Olá gente, tudo bem?
Comigo tudo bem. A enxaqueca passou. Mas, pra variar, me atrasou uns dias de trabalho.
Aliás, há alguns dias, quando me dei por conta que estamos no mês de agosto, me apavorei. Parece papo de velho gagá, mas como esse ano passou rápido. E como eu fiz coisas e ao mesmo tempo parece que só pisquei o olho de janeiro pra cá.
Bom, fiz um semi-balanço pra entender como que eu não vi o tempo passar tão depressa. E porque eu tenho na minha lista mental de coisas a fazer tantas coisas.
Janeiro foi o mês de terminar a dissertação. Então, foi o mês ensolarado em que menos tomei sol na cuca, afinal, fazer nascer um filho desses é algo muito satisfatório, mas trabalhoso.
Em fevereiro tive um mês maravilhoso na praia.
Março foi o mês da defesa da dissertação e da ressaca desse processo.
Abril e maio foram meses de provas de doutorado, ou seja, estudar, estudar, estudar, estudar...
Final de maio teve o surto, e com ele a pulso. Junho foi pra me recuperar do surto, e com a notícia de que entrei no doutorado, de me organizar para não ter o período de férias que eu imaginei que teria. Julho foi a vez da gripe A, venda e compra de apartamento e daí PUM: estamos em agosto!
Credo, cada mês teve pelo menos uma coisa muito importante e trabalhosa pra fazer. Fora isso, acho que consegui fazer muitas outras coisas divertidérrimas, ver filmes que adorei, conversar com amigos importantes (e faltar a outros tantos), rir pra caramba, etc...
Aí, fazendo esse balanço, vi que na verdade não foi o tempo que passou depressa, fui eu que o ocupei com bastante coisa, ou, no caso das doenças, coisas me ocuparam muito tempo.
Conversando com uma amiga sobre isso, ela disse: nossa, mas tu fez muita coisa, apesar de tudo (esse tudo seria EM, gripe, enxaquecas, etc).
Acho que tem dois tipos de pessoas: os que esperam as coisas ruins passarem pra fazer alguma coisa que elas gostem, queiram ou lhes faça bem. E o outro que, ao invés de ficar esperando as adversidades passarem, continua vivendo e se realizando, "apesar de".
Não que eu tenha sido 100% feliz, 100% do tempo. Mas posso dizer que tudo que aconteceu e tudo que está planejado pra acontecer ainda esse ano (assim que meus planos mirabolantes se confirmarem, conto pra vocês...), me fazem uma pessoa feliz. Tirar um tempo pra caminhar sem destino, viajar, tomar um café com os amigos e criar outros blogs podem até me dar um trabalho, mas mais que isso, me dão vida!
Então, de tudo isso, só posso concluir que o negócio é tentar ser feliz mesmo na adversidade, porque se você esperar tudo ficar tranquilo para fazer o que te faz feliz, talvez nunca consiga. Acho que com ou sem EM isso deve funcionar, afinal, a vida de ninguém é um mar de rosas e cada um de nós carrega um tanto de muitas coisas boas e ruins dentro de si. E essa coisa de esperar se aposentar pra fazer alguma coisa por si, não rola comigo não.
E aí você também pode perguntar: mas Bruna, e quando é que tu vai parar um pouco? Se tudo der certo ( e se der errado também) nunca meus amigos. A vida é boa demais pra eu ficar parada esperando ela passar. Por mais clichê que possa ser essa frase, a hora de fazer alguma coisa é agora!
Boa semana!
Até mais!
Bjs
P.S.: rezem para a Nossa Senhora Destrancadora de Artigos Acadêmicos me ajudar nessa semana, porque o nível tá hard!
FALOU TUDO AMIGA!!!
ResponderExcluir♫ ♥ ♫ ♥ ♫ ♥ ♫ ♥ ♫ ♥
Estás sempre nas minhas orações!
Beijos,
Neyra.
E vc nas minhas ;)
ExcluirBjs
Olá Bruna,
ResponderExcluirBoa sorte nessa luta e parabéns pelo Doutoramento :)
Bjn no coração
Obrigada! Bjs
ExcluirEi Bruna, tudo bom?
ResponderExcluirEu tenho esclerose Múltipla também, e no último surto um colega que fiz no hospital me falou sobre este blog. Me identifiquei muito com você! Também tenho 26 anos, porém só descobri a doença em 2010. Faço mestrado e estou aqui DESESPERADA com as datas da dissertação hehehe. É a primeira vez que converso com alguém que tem esclerose... ainda acho que tenho medo sabe? Vou aparecer sempre aqui! Obrigada por mostrar como tudo pode ser... leve! Beijos
Olá, seja muito bem vinda aqui! Bom, pelo visto temos muitos problemas comuns: a EM, os prazos, as publicações, o lattes... hehehehe
ExcluirNormal ter medo né? Mas a gente vai trocando ideias e vendo que o monstro não é tão grande assim e é até domável ;)
Qualquer coisa, me escreve: bruna.rochasilveira@gmail.com
Bjs