terça-feira, 17 de maio de 2011

Acreditar e agir


Oi queridos, tudo bem?
Primeiro, quero agradecer o apoio de todos. Estou me sentindo mais tranquila.
Algumas pessoas me aconselharam a esquecer, perdoar, etc. Acho difícil, porque graças ao papai do céu sou um ser humano dotado de sentimentos, e tristeza é um sentimento que nos faz crescer também, quando sabemos lidar com ela.
Ah, e acredito tanto na justiça divina quanto na justiça dos homens, o que me deixa mais tranquila ainda. Mas como disse, o problema maior não é ganhar ou perder uma ação na justiça, mas perder totalmente qualquer relação que poderia vir a ter com meu pai algum dia. 
Bom, pensando em tudo isso, recebi uma historinha que combina muito bem com nosso dia a dia, sobre autoconfiança, acreditar e agir. Aproveitem a reflexão, tanto quanto eu aproveitei:

"Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.
Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
Então, o barqueiro disse ao viajante:
Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.
Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.
Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré."

Sou muito feliz por saber que não remo sozinha. Se precisarem de uma ajuda pra remar o barquinho de vocês, não exitem em me chamar.
Até mais!
Bjs

4 comentários:

  1. O Bruninha...falei contigo por e-mail antes de ler aqui! Não sabia o que estava se passando...sinto muito! =/
    Mas é isso aí, garota! Bola pra frente, vive tua vida da melhor maneira possível e entrega pra Deus que, por mais doloroso que seja, Ele sabe o que tá fazendo! É difícil não ser muito piegas nessas horas, mas..."nada é por acaso" e "tem males que vem para o bem"! Eu acredito muito nisso e talvez essa triste passagem em tua vida seja mais uma provação de que algo melhor está por vir! ;) Acredita!! Boa sorte e conte comigo!

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  2. "Se um dia pudéssemos comparar belezas de sentimentos, creio que concluiríamos que sentimento mais belo sem dúvida é o Amor, onde desejamos que a pessoa atinja toda a plenitude para a qual foi sonhada."
    Contrapondo-se ao Amor, encontramos como sentimento mais triste e lamentável, a inveja, em quaisquer de suas nuances, que tenta impedir a promoção do outro.

    Porém no beco que caminhamos ao encontro da maior tristeza e escuridão, passamos pelas invejas entre iguais, mas é triste demais contemplar um homem com inveja de uma mulher, mais ainda um pai de algum de seus filhos, mas o final do beco com certeza é, a inveja de um pai sobre uma filha.
    E aí reside muito de minha experiência e sabedoria de vida.
    Estou convista que neste ponto obscuro da humanidade reside a raiz dos abusos mais escandalosos que já ouvimos falar.
    Muitas vezes se insinuam como abusos sexuais, ou abandonos, ou agressivos, ou falta de suporte.
    Pais que invejam filhas, relação mistérica que muitas vezes parece ter causa sexual, ou de poder, ou financeira, e nada mais são do que o breu da inveja.
    Inveja do que? da emoção.
    Pessoas com enormes vazios emocionais invejam muito."

    Escrito por MRCEB em 19.05.2011 especialmente para o blog "Esclerose múltipla e eu" de Bruna Rocha Silveira.
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    Bruna, agradeça a Deus o fato de não teres o mesmo vazio emocional, agradeça a Deus o fato de que agirias de forma bem diferente do que teu pai age.
    Simplesmente dobre teu joelho e agradeça.

    Beijos, fica com Deus.

    Maria Regina

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  3. "Sou muito feliz por saber que não remo sozinha. Se precisarem de uma ajuda pra remar o barquinho de vocês, não exitem em me chamar."

    Gosto muito da tua disponibilidade :)

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