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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eu confesso!

Oi amigos, blz?
Vou fazer uma confissão da qual não me orgulho muito: eu faço automedicação.
Tenho alguns remédios receitados para quando tenho algumas dores: Naramig - enxaqueca, Biprofenid - dor "nas junta", Mioflex - dor muscular. Então, tomar eles de vez em quando não é automedicação para mim.
Mas quem nunca tomou uma aspirina pra dor de cabeça que atire a primeira pílula. Sim, eu tomo uma aspirininha de vez em quando. Lembrei desse tema hoje porque, com o nariz escorrendo, dor no corpo e estado febril, a gente não resiste a um antigripal. Ontem tomei um, e depois de uma noite de sono (muuuito sono), acordei muito melhor.
Vejam bem, não estou defendendo essa atitude. Mas vamos combinar né, quem é que vai ir ao médico porque tá resfriado? Eu não vou. O grande problema de ser irresponsável como eu, é que, como dizia um tal de Paracelso lá no século 15, "a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio".
Muitas vezes, tomando um remedinho que a gente acha que vai fazer bem, acabamos piorando o que já tínhamos. A Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas diz que por ano, 20 mil pessoas morrem por causa da automedicação. É muita gente!
Mas porque que mesmo sabendo disso eu me automedico? Simples, porque todos os anos eu tenho as mesmas doenças (gripe, sinusite) e todo ano, quando vou no médico, ele dá o mesmo remédio, e porque eu não mudei nenhum dos remédios que eu tomo diariamente. Assim, eu economizo meu tempo e o tempo do médico. Mesmo assim, eu sei que não devia.
Também, quem é que resiste às propagandas de remédio? ehehehe Esses publicitários são tudo sacana (ouço isso quase todos os dias).
Meus colegas publicitários vão querer meu couro por essa declaração, mas eu acho que propaganda de remédios devia ser proibida. Sim, porque se não se pode fazer propaganda de cigarro porque ele mata, remédio tomado em dose errada ou por pessoas alérgicas aos componentes, mata mais que o tabaco.
Bom, como a maioria dos esclerosados tomam alguma outra medicação (imunomoduladores, antidepressivos, etc.), não se deve tomar nenhuma medicação antes de perguntar para o médico. Porque os componentes de um, podem anular ou potencializar o outro, daí já viu né, o corpitcho vira um carnaval.
Prometo ir ao médico no próximo piripaque que eu tiver.
Ah, e tem que ir no médico mesmo. Porque o tio da farmácia às vezes não é farmacêutico, e mesmo que seja, só seu médico tem o seu histórico e sua ficha completa.

Até amanhã!
Bjs

2 comentários:

  1. Poisé outro problema de ir no médico "sem necessidade" é ter que desembolsar no mínimo 150 reais no meu caso, perder uma tarde toda (sim porque mesmo particular os médicos não se importam de te deixar 4 horas esperando) e ainda ouvir o que você ja sabia.

    Mas entendo o porquê de serem tão enfáticos ao desaconselhar esse comportamento, vi no globo reporter pessoas que estavam na fila para fazer uma cirgurgia de redução do estomago e não faziam a mínima ideia do perigo envolvido em qualquer cirurgia, nem das terriveis restrições que uma cirurgia dessas te impoem. Esse tipo de pessoal realmente vai se matar se tentar se auto medicar, tomar aspirina para aliviar uma dengue...

    Bjaaaum ti amo!

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  2. Realmente a automedicação é um grande risco que todos corremos, pois como vc mesma disse, atire a primeira pílula quem nunca fez isso, rsrsrsrsrsrsrs.
    Mas com a saúde, todo cuidado é pouco. Por isso minha gente, não a automedicação.
    Bjos Bruna!!!

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