Mostrando postagens com marcador avião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador avião. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rumo à Copa


Oi gentes, blz?

Acompanharam a estréia do Brasil na Copa. Não gosto muito de futebol, só torço de quatro em quatro anos.

Lembram que há alguns dias pedi se alguém sabia como fazer pra levar interferon em viagem de avião? Pois é, recebi muitas respostas, agradeço e já enviei pra quem tinha me pedido.

Não sabia também como fazer, afinal, eles complicam até com um gloss labial na bolsa, imagina só um monte de ampolas e seringas.

Mas, quem me respondeu disse que conseguiram levar os medicamentos naquelas sacolinha térmica que o próprio laboratório dá, como bagagem de mão. E me disseram também que não deu problema nenhum no raio-x. O negócio é dizer que é medicação que o pessoal deixa passar. De qualquer forma, é bom ter a carteira de "pessoa com esclerose múltipla", fornecida pela ABEM e a receita médica. Só pra garantir né.

Então, se você pretende ir à final da Copa do Mundo e ainda não sabe como levar o remédio, está resolvido...hehehe

Eu vou ficar acompanhando os jogos (e as coxas dos jogadores) aqui de casa, no conforto do meu sofá, estudando... porque final de semestre é foda.

Até mais!

Bjs

sábado, 14 de novembro de 2009

Viagem sonolenta e turbulenta

Oi amigos, blz?
Bem que me falaram que viajar na sexta-feira 13 podia dar zica. Eu, cética com essas coisas, não acreditei. Bem feito pra mim!
Não se preocupem, não deu nada de errado, não me mechuquei nem senti. Mas que foi um dia bizarro, isso foi.
Primeiro foram as 10h no ônibus, que até foi tranquilo. Dormi umas 4h no bus, acordando em cada parada. Quando o sol nasceu, liguei meu mp3 player e fiquei aproveitando a paisagem. De Camboriú até Floripa, boa parte da paisagem é areia e mar. Lindo, lindo, lindo!
Chegando em Floripa, enfiei meu travesseiro e o casaquinho na mala, deixei ela no guarda volumes da rodoviária, tomei banho de gato (com lencinho umedecido de limpar bunda de nenê), peguei um bus no terminal central e fui rumo a UFSC.
Até aí ok. Fui admirando o mar, sentindo aquele cheirinho de praia e pensando: putz, não vou nem molhar os pés no mar dessa vez.
Aí pelas 1oh estava eu lá na UFSC. Achei o prédio onde faria a prova, tomei meu Toddynho, sentei num banco embaixo das árvores e fiquei observando o povo passar. Não precisava ser gênio pra saber que eu não era de lá, afinal, eu era a única pessoa de calça e tênis naquele mar de gente de shorts, vestidinhos soltos e havaianas. Fiquei lendo uns textos, comi alguma coisa na lanchonete e voltei pros banquinhos, esperar a hora da prova.
De repente avistei uma feirinha hippie. Sabe aqueles tiozinho hippie que vendem brinco, colar, pulseira nas praças? Pois é, em Floripa eles vendem também em barraquinhas dentro da universidade. Em frente ao prédio onde eu ia fazer prova, tem uma concha acústica. A coisa foi ficando movimentada. Estudantes montaram barraquinhas pra se proteger do sol e deitaram no gramado. Alguns com um aspecto mega riponga começaram a fazer exercícios cênicos de expressão corporal (bizarríssimo). Quando abri os olhos de novo, descobri que havia cochilado deitada no banco de concreto. Pior, uma banda de rock (metal) cristã ia começar seu show na concha acústica.
Quando desenhei toda a cena no meu cérebro pensei: será que ainda estou dormindo? Será que me teletransportei pra outra dimensão? Será que o suco de laranja era alucinógeno?
Não, o povo de lá é assim mesmo, nesse clima relax de praia, calor e verão. Achei o máximo a possibilidade de ir de shorts e havaianas pra aula sem ninguém te olhar de um modo estranho. Vida de praia é quase uma vida alternativa num mundo paralelo, mesmo dentro da universidade.
14h30min - hora da prova de proficiência em inglês. 15h - Bruna entrega a prova respondida.
Detesto prova que parece muito fácil. Sabe né, podia ser pega ratão e talz.
Peguei minha mala na rodoviária e fui pro aeroporto esperar a hora do avião. Lógico: dormi no aeroporto, sentadinha no meio do saguão lotado e barulhento. Pra não ficar pagando esse mico, tomei 2 expressos duplos e acordei. Dei graças a Deus na hora do embarque.
Vou dizer pra vocês, a diferença entre Aerolineas Argentinas e TAM é quase a mesma de um pau de arara prum ônibus leito.
Tava eu lá, olhando pela janelinha a chuva fina que caía. Decolamos, todo o blablabla de segurança no vôo até que, depois de uns 5 minutos no ar o comandante nos avisa que íamos entrar numa área instável.
Gentes, a área instável era o inferno. Eu olhava na janelinha e só via clarões e raios. Na hora que o avião subiu e desceu que nem montanha russa e eu vi um raio enorme na minha janela, rezei até pra Nossa Senhora do Cu Cagado. Se eu não me borrasse naquela hora, nunca mais me borraria. Na hora que o avião deixou de ser montanha-russa o piloto avisou que em 4 minutos estaríamos pousando em Porto Alegre. Ou seja, viajamos de lá até aqui na tal da turbulência. Viagem com emoção nível 10!
Cheguei, me lavei (tava imunda depois duma noite no bus e um dia suando), comi e deitei. Nossa, que maravilha que é deitar. Só acordei ao meio dia de hoje, 12 horas de sono initerrupto. Me disseram que deu uma ventania forte essa noite, que bateu portas e janelas. Eu não vi nada.
Pois é, não sei se viajo de novo em sexta-feira 13. Ou de avião em dia chuvoso. Vais saber o que era pior né? Hehehe.
No próximo post conto pra vocês sobre a acessibilidade dos locais.
Hoje vou descansar mais um pouco e continuar estudando, afinal, segunda-feira tem prova de novo. Antropologia da UFRGS, aí vou eu!
Até segunda-feira!
Bjs

