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segunda-feira, 23 de março de 2015

Se fosse fácil eu não seria fã

foto divulgação Nando Bolognesi

Oi queridos, tudo bem com vocês?
Minha última pulso foi bem traumática, mas aconteceu uma coisa boa: eu li o livro Um palhaço na boca do vulcão, do Nando Bolognesi. Até postei uma foto minha lendo o livro no hospital no primeiro dia, já prevendo que ia gostar do livro. E estava certíssima!
O livro é tão bom, mas tão bom, que na metade do terceiro dia eu já tinha devorado ele inteirinho.
Não se preocupem, esse post não é uma resenha do livro, muito menos vou contar as histórias que o Nando conta lá. Espero que vocês leiam o livro (mesmo!).
O Nando tem esclerose múltipla, assim como eu e a maioria de vocês que leem o blog. O Nando tomou um puta dum susto com o diagnóstico, passou por diversos perrengues e aprendeu a conviver com a doença. Como eu e vocês também. Eu conheci a história do Nando durante a divulgação da peça de teatro dele, mais ou menos na metade do ano passado. Na peça Se fosse fácil não teria graça, que ele chama de “sit down tragedy” (porque “stand up” (em pé) seria difícil...e a doença tá mais pra tragedy que comedy) Nando conta sua experiência com a EM. Quando eu soube da peça, já estava em final de temporada e acabei não vendo quando fui à São Paulo em 2014.
Mas aí, comprando alguns livros (não perco esse vício) no início do ano, mandei vir o livro do Nando que eu já estava curiosíssima pra ler. E vale muito a pena. Não só pelo tema esclerose múltipla estar inserido nele, ou por eu me identificar em tantas situações que ele conta, mas porque é bem escrito. Além do “valor humano”, tem um valor literário que há de ser reconhecido. É daqueles livros pra dar de presente, pra indicar pros amigos, pra qualquer hora. Não é um livro com tom didático ou prescritivo sobre viver com a doença. Muito menos triste. É um bom livro, com boas histórias. Além disso, o Nando tem a mesma visão sobre esperança que eu.
Não pedi autorização pro Nando (peço agora publicamente), para compartilhar o trecho no qual eu me li nas palavras dele:
[...] estava escrito que a esperança não é uma atitude positiva diante de uma questão para a qual existam quaisquer evidências de sucesso, é antes um estado de espírito do que o fruto de uma análise ponderada acerca de probabilidades e certezas. É como um tiro no escuro. Apesar da ausência absoluta de evidências, a pessoa acredita na ocorrência de algo. Não é simplesmente ser otimista, porque o otimista sabe da existência da possibilidade do sucesso e a reconhece como superior à hipótese do fiasco. Já a esperança inventa, ela própria, a perspectiva do sucesso onde nada indica existir essa possibilidade. A esperança é mais aparentada ao milagre, pois inventa coisas onde não há nada. O otimismo é vício de jogador. Percebi que tinha esperança, notei que sempre a tive [...] Não fico repetindo palavras de ordem, frases edificantes, lendo livro de citações ou me impondo qualquer código de conduta, simplesmente ajo assim, do mesmo modo que o joão-de-barro constrói sua casa. É como sei agir; não acho bom nem mau, nem melhor, nem pior, simplesmente, quando percebi, notei que estava sempre cheio de esperança”.
É exatamente assim que eu me sinto, todos os dias. E mesmo quando tudo parece desmoronar, eu não sei agir de outra forma. Faz parte de mim.
Semana que vem eu e o Jota vamos, finalmente, ver a peça do Nando. E vamos levar o livro (que já foi lido por toda a família) pra ganhar autógrafo. Quem está em São Paulo, pode ir ainda amanhã (24/03) ou na próxima terça (31/03). Vou aproveitar a viagem para um congresso e dar uma passada no teatro pra poder agradecer, pessoalmente, ao Nando, por ter escolhido esse caminho. E, quem sabe, ver se ele não quer fazer uma turnê por aqui...
Quem não puder ver a peça (ainda), dá uma olhada nos vídeos no youtbe, e leia o livro! 

Ah, e quase esqueci de falar, o Nando é Palhaço. Aqui, Nando, Palhaço é profissão ;)
Até mais!

