as Olimpíadas de Inverno, em Vancouver. Não pratico esporte, mas gosto de ver algumas competições. Uma delas é a de patinação artística. Além de ser um esporte é uma arte.
Quando eu tinha meus 9, 10 anos, fiz patinação artística. E adorei.
Os patins profissionais são super pesados, mas eu aguentava firme, andava, rodopiava. Fazia um pouco (bem pouco) do que os profissionais fazem com perfeição.
Isso prova que quando era criança ainda não tinha EM. Hoje eu não tenho coragem nem de colocar um par de patins e tentar ficar de pé. Só de pensar em não ter os pés bem firmes no chão já me sinto tonta.
Não to contando isso aqui pra me lamentar por não poder mais fazer isso. Mas sim porque é uma boa lembrança que tenho de algo que fiz.
Nem sempre deixar de fazer alguma coisa é uma tristeza. Às vezes deixamos de fazer coisas porque passou a fase da vida de fazer aquilo. Ou porque, como eu, a vida colocou um freio pra algumas coisas, como a patinação.
Isso não significa que não podemos fazer outros zilhões de coisas, descobrir outras centenas de talentos. E também não quer dizer que não podemos sentir saudades. Mas sentir saudade ou relembrar não precisa ser um lamento. Senão a gente vira aquelas pessoas extremamente chatas que só sabem falar do que faziam e agora não fazem mais.
Relembro com um sentimento de nostalgia e felicidade. Felicidade por ter feito enquanto podia.
Tenho um par de patins guardados. E agora que descobri que patinação pode virar moda, porque os personagens de Malhação andam de patins, acho que vou conseguir dar um fim pra ele.
Aproveitem o findi!
Bjs

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