sábado, 6 de junho de 2009

É pra lá que eu vou!

Oi amigos, blz?
Hoje tive aula da pós de novo. E como sempre, as aulas me dão idéias de textos pra vocês.
A prô de hoje se puxou pra me dar um assunto "mara"!
A aula era sobre planejamento, e ela pediu em um exercício que nós definíssemos a Missão, Visão e Valores de uma empresa, detalhe, a empresa não era nada mais nada menos que o Cemitério Campos Verdes (hipotético claro).
A turma, que não é muito quieta, chegou a parar nessa hora. Sim, porque a gente tá acostumado a lidar com empresas de varejo, produtos, serviços, mas serviço de sepultamento era algo novo para todos nós.
Há alguns dias contei a história contada sobre a morte (leia aqui ). E hoje pensei novamente nesse tema: a morte. Ela me persegue...hehehe
Mórbido né? Mas é a única certeza que temos é essa: um dia vamos morrer!
Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo que as pessoas que eu amo morram. É um pensamento meio egoísta, porque eu quero mesmo é que elas fiquem comigo, do meu lado.
Discutindo (no bom sentido), vimos que não estamos preparados para lidar com os consumidores do cemitério. Como disse uma colega, a gente não pode oferecer qualidade de vida...hehehe. E dizer que a missão do cemitério é existir um lugar para você enterrar seu ente querido... é verdadeiro, mas estranho.
A verdade é que um dia nos deparamos com a dona morte, e não adianta brigar com ela. É o trabalho dela te levar. No livro que a morte conta, ela diz que as pessoas com a alma tranquila não são difíceis de carregar, elas esperam a morte chegar e quando ela chega, vai embora de mãos dadas com ela.
Mas como fazer pra ter uma "passagem" tranquila? Acho que o segredo está em viver bem cada dia de nossas vidas.
Viver cada dia como se fosse o último, aproveitando cada minuto. Ou viver cada dia como se fosse o primeiro, com a curiosidade e o ânimo de quem está começando.
Afinal, como disse minha amiga Cátia: Cemitério Verdes Campos, é pra lá que eu vou!
hahahaha
Sim, todos vamos para lá. Não podemos optar por não ir. Mas podemos escolher como chegar lá.

Até amanhã!
Bjs

3 comentários:

  1. Oi Bruna!
    Vi seu blog no top 10 do Jairo Marques. Eu sou Marli, de São José dos Campos que recentemente o Jairo publicou minha história e do meu filho Fábio na postagem "O tempo não pára". Sou cadeirante e portadora de atrofia espinhal. Mas tenho amigos com EM e acho que essa forma atual de trocar informações e conhecimentos nos faz acreditar que não estamos sozinhos e cada um com suas dificuldades vão de uma forma ou de outra seguindo suas vidas. Parabéns pela escolha de seguir em frente e servir de inspiração para todos.
    Abraços,
    Marli
    www.otempoqueexisteemnos.blogspot.com

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  2. olá, o exercício do cemitério foi fácil, não foi?
    é só pensar "cemitério" como um investimento financeiro e como uma forma de dar tranquilidade não para o consumidor ( o defunto ) mas para os familiares.
    anonimo 2.

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