domingo, 25 de janeiro de 2015

Conversa de banheiro

Oi gentes, tudo bem com vocês?
Finalmente eu sou eu novamente. Eita que segurar esse forninho que é a pulsoterapia não é mole não...
Bom, mas hoje eu quero contar pra vocês uma descoberta genial que eu fiz nesses últimos dias. Antes de continuar a leitura, já vou avisando que o tema de hoje é conversa de banheiro mesmo. É sobre fazer cocô. Eu sei que falar de cocô não é algo muito agradável. Mas desde que começaram a usar a capacidade (ou falta) de fazer cocô como chamariz pra vender iogurte, acho que dá pra falar tranquilamente né?
Fato é que eu e meu intestino não somos lá grandes amigos desde sempre. Agora com essa história dele ser irritável, só piorou. Outro fato é que quando eu faço pulsoterapia eu não consigo fazer cocô. Não sei se é a falta de força, se é o medicamento, sei lá... Só sei que tem dias que eu tô morrendo de vontade de ir no banheiro e não consigo.
Nessa última pulso, teve um dia que eu precisava muito fazer o número 2. Mas não conseguia. Fiz uma forcinha e quase morri de fadiga. Aí deitei pra descansar e tentar de novo mais tarde. Enquanto eu pensava num jeito mais fácil de ir no banheiro, lembrei que ficando com as pernas dobradas é mais fácil pra sair gases, logo, deveria ser mais fácil pra sair o cocô também, certo?
Fui pro banheiro testar. Sentei no vaso, peguei o banquinho que a gente tem no banheiro e é da mesma altura do vaso, coloquei em frente ao vaso e coloquei os pés em cima do banquinho, com os joelhos dobrados. Como se tivesse de cócoras, mas sentada. Sério gente, foi rapidinho, sem fazer força nenhuma.
Mas antes de saber se isso funcionava mesmo, fiz o teste por duas semanas. Nesses últimos dias, vou no banheiro, mais ou menos no mesmo horário sempre, coloco o banquinho e...tchum! Sem esforço nenhum.
Aí eu compartilhei essa descoberta genial aqui em casa. A minha mãe até explicou anatomicamente porque fica mais fácil. E fica mesmo!!!
Já que temos que evitar a fadiga, vamos evitar na hora de ir ao banheiro também! Não dá tempo nem fazer uma leitura de banheiro.
Hoje resolvi compartilhar com vocês o que fez bem pra mim. Aí pensei: não é possível que já não fabriquem caixotinhos pra banheiro pra isso né? E não é que eu achei!
Nos EUA tem um fabricante do Step and Go (http://www.stepandgo.com/). E eles tem até um vídeozinho explicando porque é que fica mais fácil:



Eu sabia que a ideia era muito boa pra ser original. Fato é que, ter um banquinho, um degrauzinho, um tijolinho que seja no banheiro pode facilitar a sua vida!
Ah, e claro, uma alimentação balanceada, contendo bastante fibras e a ingestão de água também ajudam muito.
Dizem que uma dos sinais que você tá ficando velho é quando você começa a falar de cocô. Porque todo velho adora falar de cocô. Se foi no banheiro, se não foi, quantas vezes foi, como tava... Acho que quem tem doença crônica e toma muito remédio acaba tendo essas preocupações mais cedo também... ou eu tô ficando velha...hahahaha
Espero que o compartilhamento dessa minha descoberta íntima seja útil pra alguém.
Até mais!
Bjs

13 comentários:

  1. Interessante! Eu sempre fico na ponta dos pés...

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  2. Amei a idéia. Sempre tive problemas com isso, mesmo antes de descobrir a EM. Obrigada!

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  3. Quem assiste "Tão and a half men" já sabia rs

    Cris

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  4. Olá Bruna, ótima dica!!!!
    Não tinha esse problema, mas ... como boa esclerosadinha e depressiva que sou, juntando todas as drogas que somos obrigadas a ingerir, é óbvio que a coisa travou total.
    Adorei a ideia e farei a maior propaganda.
    Em especial para o meu filho de 6 anos que, mesmo não sendo "velho", adora falar de cocô.
    Bjs

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  5. OI BRUNA,SEU TEXTO FOI MUITO BOM. FAÇO SEMPRE NO MESMO HORÁRIO, MAS NÃO SAI TUDO ACHO Q DEVIDO À EM. PORTANTO VOU EXPERIMENTAR SUA IDEA. BJS!

