Comigo tudo ótimo! Estou transbordando de alegria. E hoje eu vou contar pra vocês o porque:
vou casar, vou me mudar, vamos ser muito felizes.
É, o título do post não era só chamariz pra vocês verem se era verdade mesmo. É verdade mesmo!
Bom, mas vamos por partes.
Antes, uma trilha sonora pro post:
Vocês lembram quando eu contei que tava namorando um esclerosado? Foi no ano passado que essa história começou (quem não leu, lê agora: http://esclerosemultiplaeeu.blogspot.com.br/2013/08/seu-namorado-tem-em-e-dai-o-meu-tambem.html).
Fato é que nos amamos muito. E que a EM foi o que nos apresentou mas são nossas semelhanças e sonhos que nos unem.
Ele mora em São Paulo, eu em Porto Alegre. E passamos os últimos meses viajando direto para passarmos pelo menos duas semanas do mês juntos. Uma eu aqui, outra ele lá.
Mas estávamos começando a cansar da falta de rotina. Porque ficar viajando assim acaba com a rotina de qualquer um. Inclusive rotina de tratamento. E estávamos começando a cansar de só imaginar como seria a nossa rotina, na nossa casinha.
Não sei, mas desde o início parece errado essa coisa de ficar longe um do outro. Certo é estarmos juntos.
Ele é meu sorriso, minha doçura, minha paz. Não tá certo ficar longe, tá?
Então, acontece que há algumas semanas, antes de ele ir pra minha casa passar uns dias, ele me perguntou se eu queria casar com ele. Não foi a primeira vez... nós já tínhamos prometido casarmos, mas era algo vago, sem data, sem planos, só sonho. Dessa vez foi: eu acabo meu mestrado e começamos a planejar, combinado? Combinado!
Aí ele foi pra Porto Alegre (hoje eu escrevo aqui de Suzano) e o que íamos começar a planejar depois de junho, planejamos em uma tarde. Só faltava eu começar a procurar um apartamento pra gente. E tinha que ser perto da minha mãe. E tinha que dar pra minha sogra morar também (sim, a gente decidiu isso antes de perguntar pra ela). Porque a gente não consegue ficar longe da família e dessas mães maravilhosas que deus nos deu. Fora que, com a EM, a gente precisa de suporte familiar sempre!
Umas das minhas aflições no início do namoro era como faríamos para ficar juntos. Algum de nós ia ter que ficar longe da família. E para mim isso não era opção. E quando decidimos nos casar, a primeira coisa que pensamos foi, será que a dona Lêda aceita vir pra Porto Alegre? Se não...não sei como seria...
Mas sabe que quando a coisa é pra ser, ela é, né? Eis que no mesmo dia saímos com alguns amigos e, enquanto esperávamos um táxi, na frente da minha casa, vimos a placa de vende-se no apartamento do primeiro andar. No mesmo prédio da minha mãe.
Bom demais pra ser verdade né? E não é que a verdade é boa demais!? Vimos o apê, amamos o apê, fizemos uma proposta pro dono do apê e agora somos donos do apê.
Não é o casal mair lindo que vocês já viram? hehehehehe |
Ah, sim, e falamos com a minha sogra antes de fazer a proposta, claro.
Em agosto o Jota e sua mãe se mudam para lá. E seremos os felizes proprietários da casa mais esclerosada do sul do Brasil.
Sim, eu tava loooouca pra contar. Mas como queríamos contar pessoalmente pros familiares antes, escrevi esse texto aqui ó: http://esclerosemultiplaeeu.blogspot.com.br/2014/04/arriscar-se-e-preciso.html
Que fez algumas pessoas pensarem que eu estava grávida...ehehehhe. Ainda não gente. Primeiro a gente casa, acerta as contas da vida e aí pode pensar sobre isso. Quem sabe...
Por enquanto estamos aceitando convites de festinhas, jantares e almoços gratuitos, porque não é todo dia que se raspa a conta do banco e fica com prestação alta pra comprar apartamento né...
Mas, aí vem o segundo motivo para eu não estar conseguindo escrever com tanta frequência no último mês, é que vamos fazer um concurso público no dia 11. Tirei um tempo até da tese pra revisar o conteúdo da prova. Dedos cruzados para passarmos no concurso e ficarmos mais tranquilos.
Por enquanto ficamos aqui sonhando com a nossa vida que está começando. Ficamos aqui planejando mil coisas e acertando detalhes da nossa casa. Eu confesso que vou todo dia lá olhar, mesmo ainda estando sem luz e precisando de uma baita faxina. Vou lá e fico sonhando com os dias maravilhosos e felizes que virão.
Algumas pessoas dizem que é muito cedo. Pois eu acho que nunca é cedo para começarmos a ser feliz. E, claro, a maioria das pessoas não tem como saber o que é estar com alguém que é, definitivamente, o amor da sua vida. Aquela pessoa com quem você conta pra tudo. Aquela pessoa que te completa. Que te faz mais feliz.
Antes do Jota eu estava bem. Agora eu estou ótima! Sabe aquela sensação de que nada pode dar errado, porque nenhum problema é maior que o seu amor? Se você não sabe, lamento, pois é uma sensação maravilhosa. Que enche o coração de alegria, a vida de luz e esperança, a cabeça de coragem e de sonhos.
E é por isso que decidimos nos casar. Porque só nós dois sabemos o que somos um para o outro. E isso basta.
Divido essa alegria com vocês porque sei que muitos se alegram com essa notícia. E a nossa casa sempre estará de portas abertas a todos os nossos amigos.
Algumas pessoas me aconselharam a não falar sobre isso aqui no blog, segundo eles, porque tem muita gente invejosa. Mas inveja, olho gordo, só pega em quem tá aberto a essas coisas. Aqui, o recalque bate e volta.
A verdade é que alegria como essa deve ser compartilhada, não é mesmo?
Ah, sobre o casamento, vamos casar no civil, mas só no próximo outono. Porque agora vamos ver a mudança, depois vem o verão, e como não queremos ser os noivos mais cansados da história, decidimos que assinaremos os papeis com alguma festinha familiar na próxima estação agradável e amiga da EM, ou seja, no outono que vem.
Ou seja, preparem-se para papos de casa nova, mudança, casório, vida de esclerosado a dois, etc...
Obrigada meu amor, por decidir ir pra longe da sua atual casa para formar a nossa família em Porto Alegre. Obrigada sogrinha, por fazer parte do nosso sonho.
Sei que não é fácil deixar um lugar que se está há tanto tempo. Nem ficar longe dos amigos que fizemos. Mas, tenho certeza, a união das nossas famílias em uma só vai nos trazer muita felicidade. Nosso lar será muito feliz e teremos grandes amigos em qualquer lugar que decidirmos viver.
Obrigada à minha mamãe, que tem nos apoiado em tudo, e até esperado eletricista pro apartamento enquanto eu estou viajando.
Tá sendo tão estranho falar a casa da minha mãe e a minha casa como lugares separados...
E obrigada a todos que torcem por mim, pela minha família.
Até mais!
Bjs