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nas nuvens

Oi amigos, blz?
Vocês sabiam que o número de pessoas que viajam de avião no Brasil triplicou nos últimos 10 anos? Ainda bem que hoje em dia, gente que nem eu, chinelona e talz, pode voar.
Pois bem, essa minha ida à Buenos Aires foi minha primeira viagem de avião.
Antes de viajar ouvi conselhos de diversas pessoas, mas os melhores foram as observações do meu primo: primeiro ele disse que andar de avião era como andar de caminhonete no pólo norte (coisa que a gente faz todo ano né...hehehehe). Depois, disse pra eu colocar a cara na janelinha pra torrar no sol e ficar sem enxergar quase nada por um tempo por causa da claridade.
Pois é Nico, tens razão, parece mesmo com andar na neve. E é lindo.
Saí de Porto Alegre em um dia de chuva. Achei o máximo o avião entrando nas nuvens e, de repente, tinha sol. Olhando para fora enxerguei o azul mais puro do céu e as nuvens pareciam merengues gigantes (pensamento de gorda) espalhados.
Olhar as cidades lá de cima também é bem interessante. E como aqui no sul temos muitas áreas de plantações, pude ver os enormes campos lá de cima.
Pra ver tudo isso, estava com a cara grudada na janelinha. Quando o lanchinho chegou e eu olhei pra dentro do avião, não enxergava nada...hehehe
Viajei com a Aerolineas Argentinas, e, ao contrário do que me contaram das companhias brasileiras, que servem Goiabinha e Coca Cola sem gás, na Aerolineas tinha sanduba (seco e ruim) e um bolo de chocolate com recheio de doce de leite (delicioso). Ah, e a Coca foi aberta na minha frente. Quase tomei um uísque, só pra avacalhar. Mas achei mais seguro deixar o álcool pra terra firme.
Entendi porque muita gente tem medo de viajar de avião. Ver aquele "bicho" enorme sair do chão e ficar no céu, sem nenhuma base segurando, é realmente meio louco. Mas eu achei ótimo. Principalmente porque não tem buraco na "estrada" e porque chega muuuuito rápido. Quando olhei pra fora de novo, enxerguei o Rio da Prata e a cidade de Buenos Aires logo ali.
O que eu achei meio ruim foi o espaço das poltronas. Quem é um pouco mais alto que eu deve sofrer muito na classe econômica (lógico que viajei de econômica né), porque é muito curto o espaço entre uma fileira e outra. E os obesos? Não sei se uma pessoa obesa entra numa poltrona justinha como aquela. Nesse quesito, o ônibus que me levou até Porto Alegre pra pegar o avião é mais confortável. Mas tudo bem, não me importo de ficar que nem sardinha em lata se é pra chegar mais rápido ao destino.
O problema é que agora gostei dessa história de voar. Vou comprar um jatinho. Hehehehe
Mas mais do que a rapidez, o que mais me marcou nessa viagem foi estar nas nuvens, literalmente. Quem viaja sempre de avião nem olha mais pra fora. Mas eu achei lindo olhar as nuvens de cima. Até tentei achar algum anjinho tocando harpa lá em cima. Mas naquele dia eles estavam escondidos.
Pra quem nunca viajou de avião, eu recomendo.
Até amanhã!
Bjs






Essa foto eu tirei da janelinha do avião.