segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sexualidade

Oi amigos, tudo bem?
Ontem à noite vi no Fantástico a matéria sobre sexualidade de deficientes. E achei boa. Assim como a cena da novela que a Luciana faz sexo com Miguel.
Sim crianças, não é feio falar de sexo. Nem dizer que deficiente faz sexo. Afinal, somos todos seres humanos, não é mesmo?
Queria linkar o vídeo aqui pra vocês verem, mas a Rede Globo não deixa. Então, se vocês quiserem ver a matéria e conhecer com a nossa amiga Juliana (do blog Comédias da Vida Aleijada) um motel adaptado para deficientes físicos, acessem o site: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1573211-15605,00-ESPECIALISTAS+FALAM+SOBRE+A+SEXUALIDADE+DE+DEFICIENTES.html#
Pra quem tem internet à lenha, tem a matéria inteira por escrito aí embaixo ó:
Especialistas falam sobre a sexualidade de deficientes
A sexualidade de Luciana, personagem da novela ‘Viver a Vida’ provoca a discussão do assunto que as pessoas normalmente tem muita curiosidade e muito desconhecimento.
Uma das cenas mais esperadas da novela ‘Viver a vida’ aconteceu esta semana: a primeira noite de amor entre Miguel e Luciana, personagem tetraplégica vivida por Alinne Morais. A cena chamou a atenção para um assunto delicado: a vida sexual de pessoas especiais.
A sexualidade de Luciana, personagem da novela provoca a discussão de um assunto que as pessoas normalmente tem muita curiosidade e muito desconhecimento. Afinal, um cadeirante com lesão medular, tem vida sexual? Faz sexo?
“Faz. Ele às vezes tem sensibilidade. Pode chegar ao orgasmo, mas não necessariamente pelo ato sexual em si, pela penetração. O que ocorre é que esse indivíduo vai desenvolver outras áreas erógenas de estimulação”, explica a médica especialista em reabilitação da Unifesp, Rosane Chamlian.
“Eu tenho sensibilidade em uma região que eu descobri com ele que não tem nada a ver, que não é de nenhuma mulher. Na minha cintura, onde é a transição da minha sensibilidade. Eu adoro quando a gente está em uma relação sexual, ele está segurando aqui, fazendo um carinho”, contou a consultora em inclusão de deficientes, Carolina Ignarra.
“Vai ter o mesmo prazer do que um ato sexual ? Não, vai ter mais prazer, porque você descobriu uma coisa que ninguém descobriu naquela pessoa”, afirma o psicólogo e sexólogo Fabiano Puhlmann.
Carolina tem 31 anos, ficou paraplégica aos 22 em um acidente de moto. Luiz era amigo dela na época, e acabou se apaixonando. Hoje , eles têm uma filha de 5 anos.
Fabiano vive na cadeira de rodas desde um acidente na piscina, aos 17 anos. Hoje ele tem 44. É psicólogo, e escreveu o livro: “A revolução sexual sobre rodas”. “Eu acho que o maior preconceito está na cabeça do próprio deficiente. Ele tem que se libertar dos preconceitos , principalmente se ele ficou deficiente”, alerta Fabiano.
“Em um lesado medular, ele consegue ereção em 80% dos casos, só que manter a ereção é um pouco mais difícil. É exatamente isso que a gente precisa orientá-los. Na adoção de posturas especiais, de dispositivos especiais, que existem medicamentos. Tanto para o homem quanto para a mulher existem técnicas medicamentosas e por mecanismos, aparelhos externos”, orienta Rosane Chamlian.
Luciana estava também envergonhada: “Essa questão por exemplo de fazer xixi. Você sabe, eu tenho que fazer cateterismo toda hora. Vou chegar para meu namorado e dizer: espera só um pouquinho que eu vou fazer um cat e já volto”.
“Eu vou te dizer, amiga. Nessa cidade o mais difícil é encontrar um motel adaptado. Pessoalmente não conheço nenhum. Se você se deparar com algum por aí, me avisa, hein?” Vamos conhecer um motel adaptado para cadeirantes.
“É fundamental esse espaço debaixo da pia para não trancar a cadeira. A banheira está show, a altura regula com a cadeira, tem essas barras de apoio”, diz a escritora Juliana Carvalho. No chuveiro, além das barras um lugar para sentar. “Mas eu estou achando que isso aqui está dando para fazer um algo mais né?”, brinca.
Juliana tinha 19 anos quando ficou paraplégica, por causa de uma inflamação na medula: “Eu levei muito tempo para me readaptar a essa nova realidade. Fui ter a minha primeira relação sexual na cadeira de rodas depois de 5 anos”, lembra.
Hoje, aos 28 anos, a gaúcha está lançando um livro para ajudar jovens cadeirantes a redescobrir sua sexualidade: “Tem muita mulher que anda, que tem sensibilidade e que nunca vai saber o que é um orgasmo. Eu tive a oportunidade de saber o que é um orgasmo antes e como é depois. Olha só que engraçado: um dos orgasmos mais memoráveis da minha vida foi depois da lesão”.
Eu também não tenho a perna mais gostosa do mundo, nem o bumbum mais gostoso do mundo mas eu acho que eu sou gostosa. Para o meu marido eu sou gostosa. Ele me deseja”, conta Carolina.

Até mais!
Bjs

2 comentários:

  1. Bom podermos conhecer você melhor. Já lhe disse que você não é toda esclerosada como você gostava de escrever, você tem partes assim, mas a mulher Bruna tem muitas coisas saudáveis, em meus comentários sempre procuro focar isto em você. Você não é nada esclerosada! Muitas pessoas que conheço,são esclerosadas na alma, isto sim é que é esclerose, penso eu. Você é saudável, que bom! tia Lourdes.

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  2. Tia Lourdes, só chamo de esclerosada porque esse é o nome correto de quem possui a doença. E como não nego o que eu tenho, chamo pelo nome, sem medo e sem preconceito.
    Bjs

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