Oi gentes, blz?
E esse frio que não vai embora hein? Pois é...ele continua por aqui e eu continuo sendo a "Maria das Dores". Mas descobri um remédio sensacional para a dor: falar palavrão.
Não sou nenhuma boca suja, que vive falando qualquer tipo de merda, mas, quem não gostar, foda-se...hehehe
Mas pensem bem, quando você "deixa" o dedo mindinho no sofá, ou bate com a canela na quina da mesa, você grita, "que dia lindo!" ou "puta que o pariu"? Eu sempre fico com o segundo. Com variações para filho da puta, puta merda e outros mais "pesados" para serem ditos aqui.
Aí você deve estar pensando: essa maluca esclerosada tá inventando história.Não tô não.Veja só a notícia que saiu no site da BBC há uns dias atrás:
"Falar palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport. No estudo, liderado pelo psicólogo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram suas mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles. Em seguida, os mesmos voluntários deveriam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa. Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. Seu relato também demonstrou que eles sentiram menos dor enquanto falavam palavrões. O batimento cardíaco dos voluntários também foi medido durante a experiência e se mostrou mais acelerado quando eles falavam palavrões. Os cientistas acreditam que o aumento do ritmo de batimentos cardíacos pode indicar um aumento da agressividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor. Para os cientistas, no passado isso teria sido útil para que nossos ancestrais, em situação de risco, suportassem mais a dor para fugir ou lutar contra um possível agressor. O que está claro é que falar palavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode explicar por que a prática de falar palavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo."
(A prática de) Falar palavrões existe há séculos e é quase um fenômeno linguístico humano universal", diz Stephens. "Ela mexe com o centro emocional do cérebro e parece crescer no lado direito do cérebro, enquanto que a maior parte da produção linguística ocorre do lado esquerdo. Nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos palavrões, e porque eles persistem até hoje. "Um estudo anterior, da Universidade de Norwich, mostrou que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho."
Viram só? Além da minha preguiça ter sido ratificada por pesquisa científica (leia aqui ), agora a minha boca suja também foi.
Vai ver que foi por isso que a Dercy Gonçalves viveu tanto tempo...
Claro, não vão sair falando palavrão pela rua, na frente do chefe só porque estão com dor né.
Mas quando você falar um puta nome feio em casa e alguém mandar você lavar a boca com sabão você diz que apenas está seguindo "ordens médicas".
Até amanhã!
Bjs
Adorei essa dica/pesquisa, pois realmente tem momentos da dor que dá vontade de a gente se bater mais achando que poderia amenizar a outra, e como sou muito reservada no sentido de não ficar me queixando aí parece que ela realmente aumenta só para dizer que ela existe, agora vou virar pouca suja e quem quizer que tape os ouvidos.
ResponderExcluirValeu.
Nada como um sonoro "puta que pariu". Eu jah sabia dessa história e acho o máximo!! Muito tri tb é ver a Leticia Sabatella falando esse mesmo palavrão no filme "Romance", muito bom por sinal!! bjsss
ResponderExcluirCara Bruna,
ResponderExcluirMeu nome é Érico, sou maranhense e tenho um blog chamado JAZZ + BOSSA + BARATOS OUTROS.
Pesquisando na net sobre a esclerose múltipla, a fim de escrever uma resenha sobre Duke Jordan, um pianista, arranjador e compositor de jazz deparei-me com o seu simpaticíssimo blog.
Já me adicionei como seguidor e vou pôr um link lá no JAZZ + BOSSA.
Muito legal esse espaço. Você, além de escrever muito bem, com um texto ágil e bem humorado, ajuda a desmistificar um pouco a esclerose múltipla e tenho certeza de que ler os seus escritos faz bem à alma de muita gente.
Parabéns - não sei se a música (em especial o jazz) faz parte de suas predileções, mas te convido a conhecer o JAZZ + BOSSA e se agregar à nossa alegre confraria. O endereço é:
www.ericocordeiro.blogspot.com
Um fraterno abraço e tudo de bom!
Olá Erico,
ResponderExcluirfico feliz que tenhas gostado do meu blog.
Também curti o seu. Gosto muito de Jazz, MPB, Bossa Nova...esses ritmos gostosos de escutar sempre. Agora também estou de seguindo, e colocarei um link aqui.
Bjs