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  6. PARABÉNS PELO POST BRUNA!!!
    Não podemos deixar de falar sobre assuntos, que são importantes para nós, por excesso de "pudor, moralismo" ou sei lá o que...
    Tenho certeza que esse teu post vai ajudar muita gente.

    Meu banheiro é muito pequeno, mais parece um lavabo, mas mesmo assim vou providenciar um banquinho. ehehehe...
    Já faz um tempo que, por causa da EM, não tenho mais aquele movimento espontâneo de expulsão do cocô.
    Só fazendo muuuuuuita força.
    Não me provoca fadiga (talvez porque tomo um remédio que, no meu caso, aliviou muito a malvada), mas a gente sabe que fazer força demais pode causar outros problemas sérios, principalmente considerando que já tenho 54 anos.
    Sem falar no calorão que a gente passa fazendo força... afffff...
    Então fico na ponta dos pés, me movimento, variando a posição, massageio meu abdomem... as vezes dá certo. Ou então espero o danadinho do cocô cansar de teimar e sair sozinho. O que as vezes demooooora afffff... ehehehe...

    QUE ALEGRIA SABER QUE ESTÁS BEM!!!
    Beijos com carinho minha querida!
    <3
    E beijinhos para os amigos do "BB", Blog da Bruna! ehehehe...

    Ps.: Adorei o vídeo! Será que já estão fabricando por aqui? Nunca vi.

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  7. Adorei o texto
    Acho q vou botar em prática
    Como vai minha colega de infância e de EM
    Beijos

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  8. Adorei o texto
    Acho q vou botar em prática
    Como vai minha colega de infância e de EM
    Beijos

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  9. Eu sempre tive esse problema, sempre. Um dia vi esse conselho na TV, tentei, e saiu. Simples assim, Fiquei tããããão feliz.

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  10. Bruna, quando li o tema parei pra ler, claro. Também tenho esse "probleminha". Valeu pela dica, tbm quero dar mais duas dicas de alimentação pra melhorar o fluxo intestinal. Figo turco e abóbora moranga com a casca (aquela laranja por dentro e verde por fora), são laxantes naturais. As sementinhas do figo turco são como vassourinhas. Gostosos e saudáveis, tem coisa melhor?! Beijos

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  11. Hahahaha! Bru, sua naturalidade pra falar de cocô é sensacional. Adorei!!!
    Sinto dizer que essa ideia do banquinho rola aqui em casa desde que me entendo por gente. Sem banquinho, sem cocô. Aliás, o que eu uso vem de um daqueles conjuntos de mesa e cadeirinha de quando eu era criança... Pensa na relíquia!
    E fico feliz que esteja melhor e, finalmente, aliviada! ;)
    Beijos esclerosados

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  12. Oi Bruna, tudo bem? Acompanho o seu blog a algum tempo mas é a primeira vez que comento. Inicialmente queria agradecer sua iniciativa de compartilhar suas histórias. A nossa amiga pode ser assustadora e quando você faz uma pesquisa no google e acha histórias reais de pessoas que convivem com ela a mais tempo ajuda a enfrentar o desconhecido! Obrigada! Em segundo lugar queria tirar uma dúvida. Fui diagnosticada à três anos e em dezembro tive um surto. Começou na perna esquerda e foi se alastrando até que ambas as pernas estavam 'estranhas'. Era algo entre dormência e formigamento, não sei explicar muito bem. De qualquer forma fiz pulso por cinco dias e depois de algum tempo melhorou tudo. Mas de um duas semanas para cá tenho sentido um choque (tipo aquele aparelho de fisioterapia...) na planta dos pés e na panturrilha. O que me deixa confusa é que não é algo contínuo. Todos os dias tenho essa sensação. Principalmente quando acordo ou quando fico de pé. Queria saber se você já teve alguma sensação parecida, ou se conhece alguém que teve. Se era surto da EM ou se era outra coisa. A consulta com a minha Médica já está marcada, mas fico realmente ansiosa com tudo relacionado à nossa amiga. Abraços, Mima.

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    1. Oi Mima, como tá hoje? Bom, choque na perna, que surge de uma hora pra outra, merece ser olhado de perto pela tua neuro. Eu só tenho choques nas pernas quando é o sinal de lhermite, e, quase sempre é surto. Mas, por exemplo, o Jota, ele tem uns choques que dão e passam nas duas pernas e não é surto. Vai saber né... Relaxa e espera ver o que a médica diz. Manda notícias! Bjs

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