Bjs

Nando no facebook: https://www.facebook.com/palestraespetaculosefossefacil/timeline

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Diversão

Oi gentes, blz?
Bom, contei ontem sobre os percalços da viagem. Agora vou contar a diversão.
Depois de todo o "estressis" mental de fazer 3 provas nível hard de dificuldade, tinha que fazer algo pra espairecer.
No sábado à noite fui à "Fiesta Peruana", que acontece uma vez por mês no CTG (Centro de Tradições Gaúchas para os leigos em cultura gaudéria) Estância da Azenha de Porto Alegre. Em toda festa peruana minha tia tem pelo menos uma mesa reservada pra ela. Pra quem é de Porto Alegre, vale a pena conhecer e participar. Pra quem gosta de comida apimentada, vale muito a pena ir. Pra quem gosta de música animada e pra gente que não tem vergonha de dançar mal, é muito bom. E pra quem tem todas as alternativas anteriores, compra logo seu lugar pra festa do mês que vem!
Comi muita comida apimentada, bebi um licor feito com pisco (cachaça típica do Peru), que eu adoro e chamo de Amarula peruana, já que não sei o nome. O mais incrível: consegui dançar. Não danceeeeei até cair. Mas consegui mexer as cadeiras e dar boas risadas lembrando a coreografia da Macarena.
O mais massa, é que, se você dança mal pra caramba, é novo, é velho, é bem ou mal acabado, não tem problema, vergonha é uma palavra inexistente nessa festa. Muito massa a festa! Treinem uns passinhos de salsa antes de ir. Ou não... tanto faz. O importante é se divertir.
Poucas horas de sono depois, fui passear no Brique da Redenção (conheça aqui ), uma feira de artesanatos e antiguidades, ponto obrigatório pra quem visita Porto Alegre, no Parque Farroupilha, mais conhecido omo Parque da Redenção. Esse é meu parque de criança. Muito brinquei e andei de bicicleta por lá. Engraçado como, depois de tantos anos, ainda me sinto em casa nesse lugar.
No Brique, além de artistas plásticos, artesãos e antiquários, causas sociais tem seu espaço. Tive que passar na banca da ONG Bicho de Rua (conheça aqui) que tem umas camisetas divertidas de bichinhos, e também dei uma passada na banca do Fórum pela Inclusão Escolar (amanhã explico que que é isso, porque é algo importante).
Nesse findi eu ralei, chorei, tive tpm. Mas também dancei, dei risada, caminhei e superei minhas expectativas com meu próprio corpinho. A vida pode não ser só Disneylandia, mas nada me impede de ter meus momentos de parque de diversão.

Até amanhã!
Bjs


Em tempo: falando em diversão, muita alegria e felicidades pra Fran Cristófoli, que faz niver hoje. Bjs e um abração pra vc!

domingo, 14 de junho de 2009

Você faz suas escolhas

Oi amigos, blz?
Como eu falei ontem, acho que a nossa felicidade depende de nós mesmos. E para chegar a felicidade temos que fazer escolhas, fazer acontecer.
Falando sobre escolhas, vi uma propaganda ótima da Claro (não to ganhando nada pra falar dela) no ar falando sobre isso.
Para quem não viu, conta a história de Wellington Nogueira, idealizador da ONG Doutores da Alegria.
No filme, as imagens contrastam com a locução, estimulando a curiosidade do espectador pelo personagem. As cenas mostram a infância de um menino que quer ser artista e segue por este caminho até se transformar no fundador da ONG Doutores da Alegria, levando diversão às crianças hospitalizadas. O locutor, porém, conta que Wellington sempre quis ser artista, mas sua mãe preferia que seguisse uma carreira segura e ele optou pelo Direito; especializou-se e chegou longe graças a sua seriedade, fundando um escritório muito respeitado. Neste momento, a imagem é a de Wellington alegrando seus pequenos pacientes, com seu traje de trabalho: a roupa de palhaço.
Pois é, nem sempre aquilo que parece certo, seguro, é o que te fará feliz. Provavelmente, se ele tivesse feito direito, seria um advogado medíocre e uma pessoa infeliz. Mas ao invés disso, ele fez acontecer, ele foi atrás do sonho dele.
Como diz o slogan da Claro: você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você.
Então eu pergunto: o que você quer ser? o que você faz para que seus desejos se realizem? o que você faz para crescer e ser feliz?
Eu não sei se vou conseguir o que eu desejo, mas tenho certeza de que estou fazendo tudo que posso, que está ao meu alcance para que as coisas aconteçam.
A gente pode escolher por sair de casa ou ficar, por dormir ou ficar acordado, ler um livro ou ver tv, tomar o remédio ou não tomar, sorrir ou se emburrar.
Uma dica (essa é do Doutores da Alegria): A besteirologia deve ser aplicada diariamente até que o paciente não saiba mais como ficar triste. É remédio para a vida toda.
Divirtam-se! Acho que tá aí o segredo para ser feliz: fazer escolhas na vida que te tragam diversão. Tristezas na vida são inevitáveis, mas se há coisas que podemos escolher e escolhemos sofrer, aí é burrice.
Frase do dia: você faz suas escolhas, suas escolhas fazem você!
Curta o vídeo:


Até amanhã!
Bjs